Quais são os primeiros sinais de câncer nos ossos?

Perguntado por: adantas . Última atualização: 26 de abril de 2023
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Se inicia nas células ósseas e se desenvolve com mais frequência nos ossos das pernas, pelve e braços. Os sintomas do osteossarcoma variam de uma criança para outra, mas geralmente o primeiro indício é dor no osso ou articulação.

Não existe nenhum exame de sangue para detectar câncer no corpo inteiro. O que existe, além do hemograma completo, são exames de sangue específicos, que ajudam no rastreamento de determinados tipos de neoplasias.

A exposição a materiais radioativos (por exemplo o estrôncio) pode causar câncer ósseo, porque ficam depositados nos ossos. Deve-se lembrar que não é qualquer radiação que causa tumores: a radiação não ionizante, como as microondas, campos eletromagnéticos e telefones celulares, não aumenta o risco de tumores ósseos!

Os ossos mais frequentemente acometidos são o fêmur (osso da coxa), a tíbia (osso da perna), o úmero (osso do braço) e os ossos da pelve. A transformação em tumor maligno é rara. O mieloma múltiplo é um câncer primitivo da medula óssea. Pode ser solitário quando acomete apenas um local (plasmocitoma) ou múltiplo.

Dores nos ossos ao caminhar, dificuldade para realizar alguns movimentos e até unhas que se quebram à toa são parte da rotina de muitas pessoas há bastante tempo, sem que elas saibam o motivo. Entre as várias possibilidades, uma das mais prováveis é que esses sejam sinais de alerta para problemas nos ossos.

É o caso do sarcoma ósseo, um tipo de câncer dos ossos. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, semelhante ao SUS brasileiro), o tipo raro de neoplasia pode causar dores nas pernas, atrapalhando a caminhada da pessoa acometida pela doença.

Fadiga, perda de peso, alterações da força muscular, atrofia do membro e dificuldade de andar acompanham o quadro. Quando a dor está associada a sintomas neurológicos como perda do controle bexiga, intestino e déficit motor, uma avaliação mais profunda é necessária.

Protuberância anormal ou inchaço no pescoço, mama, abdome, testículo ou em outro local do corpo. Cansaço inexplicável e perda de energia. Hematomas frequentes. Sangramento anormal.

A boa notícia é que o câncer nos ossos pode ter cura ou pelo menos um tratamento adequado que melhore a qualidade de vida e que prolongue a sobrevida do paciente. É importante que o paciente tenha o maior conhecimento possível sobre sua doença e seu tratamento.

A ressonância magnética é útil para delinear um tumor ósseo. Essa técnica é particularmente útil para visualizar o cérebro, a medula espinhal e os tecidos moles ao redor do tumor, incluindo vasos sanguíneos e nervos próximos.

Não há forma de prevenir o câncer ósseo. Mas, se descoberto rapidamente, as chances de recuperação aumentam muito, contou ao Jornal da USP no Ar a médica oncologista Veridiana Pires de Camargo, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de USP (FMUSP).

A dor do câncer pode ser devida ao tumor primário ou suas metástases, à terapia anticancerosa e aos métodos de investigação. Em alguns pacientes, pode também não estar relacionada à neoplasia.

Os sintomas mais comuns de tumor no quadril são: Dor persistente e progressiva com piora noturna. Aumento de volume local ou presença de nódulo ou “massa” local. Rigidez articular.

Já o tratamento convencional custaria em média R$ 50 mil, além de ser arriscado. Dependendo do caso, é preciso até amputar o membro.

A dor muscular (conhecida como mialgia) geralmente é menos intensa do que a dor óssea, mas pode ser bem desagradável. Por exemplo, um espasmo muscular (uma contração muscular dolorida contínua) na panturrilha é uma dor intensa popularmente conhecida como cãibra.