Quais são os 3 tipos de dislexia?

Perguntado por: isanches5 . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Dislexia é um transtorno genético caracterizado pela dificuldade de aprendizado, sendo que o domínio da linguagem é o principal déficit dessa condição. Ela possui três graus de severidade: dislexia leve, moderada e severa.

Trata-se de um conjunto de sintomas, que resultam em pessoas com dificuldades com habilidades específicas de linguagem, particularmente a leitura. A dislexia é caracterizada por uma dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração.

Características comuns da dislexia incluem dificuldades no reconhecimento preciso e fluente de palavras, na decodificação e na ortografia. Há diferentes graus de dislexia, descritos como leve, moderado e severo.

E é exatamente isso que os especialistas consideram: os disléxicos, que tendem a não ser bons com detalhes, aprendem a se sobressair ao captar facilmente o grande cenário das situações e têm mais facilidade em produzir ideias originais.

Portanto, pessoas com essa condição têm dificuldade para nomear as letras, por exemplo, referindo-se ao b como d ou vice-versa. Além disso, elas podem ter dificuldade para selecionar o fonema apropriado, utilizando um fonema que tem um som similar (Vera / fera; inimigo / iminigo).

Normalmente, quem realiza o diagnóstico de dislexia é um psicólogo clínico, através de testes, observação da criança e conversa com os pais. Como existem diferentes formas de dislexia, como dificuldade de aprendizagem na leitura, linguagem escrita ou matemática, o psicólogo também diagnostica o tipo específico.

É importante trabalhar tanto a parte visual quanto a parte auditiva, porque juntas auxiliam o processo de identificação e sequenciação na leitura e escrita. Afinal, a letra é um símbolo visual de um som e essas atividades ajudam no processo de alfabetização das crianças com dislexia.

Como identificar
“A partir dos 2 anos e meio, as crianças que vão manifestar dislexia têm atraso no desenvolvimento da linguagem. Então demoram mais para falar as primeiras palavras, têm dificuldades em reproduzir alguns sons da língua e em lidar com os sons do idioma”, explica.

Os dois são transtornos de desenvolvimento e são confundidos com frequência. Para deixar claro: o TDAH afeta habilidades de atenção do indivíduo e a dislexia está ligada especificamente às habilidades de linguagem e escrita. Ambos, quando não diagnosticados na infância, podem trazer dificuldades na idade adulta.

Para o diagnóstico é importante a consulta com neuropediatra e fonoaudiólogo, assim como avaliação psicopedagógica, pois normalmente há vários fatores que podem ser confundidos no início do quadro. Não há exames específicos para o diagnóstico além da avaliação clínica cuidadosa.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

Muitos especialistas coincidem em que o primeiro sinal do problema costuma ser a dificuldade na fala. A criança demora mais para começar a falar e desenvolve problemas na percepção fonética, ou seja, começa a pronunciar palavras errado porque não consegue assimilar os sons básicos das sílabas e letras.

Os primeiros sinais de dislexia surgem por volta de 1 a 2 anos, quando as crianças aprendem a pronunciar sons. Aquelas que não falam as primeiras palavras até os 15 meses ou as primeiras frases até os 2 anos têm maior risco de desenvolver dislexia.

As atividades que trabalham a percepção auditiva ajudam os alunos com dislexia a perceber o som e as formas das palavras. Usar a música e as rimas, trabalhando ritmo, concentração, atenção, o som e suas formas, é ótimo para estimular a aprendizagem dos alunos com dislexia.

Disléxicos se atrapalham com as palavras, mas costumam ir bem nos cálculos, por exemplo. O comportamento varia também. Há disléxicos desorganizados e outros metódicos; existem aqueles falantes e outros muito tímidos. A disfunção afeta preponderantemente o sexo masculino: são três meninos para cada menina.

Ressalva, que nosso cérebro não nasceu programado para ler, mas ele desenvolve essa capacidade. Já no disléxico esse processo sofre alterações de caminho, por exemplo, a criança disléxica ela tenta adivinhar as palavras, contudo, é uma criança inteligente, somente ocorre de maneira lenta e com troca de letras.

Dificuldades para acompanhar sequências e listas, realizar cálculos mentais, gerir o tempo, fazer anotações simples, entender instruções, decorar números de telefone, organizar as ideias em um texto e compreender corretamente o que lê, são outros sintomas da dislexia em adolescentes e adultos.

Na dislexia genética existe uma disfunção no cromossomo 6, fazendo com que a criança já nasça com a dislexia, mas não significa que, por ela ser genética, seja hereditária, ou seja, o pai ou a mãe pode ser disléxico mas os filhos não, ou vice-versa.

Deve-se ter a avaliação do Psicopedagogo , de um Fonoaudiólogo e um Psicólogo (avaliação neuropsicológica). De posse dessas 3 avaliações, consultar um médico, Neurologista ou Psiquiatra, que irá fazer sua própria avaliação e juntando-a com as outras 3, poderá então dar o laudo, em sendo esse o caso.

O tratamento para dislexia é feito com a prática de estratégias de aprendizagem que estimulam a leitura, a escrita e a visão e, para isto, é necessário o apoio de toda uma equipe, que contém pedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo e o médico neurologista.

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