Quais são os anticoncepcionais mais indicados pelos ginecologistas?

Perguntado por: afernandes4 . Última atualização: 28 de abril de 2023
4.9 / 5 8 votos

Drospirenona: Yasmin, Yaz e Elani ciclo (que é ótimo para prevenir inchaço antes da menstruação) Clormadinona: Belara (que evita problemas de pele associados a anticoncepcionais) Dienogeste: Qlaira (que é ótimo para reduzir o fluxo menstrual)

A escolha do melhor anticoncepcional deve ser feita entre a paciente e seu médico ginecologista. Além de uma análise de indicadores de estilo de vida e do histórico familiar de doenças, pode ser necessário realizar alguns exames laboratoriais para entender melhor o funcionamento do corpo da mulher.

De acordo com o levantamento da Close-Up Retail Market, sobre medicamentos anticoncepcionais mais vendidos, no acumulado do ano (MAT) com base em dezembro de 2020, foi Qlaira, da Bayer, com 3.684.501 unidades de um total de 155.404.456.

A minipílula exerce seu efeito contraceptivo de várias formas. Assim como na pílula de estrogênio e progesterona, a minipílula também age impedindo a ovulação. Porém, esse efeito supressor da ovulação da pílula só de progestina é bem mais fraco que os dos anticoncepcionais tradicionais.

As pílulas simples apresentam em sua composição apenas o hormônio progesterona. Elas costumam agir na parte interna do útero (endométrio) e no muco cervical. Dentre as principais opções de medicamento desse tipo, destacam-se: Norestin.

Bebidas, drogas e anticoncepcionais também podem ter efeitos indesejados. “O consumo de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas também podem comprometer o desempenho da pílula. Mulheres que fazem uso frequente dessas substâncias devem ficar atentas”, alerta a médica.

Minipílula: A minipílula ou pílula sem estrogênio possui somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez. Para essas mulheres, a pílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção.

DIU de cobre e prata: Também tem um formato de T, mas além do cobre, é revestido com prata, que entra como um atenuante, ao reduzir a oxidação causada pelo cobre no organismo e aumentar o efeito contraceptivo. Esse tipo de DIU também diminui os efeitos colaterais em relação ao de cobre ao reduzir o fluxo menstrual.

O que temos de mais recente no Brasil entre os anticoncepcionais femininos é o Slinda, da farmacêutica Exeltis, que foi aprovado pela Anvisa em maio de 2021 e chegou ao mercado no final do ano.

Contraceptivos hormonais combinados
Pesquisas mostram que a pílula combinada, o adesivo e o anel não parecem causar aumento de peso.

O ginecologista deverá fazer uma avaliação sobre seu histórico médico, sua rotina, hábitos de vida e seu objetivo em relação ao uso do contraceptivo para ajudá-la a escolher o melhor método.

Tem alta eficácia contra gravidez
Além disso, aumenta o muco endocervical, evitando que os espermatozoides atinjam as trompas, onde ocorre a fecundação. O anticoncepcional ajuda na prevenção de gravidez indesejada. Mas, para que tudo isso funcione, você deve tomar a pílula adequadamente.

Implante hormonal – índice de falha 0,1%; Anel vaginal – falha de 0,1%; Adesivo anticoncepcional – índice de falha 0,1%; Pílula do dia seguinte – falha entre 5% a 20%.

A forma comercial mais usada é o Mirena (levonorgestrel 52 mg). O DIU hormonal só suprime a menstruação em 20% das pacientes, mas é capaz de reduzir bastante o volume e a frequência menstrual nas restantes. Para saber mais sobre o DIU, leia: DIU de Cobre e DIU Mirena – Anticoncepcional Intrauterino.

De fato, estudos têm mostrado que as injeções anticoncepcionais têm um menor efeito sobre a pressão arterial, hemostasia e coagulação, metabolismo lipídico e função hepática em comparação com as pílulas orais.

“Nesse sentido, as melhores são a ciproterona e a drospirenona”, afirma. Segundo Élvio, existem vários nomes comerciais, o que muda é apenas o laboratório fabricante. Porém, o ginecologista alerta: “essas contêm uma dosagem maior de estradiol 35 mcg, o que pode causar mais efeitos colaterais”.