Quais são os efeitos colaterais do gardenal?

Perguntado por: rsilva6 . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Comum: sonolência (dificuldade em acordar e às vezes, dificuldade para falar); distúrbio cognitivo, comprometimento da memória; Incomum: coordenação anormal e distúrbios do equilíbrio; Rara: distúrbio da atenção; Desconhecida: amnésia, discinesia (movimentos involuntários anormais do corpo).

1 hora após administração por via oral.

Garbital 100mg, caixa com 20 comprimidos.

Anticonvulsivante de escolha para tratamento prolongado

  • Lamotrigina.
  • Levetiracetam.
  • Topiramato.
  • Valproato.
  • Zonisamida.

Os pacientes não podem ingerir frutas ou legumes ricos em amido; pães, massas ou grãos; ou fontes de açúcares simples. A preparação de alimentos deve ser cuidadosa, prestando muita atenção na seleção, pesagem e cozimento de cada refeição ou componente dietético.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA? O fenobarbital, princípio ativo do GARDENAL, é um barbitúrico com propriedades anticonvulsivantes e sedativas, devido à capacidade de elevar o limiar de convulsão (quantidade de estímulos necessários para provocar convulsões), pois age no sistema nervoso central (SNC).

Sintomas Comuns Antes da Convulsão:

  1. Mudanças de consciência, sensoriais, emocionais ou de pensamento: Déjà vu (uma sensação de que uma pessoa, lugar ou coisa é familiar); Odores; Sons; Gostos; ...
  2. Alterações físicas: Tontura; Dor de cabeça; Náuseas ou outras sensações no estômago;

A eficácia do tratamento e a avaliação do ajuste posológico devem ser realizadas somente após 15 dias de tratamento.

Principais efeitos adversos
Sonolência, tontura, ganho de peso e dor de cabeça. Em crianças, pode levar a agressividade, alterações do humor e hiperatividade. Náusea, vômito, constipação, dor de cabeça, tontura, insônia, fadiga, visão dupla, tremor, alterações do ciclo menstrual e alterações na pele.

Pacientes com epilepsia, desde que estejam com os episódios de crises controlados, podem e devem ser inseridos completamente na sociedade e ter uma vida normal, ou seja, devem trabalhar, estudar, praticar esportes, se divertir.

A frequência das convulsões é geralmente controlada por meio de medicamentos. Mas, de acordo com a Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), cerca de 30% dos casos é de difícil controle medicamentoso -- a chamada epilepsia farmacorresistente.

Adotar hábitos mais saudáveis, como a prática de atividade física segura, alimentação saudável, aumento da ingestão de água, aumento das horas de sono e meditação, yoga ou relaxamento, podem ajudar a diminuir o impacto emocional de situações sobre as quais não temos controle.

Então, qual a diferença entre convulsão e epilepsia? A epilepsia é uma doença crônica causada por diversos fatores, enquanto a convulsão, é um tipo intenso de ataque epilético, que não indica que o paciente tenha epilepsia, necessariamente, a não ser que estas convulsões sejam recorrentes.

A epilepsia retratada ao longo da história
Na Bíblia encontramos duas descrições de pessoas com epilepsia. Uma está em Marcos 9:14-29 que nos conta o tratamento de um menino que foi trazido por seu pai a Jesus, passagem imortalizada nos célebres quadros de Rafael e Rubens da Transfiguração de Cristo.