Quais problemas o gesso pode causar para a saúde?

Perguntado por: rmorais . Última atualização: 27 de maio de 2023
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A poeira de gesso pode causar um amplo espectro de problemas à saúde das pessoas, acarretando desde efeitos irritativos nos olhos, nas mucosas e no aparelho respiratório, passando por efeitos cutâneos, ou até mesmo efeitos crônicos ou permanentes na saúde das pessoas.

Entre eles estão os famosos ácaros, além de fungos e bactérias. Quanto à parte inorgânica da poeira, é possível encontrar resíduos de pesticidas, fertilizantes e metais pesados. Um exemplo bastante recorrente na poeira em lugares cobertos de telhas de amianto é o próprio pó que se dissemina no local.

Qualquer tipo de eletrodoméstico a gás pode ser um potencial foco de problemas pulmonares. Nesse ponto, entram fogões, fornos e aquecedores, por exemplo. Isso porque, à medida que o gás queima, eles produzem uma substância química chamada óxido nitroso. No organismo, ele inflama os pulmões, causando tosse e até asma.

O gesso consiste no sulfato de cálcio hemihidratado, com fórmula química CaSO4.

Apesar de ele ter alta durabilidade e resistência, apresenta algumas desvantagens, como: custo alto devido ao maior uso de material de construção e mão de obra; exige mais tempo por ser trabalhoso e existe a possibilidade de ocorrer trincas.

O resíduo do gesso é constituído de sulfato de cálcio di- hidratado e a sua facilidade de solubilização promove a sulfurização do solo e a contaminação do lençol freático. Com isso, além de ser tóxico, o gesso também pode ser inflamável.

Todos os resíduos de gesso devem ser coletados e armazenados em local específico nos canteiros, separados de outros materiais como madeira, metais, papéis, plástico, restos de alvenaria (tijolos, blocos, argamassa) e lixo orgânico.

Que danos podem causar as poeiras? As poeiras podem geralmente causar danos nos pulmões e nas vias respiratórias, mas alguns tipos específicos podem causar cancro. As doenças mais importantes associadas à inalação de poeiras perigosas são as seguintes: Pneumoconiose benigna.

Poeiras tóxicas: essa categoria é o resultado de uma combinação ou decomposição de substâncias que normalmente já são nocivas à saúde como: chumbo, o mercúrio, o crómio, o amianto etc.

Na pneumoconiose, a inalação repetida das pequenas partículas de pó pode ocasionar um processo inflamatório dos pulmões, danificando o órgão. Com o tempo, o sistema de defesa do organismo não consegue combater as substâncias, causando alterações pulmonares.

A inalação de vapores poderá ajudar a limpar as vias aéreas superiores, pois favorece a fluidificação do muco e o seu “desprendimento” das vias respiratórias. Poderá ferver algumas folhas de eucalipto ou usar o seu óleo essencial, inalando depois os vapores com uma toalha sobre a cabeça.

Os pulmões e suas estruturas até podem se regenerar e permitir melhora na qualidade de vida, mas os danos acumulados são irreparáveis. Ao cessar o tabagismo, a recuperação começa imediatamente.

Os testes de função pulmonar medem o ar que você inspira e expira para avaliar se os seus pulmões estão funcionando bem. Saiba mais sobre esses testes rápidos e fáceis, mas que são essenciais. Os testes de função pulmonar ajudam a identificar os sinais precoces de problemas pulmonares ou acompanhar a progressão.

Atualmente existem quatro tipos de gesso bastante encontrados no mercado: acartonado, em pó, placas e blocos.

Esse insumo tem em média 18% de cálcio e 15% de enxofre. O gesso agrícola é um produto relativamente barato. Porém, o maior problema na compra desse insumo está na distância dos centros distribuidores, o que eleva o valor do frete.

O gesso é obtido por meio da calcinação (decomposição a quente) da gipsita. Nessa reação, o mineral, cuja fórmula é CaSO4 2H2O (sulfato de cálcio bi-hidratado) perde uma molécula e meia de água, transformando-se em gesso, cuja fórmula é CaSO4 ½ H2O (sulfato de cálcio semi-hidratado).

O gesso é composto de uma bandagem que, quando molhada, pode ser moldada e, ao secar, fica resistente. Serve para manter a posição do local machucado até que tudo esteja bem novamente. A posição mantida pelo gesso é a de repouso ou de redução, no caso das fraturas, para que o osso fraturado não se mova.

Como informado acima, cada caso tem seu tempo, mas uma pessoa pode ficar engessada de três a oito semanas ou até mais, conforme o caso. Ossos maiores e mais grossos tendem a demorar mais. É normal a pessoa engessada sentir incômodos nos primeiros dias, porém ela costuma se acostumar com o tempo.

As queixas mais comuns são de que o material esquenta , não pode molhar e, às vezes, gera coceiras em determinados pacientes, por ocasionar irritação na pele.