Quais são as duas proteínas que regulam a contração muscular?

Perguntado por: aporto . Última atualização: 1 de maio de 2023
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No músculo estriado esquelético, a contração se dá pela interação entre os dois filamentos de proteínas nos sarcômeros (actina e a miosina). A cabeça da miosina empurra os filamentos de actina, gerando a contração muscular.

No citoplasma da célula muscular, há proteínas que são essenciais à contração muscular, como você já deve ter ouvido falar em actina, miosina, troponina e tropomiosina. Essas proteínas interagem entre si e com o cálcio, e, assim, promovem a contração. As proteínas citadas acima estão dispostas em filamentos.

O sistema muscular é formado por músculos, estruturas compostas por tecidos musculares. A principal característica desses tecidos é a capacidade de contração, que pode ser voluntária ou involuntária dependendo do tipo em questão.

O conceito atual de miosina é o de uma proteína capaz de promover a hidrólise de ATP, executar movimento de vesículas ou outro tipo de carga em filamentos fixos de actina ou provocar a translocação de filamentos de actina.

A substância contrátil do músculo é representada pela actomiosina e a energia para a contração é fornecida pelo ATP (ácido adenosintrifosfórico), substância dotada de radicais fosfóricos ricos em energia e que produzem, ao se libertarem, cerca de 10.000 cal.

Proteínas que participam de processos de contração. Incluem as PROTEÍNAS MUSCULARES bem como aquelas encontradas em outras células e tecidos. No último caso, elas participam de eventos contráteis localizados no citoplasma, na atividade móbil e no fenômeno de agregação celular.

As fibras musculares esqueléticas possuem um padrão de estriações transversais, conseguidas graças à alternância de faixas claras e escuras. Aquelas são formadas por filamentos finos (actina), enquanto estas são formadas tanto por filamentos finos quanto por filamentos grossos (miosina).

Conforme LIPERT (1996), há três tipos de contração muscular: contração isométrica, isotônica e isocinética. macroscópica no ângulo da articulação, a contração é dita isométrica. As contrações isométricas são muitas vezes chamadas de contrações estáticas ou de sustentação, normalmente utilizada na manutenção da postura.

O que é actina? As actinas são as principais proteínas que compõem os filamentos que formam o citoesqueleto das células eucariontes e os filamentos finos das células musculares. Sua principal função é garantir a estabilidade do corpo celular, o que torna a célula mais resistente.

São provocados pelo estresse emocional e físico, má qualidade do sono, desidratação, estiramento de músculos e ligamentos, sobrecarga muscular, atividade física além do limite, fratura óssea, torção ou contusão, gravidez, abuso do álcool e excesso de cálcio, magnésio, sódio e potássio.

Assim, podemos imaginar a troponina como prolongações na actina. Então, isso determina onde a tropomiosina está. Assim, quando um músculo não está contraindo, desliga a tropomiosina, que bloqueia a miosina para que esta seja capaz de aderir à actina.

A contração muscular depende da disponibilidade de íons cálcio e o relaxamento muscular está na dependência da ausência destes íons. O fluxo de íons cálcio é regulado pelo retículo sarcoplasmático (RS), para a realização rápida dos ciclos de contração muscular.

A cabeça da miosina empurra os filamentos de actina, gerando a contração muscular. Em condições de relaxamento, ou seja, enquanto o músculo está descontraído, este ponto de conexão entre os filamentos está ocupado por uma terceira proteína denominada tropomiosina, que envolve filamentos de actina.

acetilcolina

Com a chegada do impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor lançam sobre as fibras musculares o neurotransmissor acetilcolina, pelo qual se liga aos receptores da membrana da fibra muscular, desencadeando um potencial de ação.

A miosina constitui de 50 a 55% da proteína miofibrilar e se caracteriza por sua grande proporção de aminoácidos carregados positiva ou negativamente. Seu pH isoelétrico é de 5,4.

Com a elevação da força iônica, a actina G se polimeriza, formando a actina F. Já a miosina compõe os filamentos grossos e é classificada como uma enzima mecanoquímica ou proteína motora, isso porque é capaz de converter a energia química em energia mecânica, útil para o mecanismo de contração muscular.

Para os músculos, assim como para todas as células do corpo, a fonte de energia que mantém tudo funcionando é o trifosfato de adenosina (ATP). O ATP é a moeda energética utilizada por todas as células.

No músculo esquelético, o influxo resultante de sódio que despolariza a fibra muscular dispara um potencial de ação que leva a contração da célula muscular esquelética. A ação da acetilcolina na placa motora terminal do músculo esquelético é sempre excitatória, produzindo contração muscular.

Recarga do ATP: Fonte primária: fosfocreatina (CP) - sua quebra fornece 1 ATP. A reserva de fosfocreatina é muito pequena: 5s a 8s de contração no máximo. Fonte secundária: glicogênio (armazenado nos músculos). Com oxigênio: glicólise aeróbica - 38 ATP.

Proteínas reguladoras
Ajudam a regular a atividade celular ou fisiológica. Entre elas estão muitos hormônios. A insulina, que regula o metabolismo dos açúcares, é um exemplo.