Quais são os pontos positivos da teoria reformista?

Perguntado por: efelix6 . Última atualização: 1 de março de 2023
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Pontos positivos do Reformismo: A análise minuciosa sobre a sociedade, o que desmistificou a ideia de que o alimento não seria suficiente para a população, mas sim, que a concentração de renda era a mazela social da contemporaneidade.

A modernização da sociedade, por meio de processos como urbanização e industrialização, gerou certo controle populacional. Outro ponto negativo da Teoria Neomalthusiana é a defesa de métodos de controle que muitas vezes ultrapassam a liberdade individual dos indivíduos.

Dentre todas as teorias demográficas a reformista é a que melhor explica os fatores do baixo desenvolvimento econômico nos países e suas relações políticas e sociais.

Pontos negativos do Reformismo: A falta de efetivação dos conhecimentos abordados nessa teoria no dia-a-dia dos indivíduos.

Teoria Reformista (ou Marxista)
Alguns pensadores contrários criticaram a abordagem de “os pobres causam a superpopulação”, e a Teoria Reformista foi uma das principais oposições a isto. Essa teoria tem como principal argumento que a causa da fome e da pobreza é a má distribuição de renda.

O sociólogo, e os demais estudiosos que aderiram ao reformismo, defendiam a necessidade de políticas socioeconômicas que melhorassem a qualidade de vida, como investimentos em educação e saúde. Segundo eles, com a melhor distribuição de renda, as famílias teriam menos filhos.

Reformismo é a crença de que através de mudanças graduais e dentro das instituições existentes pode-se mudar fundamentalmente o sistema econômico e as estruturas políticas da sociedade.

A Teoria Populacional Reformista, ao contrário da Neomalthusiana, afirma que a superpopulação é consequência(e não causa) do subdesenvolvimento. Em países desenvolvidos, onde há melhor qualidade de vida principalmente no contexto econômico sendo assim as famílias não se preocupam demasiadamente em gerar filhos.

A teoria reformista é a principal teoria crítica ao malthusianismo, e defende que o crescimento populacional é consequência do subdesenvolvimento e da pobreza, e não suas causas. As soluções propostas se encontram no campo das políticas públicas para a garantia de melhorias socioeconômicas.

A Teoria Malthusiana indicava a possível formação de uma crise no mercado de commodities, baseado no crescimento populacional. Sendo que, quando foi criada, a teoria defendia que o crescimento da população seria superior à quantidade de alimentos produzidos.

A Teoria Neomalthusiana acredita que o motivo do subdesenvolvimento dos países era o aceleramento do crescimento populacional, e com isso, defendiam o uso de métodos contraceptivos. Já a Teoria Reformista, ao contrário da Neomalthusiana, acredita que a causa do crescimento da população é a miséria.

Os reformistas afirmam que uma população jovem numerosa só se tornou empecilho ao desenvolvimento das atividades econômicas nos países subdesenvolvidos porque não foram realizados investimentos sociais, principalmente em educação e saúde.

Os reformistas foram os principais críticos à Teoria Neomalthusiana. As ideias desses pensadores seguiam caminho oposto às ideias de Malthus. Para os reformistas, o aumento das taxas de natalidade era resultado do subdesenvolvimento, e não a causa.

Segundo a teoria reformista, uma população jovem e numerosa, em virtude de elevadas taxas de natalidade, não é causa,mas consequência do subdesenvolvimento.De todas as a teorias, a reformista é a que melhor retrata os fatores que geram o subdesenvolvimento político, social e econômico.

Conforme os reformistas, os países desenvolvidos são responsáveis pela exploração dos países subdesenvolvidos e propõem reformas socioeconômicas como alternativa para superar os problemas do subdesenvolvimento e, por consequência, ocorreria a redução do crescimento populacional.

A teoria populacional neomalthusiana, ou neomalthusianismo, é uma teoria demográfica contemporânea adaptada da teoria desenvolvida pelo economista inglês Thomas Malthus (1736-1834).

A primeira foi a Teoria Malthusiana, elaborada no final do século XVIII pelo pastor e economista inglês Thomas Malthus, que publicou a obra Ensaios sobre os princípios da população, onde escreve suas concepções acerca do crescimento populacional e suas consequências para o mundo.

A redução das taxas de fecundidade e de mortalidade, acompanhadas pelo aumento da expectativa de vida da população, tiveram como consequência a queda da taxa de crescimento populacional e mudanças na estrutura etária da população brasileira.