Quais são as religiões indígenas brasileira?

Perguntado por: asalazar . Última atualização: 17 de janeiro de 2023
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As religiões dos povos indígenas do Brasil são politeístas, cultivam muitas entidades e não há a adoração a uma única divindade.
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Os Tenetehara distinguem quatro tipos de espíritos:

  • espíritos criadores.
  • espíritos das florestas.
  • espíritos dos mortos.
  • espíritos dos animais.

Ao longo do tempo, com as configurações e a formação dos terreiros de Catimbó, Jurema, Terecô, Xangô, Amolokô, Candomblé, Umbanda e outros, os caboclos se tornaram entidades primordiais nesses cultos, chegando é se tornar quase impossível a distinção entre o que é africano e o que é indígena nesse culto aos caboclos.

Os indígenas praticam vários rituais, cujas celebrações evocam períodos da caça, colheita, pesca etc., rito de cura do corpo, proteção contra maus espíritos e a busca pela ordem e movimento são elementos constitutivos dos rituais.

A característica comum dos povos indígenas brasileiros no que tange à religião é o xamanismo. É o xamã o responsável pela condução dos rituais. Entre os povos tupi-guarani, o xamã é denominado pajé, a pessoa que lida com as conexões entre seres vivos, a natureza, humanos vivos e mortos.

Pajé é uma palavra de origem tupi-guarani utilizada para denominar a figura do conselheiro, curandeiro, feiticeiro e intermediário espiritual de uma comunidade indígena. O pajé é considerado uma das figuras mais importantes dentro das tribos indígenas brasileiras.

Os Amji kins envolvem cantos, danças, brincadeiras, troca de alimentos, corrida de tora, rituais de “passagem”, seja de idade ou final de luto. As festas ritualísticas não são exclusividade Krahô. Ao contrário, fazem parte da tradição dos nossos povos ancestrais, e são mantidas como forte expressão cultural.

Existem hoje 305 etnias e 274 línguas indígenas. A maioria dos indígenas brasileiros não falam a língua indígena (57%). Já a maioria deles fala a língua portuguesa (77%).

Por último, a matriz oriental, traz muitas religiões, mas a mais conhecida é o Budismo, sendo compreendidos também os Hare Krishna, Seicho-no-iê, Messiânica, e filosofias como o Taoísmo, Confucionismo, e o Xintoísmo.

É bem verdade que o campo religioso brasileiro é dominado pela matriz do cristianismo, uma vez que notamos que catolicismo e protestantismo abarcam 90% dos brasileiros afiliados a alguma religião em nosso país.

A cultura indígena possui importância fundamental na construção da identidade nacional brasileira. Ela está presente em elementos da dança, festas populares, culinária e, principalmente, na língua portuguesa falada no Brasil, que é fruto do processo de aculturação entre povos indígenas, negros e europeus.

Resposta. Há muitas coisas sagrados para os povos indígenas, a terra em que nascem e enterram seus mortos; os espiritos dos que se foram as forças da natureza comandadas por espiritos e deuses; os ritos que praticavam em danças e cantos.

A cultura tupi-guarani é formada pelas contribuições dos povos indígenas que falam essa língua. Isso se deve ao fato de que o termo tupi-guarani não designa uma nação específica. Pelo contrário, trata-se de uma expressão genérica que contempla um variado grupo de línguas indígenas encontradas na América do Sul.

O deus supremo dos tupi-guarani, no entanto, é Nhanderuvuçú(alma velha, na língua tupi), também conhecido por Nhamandú.

No Brasil, os guaranis vivem nos estados brasileiros do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Pará, Santa Catarina e Tocantins.

Cacique Raoni, como é conhecido, talvez seja o líder indígena mais famoso do país. Nascido em 1930, no Mato Grosso, ele pertence ao povo Kayapó.

Caboclo, dentro da umbanda, corresponde a um espírito desencarnado de um índio, que se manifesta através de uma pessoa capaz de senti-lo, o chamado "médium".

A maioria da aldeia é crente”, resumiu o líder indígena. Antes adeptos da cultura em que o Deus era a natureza, os índios da aldeia Kumenê passaram a acreditar em Jesus Cristo.

Os rituais indígenas são uma celebração das diferenças. Em primeiro lugar, das diferenças entre os seres que habitam o cosmos.