Quais são as chances de um bebê nascer com síndrome de Down?

Perguntado por: dfernandes5 . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Não foi provado até hoje que estilo de vida, ações durante a gestação, fumo, bebidas, medicamentos, fatores ambientais ou parentesco entre o casal possam influenciar essa ocorrência. Ela também não é contagiosa. A probabilidade de alguém ter a síndrome é de aproximadamente 1 para 600 nascimentos.

Para uma mulher de 25 anos, o risco de dar à luz a um bebê com síndrome de Down é de cerca de 1 em 1.300, aumentando para 1 em 350, aos 35 anos, e para 1 em 100, aos 40 anos.

O risco de Síndrome de Down pode ser detectado na gestação realizando o NIPT Panorama Natera, que é um exame de triagem que avalia, por meio de uma amostra sanguínea da mãe, o DNA do feto e faz a classificação – como alto ou baixo – do risco para algumas anormalidades cromossômicas, incluindo a trissomia do cromossomo ...

Resultados: O principal fator de risco para a ocorrência da Síndrome de Down foi a idade materna avançada acima de 35 anos (80%).

A síndrome de Down geralmente vem da mãe, mas as mutações do pai são mais comuns e podem levar a distúrbios como o autismo e a esquizofrenia”, detalha. Um estudo prévio de Stefánsson, publicado em 2012, determinou que um homem de 36 anos transmite para seu filho o dobro de mutações que um homem de 20 anos.

Muitas anomalias congênitas podem ser prevenidas ou tratadas. A suplementação com ácido fólico na pré-gravidez, o consumo de iodo durante a gestação, a vacinação contra a rubéola (que pode ser transmitida aos filhos durante a gestação) e assistência pré-natal adequada são algumas formas de prevenção.

O diagnóstico laboratorial da Síndrome de Down se faz através da aná- lise genética denominada cariótipo. O Cariograma ou cariótipo é a re- presentação do conjunto de cromossomos presentes no núcleo celular de um indivíduo.

As complicações mais frequentes na gestante idosa são: diabetes gestacional; doença hipertensiva específica da gestação (DHEG);

Um casal pode ter filhos mesmo que ambos tenham Síndrome de Down, mas as chances são maiores de apresentarem alterações genéticas, sendo 80%, e se apenas um dos dois tiverem Down é 50% de chance que a criança tenha trissomia.

A síndrome de Down tem sido relacionada à idade materna. Mães com mais idade correm um risco maior em ter filhos com síndrome de Down.

A partir da 24ª semana de gestação, o bebê saudável dá cambalhotas e pode reagir a sons, como músicas. Esse pode ser um momento de conexão e alegria para a mãe. Nessa etapa, o bebê se movimenta menos. Mais crescido, ele tem menos espaço no útero para gestos grandes, pois está mais apertadinho.

A não identificação do osso nasal entre 11 e 13 semanas está associada a anomalias cromossômicas fetais, como a trissomia do 21. O Ministério da Saúde não recomenda o rastreamento de aneuploidias durante a gravidez.

Diante disso, ter um bebê que mexe muito na barriga é sinal de saúde, sim. Mas lembre-se: não se preocupe se o seu bebê for daqueles mais quietinhos. Os pais podem estimulá-los por meio de sons, alimentos e luzes na barriga.

A síndrome de Down é uma doença genética que pode ser elegível ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) e ao LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social).

As pessoas com síndrome de Down vivem assim como qualquer outra pessoa, apesar de apresentarem dificuldades é um processo mais lento em relação a algumas coisas, isso não as impede de ter uma vida alegre, com responsabilidades e objetivos.

Os portadores dessa síndrome, possuem três cromossomos 21 em todas ou na maioria das células, por isso também é conhecida como trissomia do cromossomo 21. Eles apresentam 47 cromossomos em suas células e não 46, como a maioria da população.

Isso quer dizer que a criança terá um DNA formado 50% pela carga genética da mãe e 50% do pai, criando informações únicas e exclusivas. Excluindo os gêmeos univitelinos, ninguém no mundo carrega o mesmo DNA. É exatamente por isso que é possível fazer um teste de DNA que oferece 99,999% de precisão.

Diante disso o termo “portador” tanto para síndrome de Down quanto para outras deficiências caiu em desuso. O mais adequado é dizer que a pessoa tem deficiência. A pessoa vem sempre em primeiro lugar. Ter uma deficiência não é o que caracteriza o indivíduo.

Quase todos os órgãos estão totalmente formados após dez semanas da fecundação (o que equivale a 12 semanas de gravidez). As exceções são o cérebro e a medula espinhal, que continuam a se formar e a se desenvolver durante a gravidez.

Ácido fólico ajuda a prevenir doenças do tubo neural no bebê, como a espinha bífida (quando a medula espinhal não se fecha por completo), e do cérebro, como a anencefalia. Os defeitos do tubo neural acontecem durante o estágio inicial de desenvolvimento, muitas vezes antes até que as mães saibam que estão grávidas.