Quais são as principais causas de quedas em idosos?

Perguntado por: dmendes5 . Última atualização: 25 de abril de 2023
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– móveis: disposição inadequada atrapalha a locomoção e quando instáveis não servem como apoio; – espaço: oferecem risco os objetos escorregadios espalhados pela casa; – cores: ambiente muito escuro aumenta a chance de quedas.

As quedas podem ser causadas por problemas físicos que comprometem a mobilidade ou o equilíbrio, perigos no entorno, ou situações potencialmente perigosas. A maior parte das quedas ocorre quando várias causas interagem. Por exemplo, pessoas com doença de Parkinson.

Consequências de queda em idosos
As quedas de própria altura são a principal causa de morte acidental em pessoas com idade acima de 65 anos. Além de fatais, esses acidentes podem também gerar outras consequências, como: Escoriações e lesões; Fraturas no fêmur proximal (região do quadril);

Utilize um sofá/poltrona com altura adequada e que não afunde. Utilize o apoio de braços para ajudar a se sentar e levantar. + + + + + 1 + Instale um interruptor de luz próximo a sua cama. Se preferir, utilize um abajur ou lanterna para você se locomover com segurança.

Conclusão: os instrumentos mais usados para a avaliação do risco de queda nos idosos institucionalizados são o Timed Up and Go Test e o Performance-Oriented Mobility Assessment, em associação com a pergunta “Caiu nos últimos 12 meses?” Descritores: Acidentes por Quedas.

Doenças como labirintite, enxaqueca, anemia, hipoglicemia ou problemas na pressão arterial podem causar esses sintomas. A tontura pode ser definida como vertigem – quando tudo parece estar girando –, sensação de desmaio ou perda de equilíbrio.

Muitas pessoas experimentam problemas com o seu senso de equilíbrio à medida que envelhecem. Problemas de equilíbrio e tonturas também podem ser um efeito colateral de certos medicamentos. Além disso, problemas nos sistemas visual, esquelético, nervoso ou circulatório podem originar alterações de postura e equilíbrio.

Algumas medidas podem ajudar a preveni-lo, incluindo:

  1. Reduzir o stress.
  2. Manter a hidratação reforçando o consumo de água.
  3. Reduzir a ingestão de álcool e tabaco.
  4. Dormir sono reparador.
  5. Treinar exercícios de posicionamento correto do pescoço e da cabeça.
  6. Ponderar psicoterapia e acupuntura.

Identificar o paciente com o risco para quedas utilizando sinalização visual à beira do leito, a fim de alertar toda equipe de cuidado. A identificação deverá ser realizada na ficha de identificação padronizada na instituição (figura 1), conforme protocolo (PRT) institucional “Identificação do Cliente”, 2020.

Quando ocorre rarefação dos fios, ou seja, o couro cabeludo começa a ficar visível e também quando a queda é tão intensa a ponto de visualizarmos cabelo já no travesseiro pela manhã, são considerados sinais para uma investigação com um profissional da área.

Se a queda não for considerada grave, faça-o ficar sentado por algum tempo até se recuperar do trauma. No dia seguinte pergunte como ele está se sentindo e observe se o local afetado possui hematomas. Caso a dor persista ou tenha aumentado, o ideal é levá-lo até o hospital para realizar uma radiografia.

O primeiro passo ao ver um idoso caindo ou encontrá-lo após a queda é verificar se ele está consciente. Espere pela resposta dele e pergunte o que está sentindo ou se tem dor em alguma parte do corpo. Veja se ele possui machucados, sangramentos ou fraturas. Evite movimentar o idoso.

Assim, idosos que apresentam comportamentos de risco de quedas – como por exemplo, subir na cadeira para trocar lâmpada – estão mais susceptíveis a sofrer quedas e lesões decorrentes da mesma. Outros comportamentos de risco incluem a utilização de múltiplos medicamentos, consumo de álcool e o sedentarismo.

Algumas categorias de fármacos (p. ex., analgésicos, anticoagulantes, anti-hipertensivos, fármacos antiparkinsonianos, diuréticos, hipoglicemiantes e psicoativos) impõem risco especial aos idosos.

O que é a sarcopenia? Trata-se de uma alteração da musculatura esquelética caracterizada pela redução da força e da massa muscular secundária ao envelhecimento, podendo comprometer o desempenho físico do indivíduo.

Sistema vestibular: Órgãos do equilíbrio localizados na orelha interna avisam o cérebro sobre movimentos e sobre a posição da sua cabeça. Existe 3 “anéis” (canais semi-circulares) em cada orelha, e estes canais sentem quando você movimenta sua cabeça e lhe ajudam a enxergar claramente durante estes movimentos.

“Nada mais é do que uma resposta do cérebro a uma postura inadequada, como sentar-se sobre as pernas, deitar-se sobre os braços, ou mesmo permanecer na mesma posição durante muito tempo”, explica o neurologista Santino Lacanna, pesquisador da Unifesp.

A abordagem da tontura em idosos é desafiadora, pois é frequentemente atribuída a múltiplos problemas, incluindo vertigem, doença cerebrovascular, problemas cervicais, falta de condição física e medicações. A dificuldade visual por catarata e outros problemas é comum em idosos e exacerba a incapacidade da tontura.