Quais são as variações linguísticas do Norte?

Perguntado por: ggomes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Moleque doido, que significa pessoa maluca; Moscô, quer dizer que a pessoa foi pega em flagrante; Égua, usado para indicar espanto ou admiração; Borogodó, quando uma pessoa entende ou é especialista em determinado assunto.

Existem quatro tipos de variantes linguísticas: as variações diatópicas (geográficas), variações diacrônicas (históricas), variações diastráticas (grupos sociais), variações diafásicas (formal x informal). São as variações relacionadas ao espaço geográfico em que estão inseridas.

Os tipos de variação linguística são: geográficas, históricas, sociais e situacionais. Variação regional ou geográfica (diatópica): ocorre entre diferentes locais e regiões, como os diferentes sotaques, dialetos e falares.

1- Moleque doido – Entre as expressões populares mais faladas está a gíria moleque doido, que significa pessoa maluca. 2- Moscô – ou moscar, quer dizer que a pessoa foi pega em flagrante. 3- Ixi – muito usado como exclamação. 4- Égua – é usada para indicar espanto ou admiração.

Tipos de variações linguísticas
Geográficas ou diatópicas: englobam o local em que ocorre a variação. Exemplos: inglês americano e britânico, português brasileiro e de Portugal. Históricas: englobam a transição do idioma com base no contexto histórico. Exemplos: português medieval e português atual.

As variações linguísticas diferenciam-se em quatros grupos: sociais (diastráticas), regionais (diatópicas), históricas (diacrônicas) e estilísticas (diafásicas). Para aqueles que se preparam para o Enem, trata-se de um dos assuntos com maior incidência nas provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.

As variações linguísticas regionais acontecem entre falantes de diferentes estados, cidades, em áreas urbanas ou rurais. Podem ser identificadas em sotaques, dialetos, falares, pronúncias e até mesmo na construção de diferentes palavras para os mesmos conceitos.

Sobre a variação linguista que encontramos na região centro - oeste temos que os goianos falam com os traços muito puxados no r que é normalmente chamado de r caipira, ou linguisticamente falando, o r retroflexo. No que diz respeito aos mato - grossenses temos a forte presença da letra i que não é pronunciado.

  • Variação geográfica ou diatópica. A variação geográfica ou diatópica está relacionada com o local em que é desenvolvida, tal como as variações entre o português do Brasil e de Portugal, chamadas de regionalismo. ...
  • Variação histórica ou diacrônica. ...
  • Variação social ou diastrática. ...
  • Variação situacional ou diafásica.

Podem ser observadas por diferentes palavras para os mesmos conceitos, diferentes sotaques, dialetos e falares, e até mesmo com reduções de palavras ou perdas de fonemas.

Na região Sul, gaúchos e catarinenses foram fortemente influenciados por europeus, principalmente alemães e espanhóis. Aquele “r” acentuado, típico nas falas, é um bom exemplo. Já na região Sudeste, vale citar o jeito caipira na fala do interior de São Paulo, resultado das influências portuguesas dos séculos 16 e 17.

São inúmeras as variações linguísticas, que acompanham costumes e jeitos de cada brasileiro e provam por A + B: a língua é viva. É assim com o Maranhão: quem mora no estado não fala português, fala “maranhês”.

Quando falamos em variação linguística, analisamos os diferentes modos em que é possível expressar-se em uma língua, levando-se em conta a escolha de palavras, a construção do enunciado e até o tom da fala.

Em nenhum: não existe essa de português mais ou menos correto. “Já circulou pelo Brasil o mito de que era no Maranhão”, diz o linguista Marcos Bagno, da Universidade de Brasília. “Mas toda variedade linguística é correta na medida em que satisfaz às necessidades de comunicação da comunidade que a utiliza.”

Zé Ruela é uma gíria para adjetivar uma pessoa passiva, que não consegue pensar numa solução para resolver uma situação difícil.

Garoto jovem do sexo masculino, algo atrevido.

Rio Grande do Norte

  • Bagana: ponta de cigarro ou charuto;
  • Balaio de gato: desordem, confusão ou encrenca;
  • Bexiga taboca: utilizada por alguém que está com muita raiva;
  • Eita píula: usada para demonstrar surpresa;
  • Galado: designa uma pessoa engraçada;
  • Gangueiro: alguém que participa de uma gangue ou que usa calças largas;

A variação linguística é um fenômeno que acontece com a língua e pode ser compreendida por intermédio das variações históricas e regionais. Em um mesmo país, com um único idioma oficial, a língua pode sofrer diversas alterações feitas por seus falantes.

Palavras consideradas variação de linguagem:

  • aipim, macaxeira, mandioca;
  • vina, salsichão, salsicha;
  • penal, estojo;
  • sacolé, geladinho;
  • celular, telemóvel;
  • entre outras.

Algumas características muito fortes nessa fala regionalizada específica do Mato Grosso é que os mato-grossenses não falam chuva e peixe, com esse som de “che” que nós temos, fala-se “tchuva” e “petche”. Também não se fala caju e laranja, com esse som de “gê”, fala-se “cadju” e “larandja”.

A linguagem regional está relacionada com as variações que ocorrem, principalmente na fala, nas mais variadas comunidades linguísticas. O Brasil, por exemplo, apresenta uma imensa variedade de regionalismos na fala dos nativos de cada uma de suas cinco regiões.