Quais são as dores da esclerose múltipla?

Perguntado por: raparicio . Última atualização: 25 de abril de 2023
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Espasticidade: espasticidade, parestesia (sensação tátil anormal), ou sensação de queimação ou formigamento em uma parte do corpo, outras sensações não definidas, pode haver dor associada à Esclerose Múltipla, como por exemplo dor facial (neuralgia do trigêmio) e dores musculares.

A dor pode ser um sintoma comum na esclerose múltipla e pode ocorrer em qualquer momento no curso da doença. Algumas dores podem ser causadas por outros sintomas, como espasticidade, por isso, o ideal é considerar um tratamento com o profissional que acompanha para buscar a melhor alternativa para cada caso.

Fraqueza muscular
Fraqueza em ambas as pernas (paraparesia) ou uma das pernas (monoparesia) pode levar a problemas para caminhar e no equilíbrio. A falta do exercício físico pode agravar um quadro de obstipação e ainda a fadiga, por estarem intimamente ligados.

A detecção da doença pode ocorrer após um surto, considerado como um evento inflamatório desmielinizante com duração de pelo menos 24 horas. Na maioria dos casos, é a partir desse surto que se faz o diagnóstico.

Um dos maiores desafios relacionados à esclerose múltipla é reconhecer seus sinais e sintomas, que incluem fadiga intensa, fraqueza muscular, vertigens não características, alteração do equilíbrio, déficits da coordenação motora, disfunção intestinal e da bexiga, transtornos visuais e alterações sensitivas (dormência ...

Fadiga (fraqueza ou cansaço); Sensitivas: parestesias (dormências ou formigamentos); nevralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face); Visuais: neurite óptica (visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual), diplopia (visão dupla);

Com a evolução do quadro, aparecem sintomas sensitivos, motores e cerebelares de maior magnitude representados por fraqueza, entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor e descontrole dos esfíncteres.

Acredita-se que a esclerose múltipla é causada por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética (com alguns genes que regulam o sistema imunológico já identificados) e fatores ambientais, tais como infecções virais, deficiência de vitamina D, tabagismo e obesidade.

A EM se manifesta de forma inicialmente episódica. Então a pessoa tem crises que duram algumas semanas e melhoram. Essas crises podem ser: embaçamento visual, falta de equilíbrio, perda de força nas duas pernas ou em um lado do corpo, dificuldades urinárias, formigamento nas mãos e nos pés.

Dor de cabeça tensão ou dor latejante, quando o paciente relata dor na parte superior do pescoço e da cabeça, bem como enxaqueca são mais frequentes em pessoas com EM.

Os surtos são caracterizados pelo surgimento de um novo sintoma neurológico ou a piora significativa de um sintoma já existente. Mas é importante saber que esse novo sintoma ou a piora de um sintoma prévio deve ter duração maior que 24 horas para ser considerado um surto.

Em alguns casos, eles podem afetar apenas uma determinada área da pele e não toda a parte do corpo. Quando a dormência ocorre em todo o corpo ou ao redor de um membro, pode parecer uma sensação de aperto. Existem referências a essa sensação como um “abraço da EM”.

Não existe um exame laboratorial específico para esclerose múltipla, mas diversos produzem resultados anormais que têm utilidade para o diagnóstico. Os mais úteis verificam a produção de imunoglobulinas no sistema nervoso central, incluindo: Análise do líquido cefalorraquiano.

Mas por que isso acontece? A maioria dos sintomas da EM acontecem por causa da má condução de impulsos nervosos e, quando a temperatura do corpo de um paciente aumenta, essa transmissão nervosa que passa pelas fibras desmielinizadas tende a ficar mais lenta, interferindo nos mecanismos fisiológicos normais.

Caracteriza-se por áreas de desmielinização localizada disseminadas no cérebro e na medula espinal. Os sintomas comuns são: anormalidades visuais e oculomotoras, parestesias, fraqueza, espasticidade, disfunção urinária e sintomas cognitivos leves.

Esclerose múltipla (EM) é a doença neurológica que mais afeta jovens adultos no mundo (a idade média ao diagnóstico é de 30 anos), sendo na sua maioria, mulheres.

Assim como a esclerose múltipla, a fibromialgia é mais comum em mulheres do que em homens. Mas ao contrário da EM, a fibromialgia não aparece como lesões cerebrais em uma ressonância magnética. A síndrome de Sjögren é outro distúrbio auto-imune, e os sintomas de muitos distúrbios auto-imunes se sobrepõem, diz Burks.

Pessoas com EM podem se sentir sem equilíbrio, com tonturas, ou ainda – com muito menos frequência – ter a sensação de que tudo ao seu redor está girando (vertigem). Para muitas pessoas, esse é o primeiro sintoma da EM.

Tonturas ou vertigem: Muitos pacientes com EM podem sentir perda de equilíbrio e a sensação de tontura não rotatória de difícil caracterização, descrita como “cabeça vazia” ou “cabeça leve”.

Além das terapias de neurorreabilitação, existem terapias de apoio muito importantes que podem auxiliar no tratamento do paciente de Esclerose Múltipla, aumentando a qualidade de vida. Entre elas, estão: neurologia, psiquiatria, medicina preventiva e urologia.