Quais remédios não pode misturar com clonazepam?

Perguntado por: lcavalcante . Última atualização: 16 de maio de 2023
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Pode ocorrer perda de efeito durante o tratamento com clonazepam. Não tome clonazepam com álcool e/ou depressores do sistema nervoso central, essa combinação pode aumentar os efeitos de clonazepam, com potencial sedação grave que pode resultar em coma ou morte, depressão cardiovascular e/ou respiratória.

Sonolência, dor de cabeça, infecção das vias aéreas superiores, cansaço, gripe, depressão, vertigem, irritabilidade, insônia, perda da coordenação de movimentos e da marcha, perda do equilíbrio, náusea, sensação de cabeça leve, sinusite e concentração prejudicada.

As interações medicamentosas mais comuns dos antidepressivos são com medicamentos analgésicos, anticoagulantes, anestésicos, anticonvulsivantes e anti-hipertensivos além de outros antidepressivos.

A oxicodona é considerada o remédio mais perigoso do mundo: além de o opioide ser altamente viciante, ele também é atraente por sua capacidade de anular qualquer dor física e promover uma sensação agradável de relaxamento e euforia.

O que é mais forte: zolpidem ou clonazepam? Os dois medicamentos agem sobre o mesmo receptor no cérebro, o GABA-A. O clonazepam pode ser considerado mais forte por ter um tipo de ação mais amplo, com mais efeitos.

O clonazepam é usado para evitar crises convulsivas e tem propriedades sedativas e relaxantes. É prescrito para pacientes com crises epilépticas, podendo ter uso na infância nesses casos. Para adultos, o medicamento também pode ser usado no tratamento de transtornos mentais.

O uso prolongado é desaconselhado porque esses medicamentos causam efeitos colaterais. É comum quem os usa relatar aumento da sonolência, dificuldade para se concentrar e amnésia temporária.

O medicamento é metabolizado pelo citocromo P-450 3A4 e apresenta meia-vida de eliminação de 20-60 horas. O tempo para o clonazepam atingir o estado estacionário de concentração gira em torno de sete dias.

Trata-se de um neurotransmissor inibitório, responsável por diminuir a excitação, a agitação, a tensão e o estado de alerta, trazendo relaxamento, sonolência e sensação de calma”, descreve a psiquiatra Gisele Gus Manfro, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Conforme mencionamos acima, o clonazepam pertence ao grupo dos benzodiazepínicos e é um remédio ansiolítico, atuando no sistema nervoso central e tendo um poder sedativo. Ele é prescrito e indicado para tratamentos de distúrbios de ansiedade como síndrome do pânico, ansiedade generalizada e ansiedade social.

O clonazepam, mais conhecido pelo nome comercial Rivotril, é um medicamento que pertence à classe das benzodiazepinas, a mesma a qual também fazem parte diazepam, alprazolam, bromazepam, lorazepam, midazolam e vários outros.

Misturar medicamentos pode gerar um problema que recebe o nome de interação medicamentosa, ou seja, ocorre a competição entre os medicamentos de forma a um impedir a ação do outro. Isso pode causar o atraso na melhora ou piora do quadro clínico.

O uso de antidepressivos conjuntamente com analgésicos está associado ao aumento de hemorragia intracraniana (acidentes vasculares cerebrais hemorrágicos) logo após o início do tratamento.

Vale lembrar que, embora os medicamentos sejam muito benéficos, podem causar efeitos adversos (sintomas desagradáveis), que variam de pessoa para pessoa. Assim, ao consumir vários medicamentos diferentes, também se aumenta a chance de ocorrer algum efeito adverso.

No geral, as diretrizes psiquiátricas recomendam que a descontinuação seja feita de forma gradual, num período de 2 a 4 semanas, nas quais se reduz devagar a dose terapêutica mínima. Por exemplo: se a dose recomendada era de 20 mg, o paciente pode tomar 15 mg por duas semanas, depois 10 mg e assim por diante.

Anti-inflamatórios podem reduzir a eficácia de antidepressivos, segundo revela estudo publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Recomenda-se cautela em casos de administração concomitante de cloridrato de ciclobenzaprina e inibidores da recaptação de serotonina, antidepressivos tricíclicos, buspirona, meperidina, tramadol, bupropiona e verapamil, pelo potencial de ocorrência de Síndrome serotoninérgica (ver Advertências e Precauções).

O midazolam é utilizado para sedação antes de procedimentos médicos diagnóticos e terapêuticos. O midazolam é um benzodiazepínico imidazólico que tem efeitos depressores no sistema nervoso central (SNC) com rápido início de ação e poucos efeitos adversos.

No quesito eficácia, os que alcançaram melhores performances foram a amitriptilina, mirta- zapina, duloxetina, venlafaxine e paroxetina. Na outra ponta, os menos efetivos foram fluoxetina, citalopram, trazodona, clomipramina, desvenlafa- xina e reboxetina (veja mais no quadro ao lado).

Alprazolam. Esse é de longe o ansiolítico mais recomendado pelos médicos – sendo um derivado do benzodiazepínico – que consegue atuar no tratamento de insônia, agorafobia, síndrome do pânico, crises de ansiedade e do estresse intenso.