Quais são as 3 funções da bioética?

Perguntado por: ualmeida4 . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Por isso, pode-se dizer que a bioética tem uma tríplice função, reconhecida acadêmica e socialmente: (1) descritiva, consistente em descrever e analisar os conflitos em pauta; (2) normativa com relação a tais conflitos, no duplo sentido de proscrever os comportamentos que podem ser considerados reprováveis e de ...

Assim, foram apresentados os chamados Quatro Princípios da Bioética: (respeito à) Autonomia; Não-Maleficência; Beneficência; e Justiça. Adicionado aos princípios contidos no Relatório Belmont, a Não-Maleficência é compreendida pelos autores como tão relevante quanto a Beneficência – e não apenas seu oposto.

Para que serve a bioética?

  • Aborto;
  • Clonagem;
  • Engenharia genética;
  • Eutanásia;
  • Fertilização in vitro;
  • Uso de células-tronco;
  • Uso de animais em experimentos;
  • Suicídio.

A bioética é interdisciplinar. Transitando entre a filosofia, o direito e as ciências humanas, ela procura dar respostas sobre a justa manipulação e tratamento da vida de seres que podem sofrer, ou seja, seres vivos do reino Animalia.

A Bioética busca resolver os conflitos éticos e morais das práticas no campo das Ciências da Vida e da Saúde. Na Medicina, o termo remete ao estudo do comportamento moral dos médicos enquanto profissionais, suas decisões e a relação com os pacientes.

Beneficência significa "fazer o bem", e não maleficência significa "evitar o mal".

A bioética da vida cotidiana visa pensar as questões mais simples do nosso dia a dia, ou seja, uma reflexão ética das relações, para não ter que pensar apenas nas grandes questões da bioética que implicam em mudança de valores, como por exemplo a eutanásia, fertilização in vitro, os transgênicos, alocação de recursos ...

A bioética é uma ética aplicada que se preocupa do uso correto das novas tecnologias na área das ciências médicas e das soluções adequadas dos dilemas morais por ela apresentados. Trata-se, portanto, de um ramo específico da filosofia moral com características próprias (CLOTET, 2003).

A Bioética ajuda a compreender quais são esses limites que devem ser considerados em pesquisas científicas e procedimentos médicos em áreas mais sensíveis. A pretensão da Bioética é facilitar que os procedimentos estejam de acordo com os valores éticos e morais mais cultivados em cada sociedade.

Bioética Principialista
O princípio da não maleficência propõe a obrigação de não infligir dano intencional e está estreitamente associado com a máxima Primum non nocere (acima de tudo, não causar dano). A obrigação de não causar dano é claramente distinta da obrigação de ajudar os outros.

Alternativas: A Bioética está relacionada especificamente à abordagem de conflitos morais e éticos na saúde. Já o Princípio da Não-Maleficência é o pressuposto dever de não fazer qualquer mal a outra pessoa, não causando danos ou colocando-o em risco.

A Bioética acaba sendo vista como um componente da Educação para a cidadania, pautada em valores e construída ao longo da escolarização nas relações mais justas, na dignidade humana.

A bioética surgiu, concretamente, no início dos anos 1970, nos Estados Unidos, tendo, imediatamente, irradiado-se para a Europa e, em seguida, para o restante do mundo.

Trata-se de um ramo de estudo interdisciplinar que utiliza o conceito de vida da Biologia, o Direito e os campos da investigação ética para problematizar questões relacionadas à conduta dos seres humanos em relação a outros seres humanos e a outras formas de vida.

Exemplos de casos que envolvem bioética são as polêmicas em torno do aborto, do transplante de órgãos, dos transgênicos, do uso de animais e humanos em experimentos, do uso de células-tronco, da eutanásia, do suicídio, da fertilização in vitro, entre outras.

O princípio da justiça estabelece como condição fundamental a eqüidade: obrigação ética de tratar cada indivíduo conforme o que é moralmente correto e adequado, de dar a cada um o que lhe é devido.

São princípios da bioética: autonomia, beneficência, não maleficência e justiça( 7. Neves NMBC, Siqueira JE.

Criados na década de 1960, os comitês de bioética hospitalar auxiliam na resolução de conflitos morais do campo da saúde, garantindo a preservação da dignidade e da humanidade dos pacientes.

substantivo feminino Característica e/ou particularidade do que é maléfico; qualidade daquilo que faz mal. Tendência para fazer o mal.

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