Quais são os músculos responsáveis pela deglutição?

Perguntado por: eazambuja . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A fase faríngea da deglutição é involuntária, com contração dos músculos supra - hióideos, faríngeos, laríngeos e linguais, resultando em alongamento da faringe e interrupção da respiração.

A fase faríngea da deglutição é uma fase reflexa involuntária, que conta com uma sequência de movimentos de diversas estruturas, a fim de garantir uma deglutição segura e com proteção de vias aéreas. Quando o bolo alimentar passa pelo arco das fauces, inicia-se a fase faríngea (PANARA et al., 2020).

nervo hipoglosso

O nervo hipoglosso é um nervo motor e controla os músculos da língua que permitem a fala e a deglutição.

A fisiologia da deglutição pode ser dividida em cinco fases: antecipatória, preparatória oral, oral, faríngea e esofágica(2).

Resumos. TEMA: a ausência ou atraso do reflexo da deglutição é considerado um sinal significativo de disfagia. Assim, a terapia tradicionalmente empregada nesses casos consiste em aumentar o input intra-oral por meio de toques gelados (espelho laríngeo 0 ou 00) no terço inferior do arco palatoglosso, porção inferior.

O músculo genioglosso deprime (abaixa) a parte central da língua e faz a protusão da língua para fora da boca. O músculo hioglosso tem como ação deprimir a língua. O músculo estiloglosso retrai a língua e traciona o dorso da mesma para cima.

Esses músculos impulsionam a língua para cima e para baixo, de um lado para o outro e para frente e para trás. Os músculos intrínsecos alteram a forma da língua, permitindo que ela se contorça de várias formas, ajudando na fala, alimentação e deglutição.

2) O Músculo palatoglosso eleva a raiz da língua e aproxima o arco palatoglosso de seu homônimo, fechando e separando, deste modo, a cavidade da boca da parte oral da faringe.

2.2.3 Laringe
Os músculos intrínsecos controlam os movimentos de abertura e fechamento das pregas vocais durante a respiração, fonação e deglutição (JACOBI, LEVY, SILVA, 2004).

Após a mastigação dos alimentos, o que acontece? Depois da mastigação, o alimento chega na raiz da língua e encosta no palato mole. Dessa forma, o palato mole se eleva automaticamente, isolando a nasofaringe, fazendo uma breve inibição da respiração. Esse processo de deglutição ocorre em frações de segundos.

Conhecida cientificamente como disfagia ou deglutição prejudicada, a dificuldade para engolir alimentos pode aparecer como um bloqueio total e doloroso ou como um pequeno desconforto.

Nervo Glossofaríngeo. Esse nervo atua na percepção do gosto no terço posterior da língua, inerva músculos que auxiliam o movimento da faringe e inerva a glândula parótida.

O nervo vago desce na parte posterior da bainha carotídea entre a artéria carótida e a veia jugular interna e dá origem aos ramos faríngeo, laríngeo superior e cardíaco antes de atravessar a abertura torácica superior.

Esse nervo nasce no tronco cerebral, uma região que está localizada mais ou menos atrás das orelhas. A partir dali, desce por cada lado do pescoço, atravessa o tórax e chega até o abdômen. Ou seja: ele conecta o tronco cerebral a quase todos os órgãos essenciais.

Os órgãos envolvidos na deglutição são: cavidade oral (músculos das bochechas, dentes, língua e palato), faringe, esôfago e estômago, que atuaram de forma sequenciada.

4) Deglutição vazia: estimular a deglutição vazia (só de saliva) antes da oferta de alimento, principalmente antes da administração de comprimidos. Pode-se usar uma colher de sobremesa limpa e gelada, ou uma colher melada de algum sabor. O idoso independente fará isso sem ajuda.

A musculatura é constituída de cinco estruturas principais, incluindo o músculo uvular, o tensor do véu palatino, o levantador do véu palatino, o músculo palatofaríngeo e o músculo palatoglosso.

O primeiro exercício é pegar um iogurte, de qualquer consistência, e sugar com um canudinho.

  1. Exercício 1: iogurte no canudinho.
  2. Exercício 2: mordendo a maçã
  3. Exercício 3: mastigando alimentos duros.
  4. Exercício 4: bebendo água.

Conclusão: os estudos com treino de força muscular expiratória, o método Lee Silverman e os exercícios vocais tradicionais demonstraram efeitos positivos no tratamento da disfagia.

Para a disfagia esofágica, o tratamento é focado na origem do problema, o que pode ser feito com a prescrição de medicamentos que atuam na inibição da produção de ácidos para pessoas que apresentam refluxo gastroesofágico, por exemplo.