Quais são as 4 fases de Carlos Drummond de Andrade?

Perguntado por: aalmeida . Última atualização: 6 de maio de 2023
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Fase social (1940-45): Sentimento do Mundo. Fase do “não” (décadas de 50 e 60): Claro Enigma (1951) e Fazendeiro do Ar (1955) Fase da memória (décadas de 70 e 80): Boitempo & a Falta de Quem Ama, Discurso de Primavera, Corpo, etc.

No conteúdo, o que caracteriza essencialmente essa fase é o "gauchismo" da maioria dos poemas. A palavra "gauche", de origem francesa, significa "lado esquerdo". Aplicada à dimensão humana, significa o ser às avessas, o torto, aquele que não consegue estabelecer uma comunicação com a realidade em redor.

Estilo literário
Drummond foi o grande precursor da Poesia de 30. Seu estilo era tipicamente modernista: escrevia versos livres, sem preocupações com métrica e sem pedantismo e erudições. Sua poesia era sofisticada, mas, ao mesmo tempo, também era livre e popular.

no meio do caminho

no meio do caminho tinha uma pedra. Este é, provavelmente, o poema mais célebre de Drummond, pelo seu caráter singular e temática fora do comum. Publicado em 1928, na Revista da Antropofagia, "No Meio do Caminho" expressa o espírito modernista que pretende aproximar a poesia do cotidiano.

1 — Tudo é possível, só eu impossível. 2 — Há certo gosto em pensar sozinho. É ato individual, como nascer e morrer. 3 — Precisamos educar o Brasil.

Desse modo, a obra drummondiana costuma ser dividida, didaticamente, em quatro fases: a fase gauche ou fase do “eu maior que o mundo” (1930-1940), na qual o humor e a ironia são características presentes, além do isolamento e do individualismo; a fase social ou fase do “eu menor que o mundo” (1940-1945), marcada por ...

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.”

  • Poemas (1982)
  • Alguma poesia (1930)
  • Sentimento do Mundo (1940)
  • A Rosa do Povo (1945)
  • E agora, José? - Remix por Drummond de Andrade & Billy Forghieri (2002)
  • José (1942)

O poema No Meio do Caminho é uma das obras-primas de autoria do escritor brasileiro Carlos Drummond de Andrade. Os versos, publicados em 1928 na Revista de Antropofagia, abordam os obstáculos (pedras) que as pessoas encontram na vida.

A partir de 1918, tornou-se aluno interno do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), onde recebeu prêmios em concursos literários. No ano seguinte, foi expulso da escola, sob a justificativa de “insubordinação mental”.

A liberdade formal da chamada 'poesia moderna' é um tipo de autorização não descrita para que os poetas e atores pudessem criar versos em branco e linhas sem nenhum tipo de escrita, tornando o seu texto diferenciado no espaçamento e também no visual.

Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.

Carlos Drummond de Andrade, cronista, jornalista, funcionário público e, principalmente, poeta. Um dos maiores nomes da literatura brasileira apostou em versos livres e linguagem objetiva nas suas obras.

1. Ciao - Carlos Drummond de Andrade.

“As sem-razões do amor Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse.

Elegia a um tucano morto

Contudo, a sua vasta obra nunca se restringiu a formas e temáticas de movimentos específicos. No vídeo produzido pelo Instituto Moreira Salles (IMS), Pedro Drummond, neto de Carlos Drummond de Andrade, recita o último poema escrito pelo autor: “Elegia a um tucano morto”.

Ciao

O sítio de Português apresenta para você, caro leitor, aquela que foi a última crônica de Carlos Drummond de Andrade, crônica batizada com o um sugestivo título: Ciao.

No texto de Drummond, um “anjo torto” é disfórico, porque concede um futuro péssimo para o sujeito; no texto de Adélia, um “anjo esbelto” é um elemento eufórico, porque concede um futuro próspero ao eu-lírico; em Orides, “vida” é um elemento disfórico, ainda que se chamasse Aparecida, nome que possui predicados ...