Quais são os direitos do cadáver?

Perguntado por: imoraes . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
4.1 / 5 8 votos

Como disposto acima o cadáver somente pode ter as seguintes destinações: - inumação, - cremação, - doação de órgãos e posteriormente inumação ou cremação, - doação do corpo para pesquisa ou estudo científico. Qualquer ato contrário fere o princípio da dignidade da pessoa humana e o direito a integridade física.

O cadáver está indubitavelmente compreendido na categoria das coisas, por ser coisa tudo o que carece de personalidade. Respeita-se, entretanto, o corpo inanimado como extensão da personalidade daquele que um dia foi pessoa, o que o faz ser considerado pelo ordenamento jurídico.

LEI N° 8.501, DE 30 DE NOVEMBRO DE 1992
Dispõe sobre a utilização de cadáver não reclamado, para fins de estudos ou pesquisas científica e dá outras providências.

PORQUE COLAM A BOCA DO MORTO? Após o óbito, a boca do cadáver pode permanecer aberta. Com o intuito de restaurar a aparência natural da pessoa em vida, a boca é fechada.

Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.

Esse fato ocorre devido à falta de manutenção das covas ou espaços de sepultamento. Por outro lado, no cemitério vertical esses danos são evitados, pois a decomposição é feita dentro das gavetas com a circulação de oxigênio. Assim, nenhuma substância chega ao meio ambiente.

Quando a peste bubônica assolou a Inglaterra, em 1665, criou-se a regra de enterrar as vítimas a 6 pés de profundidade – ou sete palmos, algo em torno de 1,80 m. Assim, cachorros não conseguiriam acessá-las, nem contaminar mais gente.

Nessas 24 horas, o corpo costuma ser preservado em refrigeradores, dentro do necrotério. Dessa forma, é possível se despedir dos entes queridos com o caixão aberto, durante o enterro.

Direito ao próprio corpo vivo. O princípio geral é de que ninguém pode ser constrangido à invasão de seu corpo contra sua vontade. Diz o artigo 15: Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

O direito ao próprio corpo morto ou direito ao cadáver, inclusive partes destacadas dele, é um autêntico di- reito da personalidade. A autonomia da pessoa sobre o seu pró- prio corpo transcende a vida, podendo dele dispor com efeitos post mortem.

Honra, proveniente do latim honor, indica a própria dignidade de uma pessoa, que vive com honestidade e probidade, pautando seu modo de vida nos ditames da moral.

"Não há regra que possibilite preestabelecer um tempo certo de duração desses exames. Portanto, o tempo utilizado para se chegar ao resultado esperado é apenas aquele estritamente necessário - evitando-se, tanto quanto possível, uma exumação para complementar o exame necroscópico", explica a SSP.

O vilipêndio de cadáveres é considerado crime contra o respeito aos mortos, previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro. O ato de vilipendiar cadáveres ou suas cinzas, pode ser punido entre um a três anos de reclusão e pagamento de multa.

QUEM PODE RETIRAR um corpo:
Cônjuge não-separado. Companheiro (a) Familiares em 2º grau (Irmãos, avós e netos) Familiares em 3º grau (Tios e sobrinhos)

A Organização Mundial de Saúde (OMS) permite que familiares possam ver a pessoa falecida sem tocar ou beijar o corpo e escolher entre enterro e cremação do cadáver.

Olá, sim é plenamente normal que tristeza, desanimo, choro frequente venham a fazer parte de quem está enfrentando fase de luto por perda de pessoa próxima ou ente querido.

Continuar lendo Qual é a flor cadáver?