Quais são as características dos Australopithecus?

Perguntado por: ngodinho . Última atualização: 20 de maio de 2023
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As principais características desse grupo eram: a postura ereta, a locomoção bípede, a dentição primitiva e a mandíbula mais semelhante a da espécie humana. Foram os primeiros hominídeos a dominar o fogo, o que permitiu sua expansão para outros territórios.

Os australopitecos formavam um grande grupo de animais parecidos com os chimpanzés. Mas, ao contrário deles, já não andavam sobre quatro patas. Eram meio humanos, embora apresentassem um cérebro pequeno demais. Também tinham os dentes e o maxilar diferentes, bem maiores e mais pesados que os humanos.

Atualmente conhecem-se sete espécies de Australopithecus: anamensis, africanus, bahrelghazali, afarensis, aethiopicus, robustus e boisei. Repartem-se geograficamente pela parte oriental da África subsariana, do Norte da Etiópia à África do Sul, e em menor número no Chade.

Primeiras pedras lascadas. Algumas espécies de Australopithecus têm sido recentemente creditadas como responsáveis pela confecção de ferramentas líticas, especialmente as mais antigas.

Eram dois ossos fossilizados de grandes mamíferos: um pedaço de costela e um trecho de um fêmur.

Um pequeno Australopithecus sul-africano, parente distante do Homem, tinha uma dieta à base de madeira e casca de árvores, enquanto a maioria dos outros hominídeos preferiam folhas e plantas mais tenras.

Tinha elevada estatura e capacidade craniana comparável à nossa: 1590 centímetros cúbicos. Caçava com arca e arpão.

Sua espécie, o Australopithecus afarensis, viveu entre 2,9 milhões e 3,8 milhões de anos atrás, durante um período mais longo do que o Australopithecus deyiremeda.

Os cientistas acreditam que o novo hominídeo seja uma ligação vital entre o Australopithecus afarensis, que viveu na África há mais de 3 milhões de anos, e os Homo habilis e erectus, dois ancestrais mais recentes.

Este Australopithecus possuía um corpo similar ao do africanus, mas com um crânio e dentes maiores e mais robustos. O seu período de existência está balizado entre 2 e 1,5 milhões de anos. A sua face maciça é plana, sem testa e com a zona da crista das sobrancelhas bastante desenvolvida.

O Australopithecus afarensis viveu na África entre 3 e 8 milhões de anos atrás. Antes dele, a espécie Australopithecus anamensis dominou o Quênia e a Etiópia há 4 milhões de anos, mas seus esqueletos não são conhecidos.

Australopithecus anamensis, cujo anam na lígua de Turkana significa “lago”, Australo = do sul e pithecus = macaco (Macaco do sul do lago).

Por causa de sua semelhança com outros fósseis encontrados no sul e no leste da África, chamaram a espécie de Australopithecus afarensis, que em latim significa "símio do sul de uma região distante".

Cientistas desvendam causa da morte de australopiteco, há 3,2 milhões de anos.

Os paleontólogos já haviam encontrado fósseis do Australopithecus anamensis no Quênia, na década de 90.

Os Australopithecus anamensis tinham uma dieta basicamente de plantas de fotossíntese C3 (frutos e folhas de árvores e arbustos) achadas no Quênia há cerca de 4 milhões de anos.

3 Milhões – Surgem no sul da África os primeiros indivíduos da espécie Australopithecus africanus.