Quais remédios causam malformação fetal?

Perguntado por: abarbosa . Última atualização: 24 de abril de 2023
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Além da talidomida, exemplos de medicamentos que causam malformação fetal são: metotrexato; isotre- tinoína; lítio; valproato; tetraciclina; inibidores da enzima conversora de angiotensina, como o enalapril e captopril; e antifúngicos azólicos, como o fluconazol e tioconazol.

Malformação fetal é o nome que se dá a alterações que podem ocorrer no bebê ainda durante a gravidez. Mais especificamente, refere- se a defeitos em um órgão, parte de um órgão ou de uma região maior. As causas das malformações são muitas, variando desde fatores genéticos a ambientais, físicos e químicos .

A falta de folato na alimentação pode levar a um tipo de anemia conhecido como anemia por deficiência de folato, cujos sintomas, como cansaço e fraqueza, são semelhantes aos da anemia por deficiência de ferro.

A mensagem às futuras mamãs é tranquilizadora. De facto, a maior parte dos antibióticos é perfeitamente segura nesta fase. A amoxicilina e a penicilina são alguns exemplos de antibióticos geralmente prescritos a mulheres grávidas, normalmente sem riscos e sem complicações para a gravidez.

Há muito pouca informação sobre a segurança de tramadol na gravidez. Portanto, você não deve usar Tramal se estiver grávida. O uso crônico durante a gravidez pode levar à síndrome de abstinência nos recém- nascidos. Geralmente, o uso de tramadol não é recomendado durante a amamentação.

O período mais delicado da gestação corresponde da primeira à 12º semana de gestação, justamente o primeiro trimestre sobre o qual falamos neste artigo. Isso porque é nessa fase que ocorre a formação dos órgãos do feto. Ou seja, é quando há maior risco de ocorrerem doenças ligadas a alterações genéticas.

Pesquisadores escoceses descobriram uma relação entre o uso do anti-inflamatório ibuprofeno durante a gestação e o prejuízo no desenvolvimento do ovário do bebê em formação. Com esse efeito, o consumo do medicamento durante o primeiro trimestre de gestação afetaria a fertilidade das futuras gerações. >>

Na gravidez, a Dipirona é considerada um medicamento de categoria B de risco, o que significa que não há evidências de que cause danos ao feto. No entanto, ainda não há estudos completos sobre os efeitos da Dipirona na gravidez, o que torna importante conversar com o médico antes de tomar o medicamento.

Uma das principais indicações dos médicos para evitar a má formação do bebê, é tomar o ácido fólico1. Deve ser iniciado quando se deseja engravidar ou começar logo assim que descoberta. O uso deve ser contínuo até o fim da gestação, dessa forma o risco do seu bebê desenvolver espinha bífida diminui muito.

Além dos fatores teratogênicos e dos erros genéticos, outros fatores, tais como: (1) a idade da mãe, (2) paridade, (3) nutrição, (4) incompatibilidade de Rh, (5) anormalidades genéticas, (6) posição fetal, (7) estresse materno, (8) ocupação da mãe também podem afetar o desenvolvimento humano (GABBARD, 2000).

A Ecografia Morfológica ou Ultrassonografia Morfológica, possibilita a análise da morfologia fetal. Quando é realizada no primeiro trimestre, permite, por exemplo, a medida da translucência nucal, principal indicador de alterações cromossômicas, entre elas, a Síndrome de Down.

Nela, a anemia hemolítica e outras complicações, como óbito materno pode ocorrer.

De acordo com orientações atualizadas do Ministério da Saúde, a suplementação vitamínica com ácido fólico é recomendada para a mulher em idade fértil, dois meses antes de engravidar e nos dois primeiros meses da gestação.

O que acontece se não tomar o ácido fólico
Nas gestantes, o ácido fólico atua diretamente no metabolismo e sua falta pode acentuar quadros de anemia e formação de tecidos novos entre 18 e 20 semanas.

Cerca de 3% das malformações fetais são provocadas pelo uso indevido de remédios durante a gravidez, principalmente quando estes são administrados no primeiro trimestre, fase em que o feto está em formação.

Uso durante a gravidez e amamentação Esse medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Mulher grávida pode tomar azitromicina? Azitromicina só deve ser usado por mulheres grávidas se houver clara necessidade. A bula destinada aos pacientes indica claramente que ele não deve ser utilizado durante a gestação sem orientação médica.