Quais são as principais disparidades socioeconômicas entre as regiões do Brasil?

Perguntado por: dteixeira . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Em relação à renda per capita (média da renda por habitante em um ano), é nítida a disparidade entre as regiões brasileiras: Região Sudeste – 15.534,00 dólares por ano. Região Centro-oeste 15.249,00 dólares por ano. Região Sul – 13.360,00 dólares por ano.

No cenário brasileiro, as regiões que apresentam as maiores taxas de desigualdade são as seguintes: sudeste e nordeste. A título de exemplificação, pode-se compreender que o sudeste é o local no qual há maior concentração de renda e consequentemente, maiores entraves sociais.

O Brasil é um país que apresenta em seu território grandes disparidades socioeconômicas. Algumas áreas são mais privilegiadas por aspectos naturais e por políticas de investimento em infraestrutura, fatos que promovem um processo industrial mais avançado em determinadas regiões.

Aspectos como racismo estrutural, discriminação de gênero, alta tributação de impostos e o desequilíbrio da estrutura social só agravam a desigualdade brasileira.

Desigualdade social: o que é, tipos, causas e consequências!

  • Desigualdade de gênero.
  • Desigualdade racial.
  • Desigualdade econômica.
  • Desigualdade regional.

As desigualdades regionais referem-se às desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades. As desigualdades no Brasil não ocorrem somente dentro das cidades, mas também entre as regiões do país.

A desigualdade econômica pode ser causa ou consequência de outras disparidades — a social e a política, por exemplo. Elas são evidenciadas a partir do lugar onde o indivíduo nasceu, seu gênero e até os pais que possui. Todas as formas de desigualdade estão intimamente relacionadas e se auto perpetuam.

A desigualdade leva ao aumento da pobreza, da má qualidade da alimentação e à fome. Com isso, também há más condições de moradia, falta de saneamento básico, saúde precária, alta taxa de mortalidade infantil, violência e desemprego. Concomitante a todos esses fatores, há estresse e outros problemas psicológicos.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

A densidade demográfica da região Norte é bem menor que a da região Nordeste. Então, acaba que há uma concentração maior de pobres no Nordeste", explana o professor.

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

Principais causas da desigualdade social no Brasil
Entre as principais causas dessa desigualdade social no Brasil, estão: concentração de dinheiro e poder, poucas oportunidades de trabalho, má administração dos recursos públicos, pouco investimento em programas culturais e de assistência, baixa remuneração.

Além disso, o Gini potiguar foi superior ao índice nacional (0,544). Em 2021, outros cinco estados também atingiram seu próprio recorde de desigualdade: Roraima (0,596); Paraíba (0,562); Pernambuco (0,579); Rio de Janeiro (0,565); e Mato Grosso do Sul (0,496).

Duas das principais consequências da desigualdade social no Brasil são a pobreza e a miséria. Em novembro de 2020, o IBGE divulgou que quase 52 milhões de brasileiros vivem na pobreza, e a desigualdade social tem total relação com essa realidade.

A desigualdade social no Brasil
Os dados mostram que o rendimento mensal dos 1% mais ricos do país é quase 34 vezes maior do que o rendimento da metade mais pobre da população. Ainda, o estudo mostrou que a renda dos 5% mais pobres caiu em 3%, enquanto a renda dos 1% mais ricos aumentou em 8%.

falta de acesso à educação. os baixos salários. a política fiscal injusta (carga tributária regressiva, cobra um percentual maior da população pobre) dificuldade de acesso aos serviços básicos (saúde, transporte, habitação, saneamento básico e de segurança alimentar, por exemplo).

A desigualdade social é a diferença existente entre as classes sociais ou castas dominantes e as classes sociais ou castas dominadas. Ao longo dos tempos, os sistemas econômicos e políticos das cidades foram criando mecanismos de distinção entre as pessoas.