Quais são as malandras?

Perguntado por: rmendes . Última atualização: 14 de janeiro de 2023
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As malandras surgiram a partir dos anos 50, com o surgimentos de uma entidade, que ninguém conhecia, chamada Maria Navalha, Dona Navalha surgiu num terreiro de Umbanda Omolocô (Umbanda traçada com Candomblé - Independente da Nação sendo ela, Ketu, Djeje Mahin, Angola) e como até hoje, os Malandros infelizmente são ...

Contam as histórias que Rosa da Lapa foi uma das primeiras Malandras da Umbanda. Desencarnou ainda jovem, despertava o olhar de homens e mulheres, por onde quer que passasse e veio a falecer pela inveja e cobiça das pessoas que a cercavam.

Há vários nomes conhecidos dos malandros na umbanda, como Zé Malandro, Zé do Coco, Zé da Luz, Zé de Légua, Zé Moreno, Zé Pereira, Zé Pretinho, Malandrinho, Camisa Listrada.

Foi onde nasceu e cresceu uma mestiça de nome Maria. Linda, alta, forte, dona de um olhar magnético que chamava a atenção. Os sofrimentos da infância deram-lhe uma personalidade determinada e valentia. Aprendeu a se virar sozinha, pois desde cedo perdeu os pais e foi morar na rua.

Maria Navalha é o nome adotado por muitos espíritos de apresentação feminina que trabalha de forma independente. Esses espíritos trabalham como Pombas-Giras, principalmente, com a falange de Maria Padilha ou na linha dos Malandros.

O que mais incomodava era os homens que o rodeavam, Maria sempre alertava José que muitos que sentavam na mesa com ele pra jogar carteado eram lobos em pele de cordeiro. E assim aconteceu, Zé foi enganado por um dos que diziam ser seu parceiro e acabou por falecer.

As malandras surgiram a partir dos anos 50, com o surgimentos de uma entidade, que ninguém conhecia, chamada Maria Navalha, Dona Navalha surgiu num terreiro de Umbanda Omolocô (Umbanda traçada com Candomblé - Independente da Nação sendo ela, Ketu, Djeje Mahin, Angola) e como até hoje, os Malandros infelizmente são ...

Por conta de sua história de vida, a pombagira protege aqueles que sofrem no relacionamento amoroso. Mas não faz amarrações: apenas orienta mulheres e homens apaixonados e ajuda a desmanchar feitiços.

Senhora da boêmia, que levanta a todos que a procuram, pois é uma mulher guerreira, de muita fibra e que nunca se deixou abater pelas dificuldades. A Malandra do Cabaré gosta de trabalhar com seu baralho, gosta de cravos vermelhos e brancos e tem admiração pelas rosas vermelhas.

As oferendas para os Malandros variam entre sardinhas fritas, farofa de carne seca, petiscos, churrasco, camarões, cravos para os homens e rosas para as entidades femininas.

Os malandros atuam na vibração da força de Ogum – pois são entidades da estrada – e também aparecem sob a regência de Exú na esquerda – como o famoso Zé Pilintra. Eles ainda podem se apresentar na cura, regidos por Oxalá, onde aparecem sem chapéu e com fitinha branca.

Na umbanda, Seu Zé Pilintra vem na linha das almas ou dos baianos e se manifesta como os pretos-velhos, de traje branco simples e chapéu de palha, mas não dispensa o lenço vermelho.

Malandros, também chamados Pernambucanos, são uma linha de trabalho de entidades de Umbanda, cujo maior representante é Zé Pelintra.

Malandra Maria Navalha leve as minhas dores na aba do seu chapéu, me livrando das tristezas, mágoas e conflitos, desata os nós da minha vida. Com a força de Oya, Maria Navalha me conceda proteção, hoje, agora e sempre.

Num entardecer de inverno, ele esperou pela Cigana na porta do puteiro e, na penumbra, lhe deu sete facadas. Assustado, olhou o corpo ensangüentado da morta estirado no chão e reconheceu, no piscar do néon do cabaré, o rosto desvelado de Elisa. Um enfarto o matou ali mesmo.

“Mulher de malandro tem nome / e se conhece pela saia / vara curta e onça brava / ela é Maria Navalha”, diz o ponto, mostrando que quando é a mulher quem toma para si e empunha a navalha (pois é ela a dona deste objeto de corte e transição), ela se torna os dois lados da relação, é ela a vara que cutuca a onça e a onça ...