Quais são as consequências de abandono de lar?

Perguntado por: lmeireles . Última atualização: 27 de abril de 2023
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Quais são as consequências desse abandono? Uma das consequências é justamente a perda do direito de pleitear alimentos ao outro companheiro. Outra consequência é que aquele companheiro que ficou no lar, ele poderá pedir na justiça o usucapião do lar conjugal.

Nesse caso, de forma bem simplificada, podemos dizer que você poderá ingressar com uma ação de usucapião extraordinário, nos termos do art. 1.240 do Código Civil e adquirirá a propriedade, tornado-se dono para todos os fins. Pois bem, no caso do abandono de lar, nos termos do art.

O abandono do lar pode ser facilmente descaracterizado com algum registro, formal ou informal, de intenção ou desejo pelo fim da conjugalidade. Um simples registro ou formalização da separação de fato e de corpos pode descaracterizar o abandono do lar e, consequentemente, o usucapião familiar.

Havendo o abandono de lar, por qualquer um dos cônjuges, será possível ingressar com uma ação judicial, pleiteando o divórcio. E, nos casos em que o imóvel é do casal e se enquadra nos requisitos legais, é possível pleitear seu usucapião.

Conforme o Código Civil, o abandono voluntário do lar é caracterizado pelo afastamento pelo período mínimo de um ano.

Conforme já explicamos, configura o abandono de lar quando um dos cônjuges se afasta da vida em comum por um prazo mínimo de um ano contínuo, sem acordo do outro cônjuge e sem a intenção de retornar. Não há idas e vindas e o abandono é em caráter definitivo.

O divórcio quando uma das partes sumiu pode ser um processo mais complicado do que o divórcio comum. Caso a parte desaparecida não seja encontrada, o divórcio pode ser feito por meio de uma ação judicial, sendo um divórcio litigioso.

O que você precisa fazer é registrar no cartório, acompanhada de duas testemunhas, em ata notarial, que seu ex-marido e você não vivem mais como marido e mulher desde a data em que ele saiu de casa. Isso fará com que a separação de fato fique registrada impedindo, assim, a comunicação do carro em uma eventual partilha.

Certidão de Divórcio é um nome popular que se dá a um documento capaz de comprovar que determinada pessoa está divorciada. O termo correto, na verdade, é “Certidão de Casamento com averbação de divórcio”.

Pode se dar através de uma Ação de divórcio ou de dissolução de união estável, onde por meio de uma liminar o advogado requererá a separação de corpos. O juiz analisará e ao ser concedida a separação de corpos há o rompimento dos deveres conjugais, direitos sucessórios e do regime matrimonial de bens.

Posso dar entrada no divórcio sozinha(o)?
Pode ele dar início por sua vontade ao processo de divórcio, e se for consensual o outro apenas concordar com os termos. Contudo, tanto no processo judicial quanto no administrativo exige-se que as partes estejam acompanhadas de um advogado especialista em divórcio.

A recusa de um dos cônjuges em assinar o divórcio, não impede que o mesmo ocorra, pois de acordo com a lei atual, ninguém é obrigado a permanecer casado. Portanto, quando não há consenso entre o casal, o divórcio será litigioso e deverá ocorrer obrigatoriamente por meio de uma ação judicial.

A jurisprudência pátria tem decisões em que o divórcio é decretado com pedidos liminares, a depender da urgência do caso concreto. Com isso, caso o cônjuge não queira se divorciar, a parte contrária pode ingressar em juízo com uma ação de divórcio litigioso, onde o pedido seja deferido e o divórcio será decretado.

Com o fim da vida em comum, cessa também os direitos sucessórios, qual seja, se um dos cônjuges falecer o outro não terá direitos aos bens de partilha e herança. Então, se já está separado de fato e ainda não se divorciou, é possível sim ter uma união estável reconhecida.

Esse tipo de pensão pode ser concedida quando o casal possui um patrimônio comum (como acontece no regime de comunhão parcial de bens, por exemplo). Nesses casos, como você deve saber, a esposa até tem direito à metade do patrimônio comum.

No que pese fins previdenciários, a lei exige o prazo de dois anos para se obter os benefícios.

Um apartamento, por ser uma opção de imóvel mais prática e possuir variações de tamanhos que atendam confortavelmente uma pessoa, pode ser a melhor opção para quem está se separando.

Em média, para realizar um divórcio amigável em cartório, os honorários advocatícios variam de R$ 1.500,00 a R$ 4.000,00. Lembre-se de que essa é uma média, porque existem outros fatores que influenciam no preço do serviço, que pode variar para mais ou para menos. Um desses fatores é o estilo do escritório.

Segundo a constituição, não existe tempo mínimo de relacionamento para que a união estável seja reconhecida. Porém, a convivência deve ser reconhecida de forma pública, conforme o Art. 1.723, do Código Civil/2002.