Quais são os dois tipos de morte celular?

Perguntado por: atorres7 . Última atualização: 4 de abril de 2023
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Existem, ainda, dois tipos de morte celular, a apoptose e a necrose, sendo esta sempre um processo patológico.

Segundo ele, há dois grandes fatores que levam as células à morte: os processos de necrose e apoptose. Dentro da necrose, a morte pode ocorrer por anoxia (falta de oxigênio), ausência de nutrição ou por meio de produtos tóxicos. Quando ocorre a necrose, ocorre necessariamente uma inflamação.

A morte celular ocorre após uma lesão celular irreversível, que pode ter diferentes causas, e é importante no estudo do câncer, doenças auto-imunes e neurodegeneração. O processo é caracterizado basicamente pela perda da integridade da membrana plasmática da célula e consequente fragmentação do núcleo celular.

Apoptose, ou morte celular programada, é um processo essencial para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos, sendo importante para eliminar células supérfluas ou defeituosas.

Se a morte celular ocorre em um organismo vivo e é seguida de autólise, o processo recebe nome de NECROSE. Autólise: degradação enzimá6ca dos componentes da célula por enzimas da própria célula liberadas dos lisossomos (pode ser no indivíduo vivo ou morto).

Necrose indica morte celular ou de tecidos no organismo. Sabe-se que o processo de necrose envolve também o processo inflamatório no local. Várias são as causas de necrose, entre elas, diminuição do aporte de sangue ou falta de oxigenação com a presença de toxinas e enzimas que levam à morte celular.

Conheça os Tipos de Necrose

  • Necrose de Coagulação. ...
  • Necrose de Liquefação. ...
  • Necrose Gangrenosa. ...
  • Necrose Caseosa. ...
  • Necrose Gordurosa. ...
  • Necrose Fibrinóide.

Fisiologicamente, esse suicídio celular ocorre no desenvolvimento embrionário, na organogênese, na renovação de células epiteliais e hematopoiéticas, na involução cíclica dos órgãos reprodutivos da mulher, na atrofia induzida pela remoção de fatores de crescimento ou hormônios, na involução de alguns órgãos e ainda na ...

A apoptose, também conhecida como “morte celular programada”, é um processo no qual a célula, quando destinada a ser destruída, ativa enzimas que irão degradar seu DNA e as proteínas nucleares e citoplasmáticas.

Quando esse ciclo de morte das células não ocorre, pode acarretar em patologias pelo excesso ou pela ineficiência de apoptose, como por exemplo, as doenças neurodegenerativas (Alzheimer, Parkinson) e o câncer, respectivamente”, reforça.

Ocorre nas paredes dos vasos e no tecido conjuntivo, devido a substituição da estrutura normal por uma estrutura de massa hialina, acidófila e semelhantes à fibrina.

Lesão celular

  • Danos mitocondriais.
  • Homeostasia anormal do cálcio.
  • Danos no DNA.
  • Danos nas membranas.
  • Stress do retículo endoplasmático (RE)
  • Stress oxidativo.

Um símile da apoptose celular é a queda das folhas das árvores: uma morte fisiológica programada que permite a renovação delas.

Quando uma célula sofre lesões em sua membrana celular, sofre um processo citotóxico e morre. Estas células podem morrer também sem mesmo sofrerem lesões em suas membranas através de um processo de morte programada chamado de apoptose.

Assim, a morte da célula pode ser fisiológica ou patológica. A primeira ocorre em processos como a remodelação de órgãos e a segunda ocorre sob estímulo estressor externo ou interno.

E embora exista uma grande variabilidade nos tipos de câncer, há evidências que essa resistência à morte celular por apoptose é uma das características mais marcantes da maioria dos tumores malignos.

A apoptose é um processo de morte celular programada que usualmente ocorre durante o desenvolvimento, envelhecimento e principalmente como mecanismo de defesa. Em contraste, a autofagia é um processo de autodigestão em que os componentes celulares são degradados de forma a fornecer energia para a célula.

Caracteriza-se por uma série de fenômenos fermentativos anaeróbicos que ocorrem no interior das células do individuo após sua morte, ocorrem independentemente de qualquer ação de outros microrganismos. É o primeiro dos fenômenos cadavéricos.