Quais são as sequelas da doença do carrapato em cachorro?

Perguntado por: agil . Última atualização: 31 de maio de 2023
4.5 / 5 7 votos

Na fase crônica, os cães podem sofrer com perda de peso, maior facilidade à infecções e apatia. Sintomas como tosses, conjuntivite, hemorragias, uveíte, vômitos, depressão, tremores e problemas de pele podem ser identificados. O abdome do pet também pode ficar bastante sensível e dolorido.

A doença do carrapato em cachorro favorece o surgimento de outras doenças. Conforme a doença do carrapato avança, o corpo enfraquece e outras doenças podem surgir. É comum que o cão doente desenvolva uma insuficiência renal grave. Outro problema frequente é a anemia, consequência da perda de células sanguíneas.

Em situações bem raras, a doença do carrapato pode gerar um quadro clínico conhecido como paralisia do carrapato, porém esse carrapato não existe no Brasil. Essa doença atinge o sistema neurológico e acaba causando paralisia flácida dos quatro membros.

Se o cachorro com doença do carrapato tiver alguma queda de imunidade, os parasitas se manifestam e ele passa para a última fase, a mais perigosa de todas, chamada de crônica: Mucosa da boca e região dos olhos fica pálida. Queda abrupta do número de plaquetas no sangue (no caso da Erliquiose).

A fase crônica da doença do carrapato é caracterizada principalmente por infecções secundárias devido à baixa imunidade do animal. Além disso, a medula óssea é afetada, o que resulta em plaquetas em níveis reduzidos, anemia persistente e imunossupressão.

Ração seca e Ração úmida
É comum que o pet perca o apetite nesse período e por isso temos que fazer o possível para que ele se alimente. Uma ração super premium é uma ótima opção uma vez que além de ser mais palatável, contém os nutrientes necessários para uma boa recuperação.

Por falar em prevenção, embora não exista vacina, há sim cura para a doença do carrapato. Basicamente, quanto mais cedo os sintomas forem observados e o diagnóstico for dado, maiores as chances de cura.

Assim, suplementações à base de ferro, cobre, cobalto, zinco, vitaminas do complexo B como a cianocobalamina (vitamina B12) e ácido fólico, são muito importantes na recuperação destes animais por auxiliarem na eritropoiese ou hematopoiese.

Os cães costumam apresentar melhora clínica entre as primeiras 24 e 72 horas. Alguns casos podem se estender por mais de uma semana. Se o quadro persistir por mais de duas semanas, o diagnóstico deve ser reavaliado.

canis foi eficaz na eliminação da parasitemia não sendo encontrados nos esfregaços sanguíneos após o sétimo dia de tratamento, resultado semelhante ao medicamento do grupo controle positivo.

Nessa situação, pode ser apenas um cansaço, afinal eles não são de ferro. Mas caso ele não demonstre melhora e o quadro de fraqueza nas patas traseiras persista, é importante buscar a ajuda de um veterinário. Apenas um profissional poderá fazer o diagnóstico correto.

Os sintomas têm início de forma repentina, com febre - de moderada a alta-, que dura geralmente de duas a três semanas, acompanhada de dor de cabeça, calafrios, congestão das conjuntivas (olhos vermelhos).

A doença começa de forma repentina com um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, falta de apetite, desânimo.

A doxiciclina deve ser administrada na dose de 100 mg, via oral, a cada 12 horas para adultos e crianças acima de 45 kg. A dose do cloranfenicol é de 1 g a cada 6 horas para adultos, e para crianças, a dose total diária varia de 50 a 75 mg/kg/dia, dividida em 4 tomadas.