Quais são os impactos da pandemia na educação redação?

Perguntado por: tevangelista . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Um dos inevitáveis impactos da pandemia na educação foi a desintegração das barreiras físicas para a comunicação. As instituições de ensino puderam lançar cursos voltados a estudantes de todas as partes do mundo, intensificando o tradicional intercâmbio estudantil.

Levantamentos de órgãos importantes como Unesco indicam tendência de pelo menos 40% dos alunos entre 15 e 17 anos de todo o mundo abandonarem a escola. A volta às aulas demanda uma avaliação diagnóstica para saber onde está cada turma e quais alunos vão precisar de atenção especial.

Mais sobre a resposta educacional da UNESCO frente à COVID-19. O fechamento das escolas acarreta altos custos sociais e econômicos para as pessoas nas diferentes comunidades. Seu impacto, porém, é particularmente grave para os meninos e as meninas mais vulneráveis e marginalizados, assim como para suas famílias.

Mais de 5 milhões de crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não tiveram acesso à educação no País em novembro de 2020, segundo o estudo Exclusão Escolar no Brasil, realizado pela Unicef em parceria com o Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária).

Os efeitos da pandemia variam amplamente e incluem desde impactos diretos na economia e empregos até efeitos indiretos de perdas de aprendizagem entre crianças que estão fora da escola. O Brasil está entre os países mais afetados pela pandemia da COVID-19.

Dentre tantos desafios da educação brasileira, listamos os cinco principais:

  • Acesso à escola e o processo de aprendizagem.
  • Modelo distorcido de formação de docentes.
  • Falta de investimentos generalizados e inovação.
  • Desinteresse por parte dos alunos.
  • Participação das famílias na vida escolar.

Educação durante a pandemia passa por processo de adaptação e inovação. As aulas online, em função da pandemia da covid-19, tornaram-se um grande desafio enfrentado pelas autoridades, pais, alunos e professores que, desde março, deixaram de frequentar as atividades presenciais nas escolas de ensino em todo País.

As demandas apresentadas, num primeiro momento, se caracterizaram por estarem associadas, principalmente, a dificuldades para acompanhar as aulas e realizar as atividades online, dificuldade de organização temporal, quadros de ansiedade e de depressão; bem como, dificuldades familiares em função do convívio diário.

O aprendizado depois da pandemia pode exigir uma pausa
E esses transtornos mentais, como são chamados pelos especialistas em saúde, afetam diretamente o processo de ensino e aprendizagem. Por isso, é preciso que gestores e professores estejam atentos aos sinais que os estudantes podem apresentar.

Pesquisa mostra os impactos do primeiro ano de pandemia nos serviços oferecidos pelo SUS. O estudo mostra que a alocação de recursos físicos, humanos e financeiros aumentou desigualdades na saúde.

A educação infantil na pandemia sofreu um forte impacto. Por se tratar de uma fase fundamental para a alfabetização e outras aprendizagens que servirão de base para os anos escolares posteriores, qualquer déficit poderá refletir em evasão escolar e dificuldades de aprendizagem.

O ensino remoto permitiu a continuidade dos estudos na pandemia, porém intensificou as desigualdades no Brasil. São mais de dois anos que o mundo convive com a realidade pandêmica causada pela Covid-19. Nesse período, sofremos impactos significativos e que ainda continuarão a ser sentidos por muito tempo.

Um dos maiores impactos negativos é que não houve avanço dos alunos no processo de alfabetização e letramento e os alunos acabaram chegando estagnados ou defasados na aprendizagem na volta às aulas presenciais hibridas e a causa principal disso foi a falta de acompanhamento dos estudantes por parte de quem ficava em ...

Com o distanciamento social, as adversidades aumentaram: a falta de recursos para ministrar aulas remotas; a sobrecarga de trabalho – pela necessidade de auxiliar alunos nas redes sociais após o fim do expediente; o uso excessivo de telas e, em alguns casos, a dificuldade para utilizar as plataformas digitais.

Pandemia agravou casos de saúde mental entre estudantes, apontam especialistas. Pesquisas recentes mostram que cerca de 80% dos casos de saúde mental entre jovens de 15 a 29 anos no País ficam sem diagnóstico e, portanto, sem tratamento.

Passa a ser o lugar do trabalho, do estudo, do lazer, dos exercícios físicos, do relacionamento social. Por essa razão, o direito a habitação ganha enorme centralidade. 2. As empresas, ONGs e órgãos públicos se reorganizam para manter o home office, ainda que alternadamente, em sistema híbrido.

A pandemia trouxe efeitos devastadores para a população economicamente mais vulnerável, assalariada ou que exercia trabalhos informais, na qual o percentual de negros é expressivo. Nesse sentido, essa população foi duplamente afetada, pela perda da renda e pela impossibilidade de fazer o distanciamento social.

Segundo a Organização, pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença e o termo passa a ser usado quando uma epidemia, surto que afeta uma região, se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.