Quais são as ideias inatas?

Perguntado por: acunha2 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Assim, existem as ideias inatas que são aquelas com as quais nascemos e não o produto da experiência adquirida. Para ele, o ser humano teria à partida ideias gerais, como a de Deus, a de liberdade, de imortalidade, etc.

Inatismo é uma ideologia filosófica que acredita ser o conhecimento de um indivíduo uma característica inata, ou seja, que nasce com ele. Nesta teoria, a ideia do conhecimento desenvolvido a partir das aprendizagens e experiências individuais de cada pessoa é desacreditado.

Ideias inatas são uma hipótese filosófica, parte do tema maior da epistemologia, que ajudam a explicar como compreendemos a realidade. A ideia, que tem defensores e críticos, afirma que algumas coisas não seriam aprendidas por meio da experiência e nem da educação, mas sim já nasceriam conosco.

Filósofos como Platão (428/27-347 a.C.), Santo Agostinho (354-430), e Descartes (1596-1650) acreditavam na doutrina das ideias inatas, ou inatismo, que sustenta que o homem nasce com determinadas crenças verdadeiras.

Para os racionalistas, todas as ideias que temos têm origem na pura racionalidade, o que impõe também uma concepção inatista, isto é, de que as ideias têm origens inatas no ser humano, nascendo conosco em nosso intelecto e sendo usadas e descobertas pelas pessoas que fazem melhor uso da razão.

Assim, existem as ideias inatas que são aquelas com as quais nascemos e não o produto da experiência adquirida. Para ele, o ser humano teria à partida ideias gerais, como a de Deus, a de liberdade, de imortalidade, etc.

Adventícias, representadas pelas ideias que abrolham por meio de informações obtidas pelos nossos sentidos; Factícias, ideias que têm origem na nossa imaginação; Inatas, que não dependem da experiência e estão na nossa mente ao nascermos.

Significado de Inato
[Por Extensão] Para a Filosofia Moderna, diz-se daquilo cuja origem e/ou derivação se baseia no que está inerente à mente e/ou ao desenvolvimento da inteligência (entendimento), ao invés de ser construído a partir da experiência (prática).

A ideia de infinito é uma ideia inata, pois não temos nenhuma experiência sensorial da infinitude.

Descartes distingue três tipos de ideias: inatas, adventícias e factícias.

Quando se diz que alguém possui “condições inatas”, significa que essa mesma pessoa nasceu com capacidades para desempenhar determinada atividade, por exemplo. O melhor jeito de compreender a diferença entre estes termos é associar nato a “nascer”, e inato a “nascer com”.

Idéias adventícias (isto é, vindas de fora) ou empíricas: são aquelas que se originam de nossas sensações, percepções, lembranças; são as idéias que nos vêm por termos tido a experiência sensorial ou sensível das coisas a que se referem. Por exemplo, a idéia de árvore, de pássaro, de instrumentos musicais, etc.

Locke defendia a liberdade intelectual e a tolerância. Foi precursor de muitas ideias liberais, que só floresceram durante o iluminismo francês no século XVII. Locke criticou a teoria de direito divino dos reis, formulada pelo filósofo Thomas Hobbes. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na população.

A principal ideia de John Locke era a defesa da liberdade intelectual e da tolerância. Ele foi o precursor de ideias liberais que foram florescer no iluminismo francês no séc XVIII. Locke foi crítico da teoria do direito divino dos reis que Hobbes defendia.

Foi nesse período que surgiram filósofos como René Descartes (1596 – 1650), Espinoza (1632 – 1677) e Leibniz (1646 – 1717), os três principais pensadores racionalistas modernos.

Os princípios chaves do Racionalismo são a dedução, a razão e o conhecimento inato. Já os empiristas defendem que a experiência, e não a lógica, é a única fonte que gera o conhecimento humano, assim como a experimentação que também faz parte da formação do ser humano.

As ideias inatas existem no espírito humano, são anteriores ao nascimento e coordenam, assim, o modo como o homem conhece. Mas para o filósofo empirista, o saber humano é determinado pelas impressões vindas da sensação, não de um fundamento inteligível inato.