Quais são 3 primeiros os países em situação alarmante de fome?

Perguntado por: ibelem . Última atualização: 25 de abril de 2023
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A fome está em níveis alarmantes em 5 países - República Centro-Africana, Chade, República Democrática do Congo, Madagáscar e Iémen - e provisoriamente classificada como alarmante em mais 4 paí- ses (Burundi, Comores, Sudão do Sul e Síria).

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Com isso, a insegurança alimentar no Brasil superou, pela primeira vez, a média simples dos 122 países analisados pela pesquisa da Gallup —que é de 35%. O país ficou na 63a posição do ranking.

Dos 166 países analisados pela FAO entre 2019 e 2021, 118 deles entraram no Mapa da Fome, e somente 48 deles não entraram.

Durante esse período desolador, no final de fevereiro de 2021, o presidente da China, Xi Jinping, anunciou que – em oposição a essa crise global geral – que o país asiático erradicou a pobreza extrema.

Segundo a pesquisa, 125,2 milhões de pessoas convivem com algum grau de insegurança alimentar, algo que corresponde a 58,7% da população brasileira. Comparando com 2020, houve aumento de 7,2% e na análise com 2018, o avanço alcança 60%. A insegurança alimentar é classificada em três níveis: leve, moderada e grave.

O Iêmen é atualmente a nação com o pior desempenho, com uma pontuação de 45,1 – sendo que, quanto mais próximo de zero, melhor a situação da fome no país. República Centro-Africana, Madagascar, República Democrática do Congo e Chade completam a lista com as piores estatísticas.

A pesquisa leva em conta fatores como desemprego, inflação, variação do PIB per capita, entre outros. Zimbábue, na África, apareceu em primeiro lugar, enquanto a Venezuela foi a segunda colocada.

Fome cresce no mundo e atinge 9,8% da população global BR
Relatório da ONU aponta que agravamento da fome mundial foi acelerado pela pandemia e guerra na Ucrânia, que aprofundou a crise de alimentos; outras formas de insegurança alimentar atingem 29,3% da população mundial.

O Brasil saiu oficialmente do Mapa da Fome em 2014, conforme o relatório global da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgado naquele ano. O fato ocorreu durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT), sucessora de Lula.

O pior período para o Brasil foi a década de 80. Nessa altura, 40% da população vivia em extrema pobreza.

E atualmente, as consequências da pandemia, tiveram grande impacto no aumento da fome no Brasil e no mundo. A principal causa da fome no Brasil é a desigualdade social, onde uma parcela significativa da população não tem condições financeiras para comprar comida.

A pobreza é a principal causa da fome
O que acontece é que muitas pessoas no mundo não têm terras para cultivar alimentos ou dinheiro para comprar comida suficiente. A falta de recursos, a distribuição extremamente desigual de renda e conflitos regionais são alguns dos fatores que contribuem para essa situação.

No Brasil, a prevalência da insegurança alimentar severa no país passou de 1,9% entre 2014 e 2016 para 9,9% entre 2020 e 2022 —o que representa 21 milhões de habitantes. Já o total de pessoas que passam fome entre os períodos caiu de 6,5% (12,1 milhões de pessoas) para 4,7% (10,1 milhões).

O problema da fome relaciona-se à falta de comida disponível para as pessoas ou na impossibilidade de se conseguir ter acesso ou comprar alimentos. Assim sendo, a fome no mundo está relacionada com a questão econômica, vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países sofrem.

A Grande fome de 1845–1849 na Irlanda (em irlandês: An Gorta Mór ou A Grande Fome) foi um período de fome, doenças e emigração em massa entre 1845 e uma data variável entre 1849 e 1852, em que a população da Irlanda se reduziu entre 20 e 25 por cento inaugurando o primeiro período de crise da região.

- Extrema pobreza erradicada -
Dos 770 milhões de chineses em extrema pobreza em 1978, o país passou para 82 milhões em 2013 e 6 milhões em 2019, de acordo com o Banco Mundial, saudando uma ritmo "sem precedentes na história". O governo afirma ter chegado a zero até o final de 2020.