Quais são as palavras que mudaram com a nova ortografia?

Perguntado por: ualbuquerque . Última atualização: 17 de maio de 2023
4.5 / 5 8 votos

Vocabulário de Mudança

Ortografia Antiga (1945)Ortografia Antiga (1943)Ortografia Nova
actoatoato
actómetroactômetroactómetro, actômetro
actoratorator
actor-encenadorator-encenadorator-encenador

Alguns exemplos são as palavras fruto (em vez de fructo), sinal (signal), sábado (sabbado), tesouro (thesouro) idade (edade), igreja (egreja), máquina (machina), filosofia (philosofia), manhã (manhan) e química (chimica).

Perdem o acento agudo somente as palavras paroxítonas: ideia, epopeia, assembleia, jiboia, boia, eu apoio, ele apoia, esferoide, heroico... O que não mudou? O acento agudo permanece nas palavras oxítonas: dói, mói, rói, herói, anéis, papéis, pastéis, céu, réu, troféu, chapéus...

As palavras compostas por justaposição que tenham perdido a noção de composição não são mais grafadas com hífen. Exemplo: girassol; paraquedas; mandachuva e passatempo.

Para acabar de vez com esse questionamento, o GUIA DO ESTUDANTE responde: “guarda-chuva” se escreve assim, com hífen! Explicamos o porquê. Guarda-chuva é uma palavra composta por justaposição, ou seja, pela junção de duas ou mais palavras sem que ocorra variação sonora ou ortográfica.

Pela mesma regra, palavras como anti-inflamatório, micro-ônibus, micro-organismo, que antes do Acordo Ortográfico não levavam hífen, atualmente devem ser hifenizadas.

- Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas. - Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. - O (i) ou (u) tônicos dos hiatos, não antecedidos de ditongos também continuarão acentuados.

No novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa, o acento não é mais empregado em palavra paroxítonas com i e u depois de ditongo. Já palavras paroxítonas com ditongo aberto ei e oi, o acento passa a ser empregado. Continuam com acentos as palavras oxítonas com ditongo aberto eu, ei e ou.

Já se escreveu «mãy» (e não só). Dizemos «mãe», mas também «mamã», «mãezinha» e todas as outras formas que multiplicam o carinho e o amor pela mãe. A mesma palavra, quando se ouve na boca dum filho a chamar a mãe ao longe, transforma-se noutra coisa: numa «mã-iiiiihn».

Só em maio de 2008 que o governo português ratificou o acordo para, enfim, unificar a ortografia entre todos os países de língua portuguesa. No Brasil, o novo acordo ortográfico é o único formato reconhecido da língua desde janeiro de 2016, embora estivesse em vigor desde meados de 2008.

Com as regras do novo Acordo Ortográfico, não são mais acentuados: Os ditongos abertos ei, oi, nas paroxítonas: ideia, plateia, Coreia, boia, heroico, paranoia, asteroide. Os senadores elogiaram a participação da presidente na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

A forma correta de escrita da palavra é voo, sem acento circunflexo. A palavra vôo passou a estar errada desde a entrada em vigor do atual Acordo Ortográfico, em janeiro de 2009. A eliminação do acento circunflexo ocorreu tanto no substantivo (o voo) como na forma verbal do verbo voar (eu voo).

Higiene (e não higiêne)
O erro na acentuação da palavra higiene ocorre porque erradamente é estabelecido um paralelismo com a palavra higiênico. A palavra higiene, contudo, contrariamente à palavra higiênico, é uma palavra paroxítona. Sendo formada por um hiato, tem a vogal e como sílaba tônica: hi-gi-E-ne.

Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.