Quais são as cavernas do mundo de hoje?

Perguntado por: lalmada . Última atualização: 30 de janeiro de 2023
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A caverna de Platão é um ambiente de ignorância comum a quase todas as pessoas. Hoje em dia as cavernas não são mais as mesmas de antigamente, mas são similares, por exemplo, a falta de conhecimento sobre a sociedade, as pessoas, conhecimentos formais, profissionais e relacionais, além de pensamentos místicos.

Resposta verificada por especialistas
Considerando que vivemos em uma caverna, as crenças que mais aprisionam a nossa sociedade seriam aquelas relacionadas ao desconhecido ou falta de conhecimento, como por exemplo: Medo de sair da caverna e ser atacada por um animal.

Qual o significado do Mito da Caverna na atualidade? A alegoria proposta por Platão pode ser utilizada nos dias de hoje, nos permitindo fazer uma interpretação sociológica alinhada com nossa realidade. É possível observar resistência por parte da humanidade, de uma forma geral, de buscar a verdade.

Atualmente existem no mundo 800 cavernas de uso turístico que são visitadas anualmente por 30 milhões de pessoas. No Brasil o total é de 3.200 cavernas conhecidas, sendo que 100 são de uso turístico e 10% delas se localizam na Bahia.

São mais de 20 mil cavernas já catalogadas em território brasileiro — de um total que, segundo alguns especialistas, pode chegar a 300 mil.

Segundo o filósofo, a caverna é o mundo atual, onde todos os seres humanos vivem. As correntes que aprisionavam as pessoas representam a ignorância. Hoje elas podem ser a cultura, as crenças e o senso comum, por exemplo.

Quem sai é o filósofo, o sábio. Este, portanto, segundo Platão deve governar a cidade, pois tem capacidade de gerir de maneira clara e sabia o governo. O lado de fora, segundo Platão é o mundo das ideias, onde está às ideias puras e verdadeiras e o sol é o sumo bom, ou seja, a verdade.

A partir de então, tem-se uma dualidade de mundos na filosofia de Platão no que diz respeito às coisas que existem e que podem ser conhecidas. Estes dois mundos são conhecidos pelos nomes de Inteligível (das Idéias) e Sensível (das Representações).

Em algumas regiões do Brasil, utiliza-se o termo gruta para cavidades com pelo menos duas entradas e caverna para aquelas com uma entrada só. As cavernas formam-se principalmente por dissolução das rochas. Por isso, são muito mais comuns em zonas de rochas carbonáticas, como mármores e calcários.

Pode oferecer ajuda a Paleontologia e à Arqueologia, na compreensão da existência de tipos de vidas animais e humanas primitivas. As grutas e abrigos-sob-rocha constituem um patrimônio de valor científico e cultural, sendo que algumas grutas já possuem importância nacional e integram o acervo da humanidade.

As cavernas se formam em sua maioria nas rochas calcárias. A água (H2O) é um agente indispensável na formação de uma caverna, pois ela infiltra-se nas fissuras microscópicas da rocha e, graças aos ácidos que carrega, começa o trabalho químico de dissolução.

( ) No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar à caverna para libertar seus companheiros, representa o filósofo que, na concepção platônica, conhecedor do Bem e da Verdade, é o mais apto a governar a cidade.

O Mito da Caverna é uma metáfora que sintetiza o dualismo platônico. Por exemplo, a relação entre os conceitos de escuridão e ignorância; luz e conhecimento e, principalmente, a distinção entre aparência e realidade, fundamental para sua teoria do Mundo das Ideias.

Resposta verificada por especialistas. Buscar o verdadeiro conhecimento, estudar e sempre questionar o porquê das coisas, para não ficarmos vendo apenas sombras, como fala o Mito da Caverna, de Platão.

Quantas grutas e cavernas existem no Brasil? O Brasil tem uma das maiores concentrações de cavernas do mundo, com mais de 6.300 cavidades naturais catalogadas.

A maior caverna do mundo conhecida até agora, Hang Son Doong, está localizada no Vietnã (sudeste asiático) e foi descoberta por acaso por um camponês em 1991. Mas apenas em 2009 ele reencontrou a rota e pôde conduzir um time de pesquisadores britânicos para a primeira expedição de estudos da região.