Quais são as dificuldades da China?

Perguntado por: isantana2 . Última atualização: 3 de maio de 2023
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País enfrenta fraqueza nos gastos do consumidor, mercado imobiliário em crise, exportações em queda, desemprego recorde e governos locais atolados em dívidas. Este era para ser o ano em que a economia da China, liberada da rígida política de covid-zero, voltaria com tudo para ajudar a impulsionar o crescimento mundial.

Pontos fracos
CENSURA – como muitos já sabem, a China bloqueia todas as redes sociais do ocidente: Google, Facebook, Instagram, Youtube, e mais alguns, não tem acesso direto, e aí precisamos de aplicativo de VPN. Isso dificulta nossa comunicação e tem um custo no nosso orçamento.

A desigualdade chinesa
O Índice de Gini, que mede a desigualdade dos rendimentos, é de 0,41 no caso dos EUA, 0,385 no da China, segundo o Banco Mundial (ou 0,5, segundo o FMI).

Veja abaixo as questões políticas e sociais mais problemáticas enfrentadas pelos chineses:

  • Desigualdade social: ...
  • Poluição: ...
  • Educação e emprego: ...
  • Controle do governo: ...
  • Clique na imagem para acessar.

De acordo com a linha nacional de pobreza da China, 8,5% das pessoas estavam na pobreza em 2013, que diminuiu para 1,7% em 2018. Em 6 de março de 2020, Xi Jinping, secretário-geral do Partido Comunista da China, anunciou que até 2020, a China alcançaria todo o alívio da pobreza nas áreas rurais.

Política de covid zero. Em meio a todas essas mudanças estruturais e de longo prazo, um outro fator, este aparentemente mais circunstancial, também tem contribuído para desacelerar o crescimento chinês: a política de covid zero em vigor.

Portanto, se o mercado econômico da China quebra, isso leva a uma desaceleração econômica no mundo todo em cascata. A fonte de qualquer queda no mercado tende a ser um pouco obscura, mas uma máxima sempre se mantém: tudo o que sobe desce.

A economia da China está desacelerando à medida que se adapta a uma estratégia de covid zero e enfraquece a demanda global.

Hoje, a China tem o sistema de seguridade social com a maior cobertura do mundo. A expectativa de vida aumentou de 35 para 77 anos e mais de 800 milhões de pessoas saíram da pobreza. Diante dos desafios impostos pela pandemia, o governo tem como tarefas prioritárias assegurar o emprego e a subsistência básica.

Seu potencial militar tem contribuído para o incremento de sua influência internacional, pois o país detém um enorme exército (evidente no país mais populoso do mundo), além de possuir um numeroso e diversificado arsenal bélico, como bombas atômicas e mísseis.

- No ano de 2021, com o crescimento do PIB em 8,1%, a economia da China demonstrou que está conseguindo se recuperar lentamente do abalo da crise econômica mundial (iniciada em 2008). Desta forma, está conseguindo manter seu crescimento num patamar elevado em comparação as outras grandes economias do mundo.

Ou seja, a extrema pobreza na China em 2019 apresenta um índice apenas residual e para uma população de 1,4 bilhão de habitantes significa que a China retirou mais de 1 bilhão de pessoas da miséria, contribuindo para a redução da pobreza global.

A China é uma república comunista que visa a desenvolver os princípios de uma sociedade socialista. Contudo, são observadas no país práticas econômicas de cunho liberal – por muitos, consideradas capitalistas. O Partido Comunista, criado em 1921, está à frente do governo chinês desde 1949.

Entre as razões para a desigualdade social, a mais provável é a reforma econômica de 1979, a mesma que acabou levando a China ao segundo lugar na lista das maiores economias do mundo.

A China é uma das maiores potências mundiais da atualidade e encaminha-se para ocupar o topo do ranking. O país corresponde à segunda maior economia do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.