Quais são as reações mais comuns que a pessoa sente no luto?

Perguntado por: acustodio5 . Última atualização: 7 de maio de 2023
4.8 / 5 20 votos

O luto se manifesta por meio de uma série de reações que envolvem respostas emocionais (sentimentos de tristeza, culpa, raiva, autocensura, ansiedade, saudade), cognitivas (pensamentos de descrença, confusão, preocupação) e comportamentais (distúrbios do sono, do apetite, isolamento social, agitação, choro, evitação de ...

Sentimentos de raiva, angústia, desespero, medo, culpa e frustração se manifestam constantemente. Este turbilhão domina a mente da pessoa enlutada, fazendo-a ter condutas ríspidas e desagradáveis. Quando alguém tenta trazê-la para realidade, ela reage com agressividade, ainda incapaz de aceitar a perda.

Os cinco estágios do luto descritos por ela:

  • Primeiro estágio: negação e isolamento. ...
  • Segundo estágio: raiva. ...
  • Terceiro estágio: barganha. ...
  • Quarto estágio: depressão. ...
  • Quinto estágio: aceitação.

Assim como são as emoções, com cada um sentindo-as de uma maneira, o luto é a mesma coisa. Cada pessoa tem a sua própria experiência, forma de sentir aquilo e passar pelo luto, pela interferência da sua personalidade e vivência.

Em geral, a fase mais difícil do luto é aquela em que a pessoa se sente mais vulnerável, isolada e desamparada. É importante lembrar que cada fase do luto é importante e faz parte do processo de cura, e que é normal experimentar uma ampla gama de emoções durante o período de luto.

dois anos

Quando se trata de perdas mais graves, como a morte de um filho, uma migração forçada ou até uma amputação, a sensação é mais intensa e demorada. Um período de três meses a um ano é a media de duração do luto, mas pode chegar a até dois anos.

5 comportamentos que ajudam a lidar com o processo de luto

  1. Acolha suas emoções e as observe. ...
  2. Fortaleça o contato com as pessoas significativas, construindo uma rede de apoio. ...
  3. Estabeleça novas rotinas, no seu tempo. ...
  4. Cuide da saúde física, mental e espiritual. ...
  5. Busque ajuda.

1- Isaías 57:2. “Aqueles que andam retamente entrarão na paz; acharão descanso na morte.” Esse primeiro versículo traduz o vínculo entre morte e bíblia no sentido de salvação.

“O trauma emocional do luto resulta em mudanças profundas na função cerebral devido ao estresse repetitivo da resposta de luta ou fuga e neuroplasticidade, que é a remodelação do cérebro em resposta à experiência e mudanças em nosso ambiente”, explicou Dra. Lisa M. Shulman, neurologista, em entrevista à Live Science.

Pouco mais de 40% relatam memórias detalhadas, como ver plantas ou pessoas ou sentir um medo intenso. Cerca de 9% relatou fenômenos compatíveis com experiências de quase morte.

Perder uma pessoa de nosso vínculo por rompimento ou morte pode gerar um estado mental de tristeza, desânimo, falta de interesse pelo mundo, um enorme sofrimento. Isso é luto”, explica Guilherme Gregório, psiquiatra, supervisor médico em Saúde Mental do Programa de Atenção Integral à Saúde, PAIS, da SPDM.

O transtorno de luto prolongado é um distúrbio no qual há uma resposta persistente e generalizada caracterizada por saudade ou preocupação persistente após uma perda Ao mesmo tempo, há uma intensa dor emocional que envolve sentimentos diversos como tristeza, culpa, raiva e negação.

A raiva no processo de luto pode também se traduzir em doenças psicossomáticas. Assim, a raiva pode estar sendo deslocada e as reações mais comuns são: uma dor de estômago, cansaço físico e mental, cefaleias, insônia e uma maior tendência a ter infecções.

Viver o luto é essencial. Não esconda-o ou evite falar quando precisar. Escolha pessoas em quem confia para desabafar, chore toda vez que sentir vontade e, principalmente, não tente ignorar essa fase da vida. Ela é necessária para entender melhor a si mesmo e o complexo sentimento que a partida do sol traz.

Encará-lo é o primeiro passo. Reforçamos o que já foi dito em outro parágrafo: não é possível superar a dor ou um trauma sem encará-lo e, de certa forma, “fazer as pazes” com ele. Quando a perda foi repentina e a pessoa está muito abalada, é mais do que recomendado que ela busque ajuda psiquiátrica e psicológica.

Aos poucos, a negação dá lugar à raiva, segundo o modelo de Kübler-Ross. Nessa fase, existe o protesto contra a perda. A pessoa ainda não está preparada para deixar a razão do afeto, então ela briga com os médicos, com Deus, com tudo e todos à sua volta na tentativa de cessar a dor.

No entanto, em algumas situações mais graves, pode ser que ele se transforme em depressão. Psicólogos afirmam que, quando há desinteresse pela própria vida, desistências do projeto, abandono da saúde e cuidados pessoais por uma duração de mais de seis meses, é importante buscar ajuda profissional.

Por isso, tem que dar a si próprio tempo e permissão para viver o luto. É importante que recorra à ajuda de um profissional de saúde, psicólogo e/ou psiquiatra, mesmo que viva um luto normal, de modo a que consiga ultrapassar essa situação difícil e dolorosa. Só assim conseguirá seguir em frente e avançar na sua vida.