Quais são as consequências da baixa taxa de natalidade?

Perguntado por: vribeiro2 . Última atualização: 1 de março de 2023
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A consequência direta da redução no número de nascimentos na Europa é o agravamento do envelhecimento populacional no continente e a consequente falta de mão de obra para o trabalho.

A principal consequência socioeconômica da redução da taxa de natalidade e, consequentemente, do envelhecimento populacional é a redução da chamada População Economicamente Ativa (PEA). Logo, países que passam por esse fenômeno demográfico apresentam uma redução da mão de obra disponível para trabalho.

A taxa de natalidade está se desacelerando em muitos países, devido a fatores como o alto custo de vida, a entrada das mulheres no mercado de trabalho e a decisão das pessoas de terem filho mais tarde.

A taxa de fecundidade corresponde ao número de filhos vivos nascidos por mulher na idade reprodutiva. “Na verdade, desde a década de 70, 80, vem diminuindo a taxa de fecundidade no território brasileiro de forma significativa.

A taxa de natalidade, juntamente com a taxa de mortalidade, determina o crescimento demográfico da população de um país. Basicamente, são dados estatísticos que consideram o número de nascimentos e de mortes por mil habitantes no período de um ano.

A urbanização, a queda da fecundidade da mulher, o planejamento familiar, a utilização de métodos de prevenção à gravidez, a mudança ideológica da população são todos fatores que contribuem para a redução do crescimento populacional.

O envelhecimento da população traz problemas como a possibilidade de faltar jovens no mercado de trabalho - o que eleva inclusive o custo da mão de obra gerando problemas econômicos - e a elevação nos custos da previdência social e gastos com saúde.

A redução na população jovem significa a diminuição da População Economicamente Ativa(PEA): basicamente são os que trabalham. A população idosa normalmente não trabalha portanto, se houver aumento desta, haverá a diminuição da PEA, além do aumento do custo com a PREVIDÊNCIA SOCIAL(aposentadoria).

Já após o início da pandemia, a taxa de natalidade passou a ter baixas mais perceptíveis. Enquanto em 2019, 2,81 milhões de brasileiros nasceram no país, o ano seguinte teve 2,65 milhões registrados. E, em 2021, o número ficou na casa dos 2,62 milhões.

O cálculo é realizado com base na relação entre o número de nascidos vivos em um ano e o número de habitantes do local. O resultado é expresso em porcentagem. Por exemplo, se em um determinado lugar o nasceram 1200 crianças e a população total é de 1.000.000 de habitantes, a taxa de natalidade será de 1,2‰.

A unidade federativa com o maior índice é Roraima, cujo valor da taxa de natalidade é de 28,7 nascidos vivos a cada mil habitantes, seguido pelo Amapá (27,9) e Acre (23,9). Já as menores taxas são as dos estados do Rio Grande do Sul (11,6), Rio de Janeiro (11,9) e Santa Catarina (12,5).

Como aumentar a natalidade? Menos precariedade, melhores salários, creches gratuitas e casas a preços controlados, propõem os parceiros sociais

  1. Negociação e contratação coletiva para subir salários.
  2. Controlar rendas e preços e investir em casas do Estado.
  3. Creches gratuitas e aumento dos apoios às famílias.

A Nigéria ocupa o primeiro lugar, com 7,1 nados vivos por mulher, seguindo-se o Chade, com 6,7 e a Somália, com 6,1. Angola apresenta uma taxa de fertilidade de 5,1.

Desnutrição, doenças e pobreza extrema.

A prematuridade, apesar de queda de 72% nas taxas, figurou como a principal causa de óbito em ambos os anos, seguida da doença diarreica, em 1990, e das anomalias congênitas, da asfixia no parto e da sepse neonatal, em 2015.

Entre 2000 e 2020, o número médio de filhos passou de 2,08 filhos por mulher para 1,56. Estudo do Seade com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil no Estado de São Paulo mostra que o número médio de filhos, entre 2000 e 2020, passou de 2.08 filhos por mulher para 1,56, significando redução de 25%.

A urbanização, o aumento do custo de vida nas cidades e a maior inserção da mulher no mercado de trabalho conduziram a uma queda na taxa de natalidade no Brasil a partir de então, o que culminou na lenta diminuição do crescimento vegetativo da população.