Quais privatizações deram certo no Brasil?

Perguntado por: edomingues . Última atualização: 5 de fevereiro de 2023
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As empresas mais relevantes privatizadas no período foram a Riocel, Aracruz Celulose, Sibra, Caraíbas Metais e a Companhia Brasileira de Cobre (CBC). Entre 1991 e 2001, o governo brasileiro transferiu ao setor privado mais de uma centena de empresas estatais, além de participações minoritárias em diversas companhias.

A privatização da Petrobras por si só, não garante a melhoria da eficiência, conforme o professor Ildo Sauer, da USP. Dois casos emblemáticos, os desastres ocorridos nas cidades de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais, tiveram o envolvimento da Vale S.A., privatizada em 1997.

Eletrobras: Governo privatiza a maior empresa de energia elétrica da América Latina.

Há exatamente 25 anos, num leilão realizado em 6 de maio de 1997, o governo brasileiro vendeu a maior parte de suas ações da até então estatal Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). O negócio envolveu, na época, cerca de R$ 3,3 bilhões.

A privatização da CSN concretizou-se em 1993, com a posse do vice-presidente Itamar Franco, mediante diversas estratégias governamentais e empresariais. Volta Redonda, que era conhecida por grandes manifestações, com o aumento do desemprego, fruto do processo de privatização, silenciou-se.

A redução ocorreu como consequência de menores preços internacionais da commodity, com redução de 25% no preço médio de referência em dólares, relatou a companhia. Dois terços da produção de minério de ferro da Usiminas são vendidos ao mercado e o restante abastece a siderúrgica de Ipatinga (MG) da companhia.

A Cemig é de economia mista e o governo de Minas Gerais detém 51% das ações.

BA: Refinaria vendida por Bolsonaro tem os mais altos preços de combustível do país. A Acelen, que administra a refinaria de Mataripe, antiga Refinaria Landulpho Alves (Ralam), na Bahia, aumentou a gasolina em 8,7% e o diesel em até 11,5% no estado, que está de volta ao topo ranking do combustível mais caro do país.

No primeiro ano foi devido à grande elevação do dólar e no segundo à queda na receita. Os débitos da empresa foram acirrados entre 2014 e 2015, quando o dólar variou de R$ 2,66 (em dezembro de 2014) para R$ 3,95 (em dezembro de 2015) e, consequentemente, a dívida em reais subiu de R$ 351 bilhões para R$ 492 bilhões.

O governo Bolsonaro criou a Lei da liberdade econômica, desburocratizando as atividades econômicas e facilitando a abertura e o funcionamento de empresas, com redução recorde do tempo médio para se abrir uma empresa no Brasil, passando para 23 horas, utilizando o sistema Balcão Único.

1997 – A CPFL é privatizada pelo governo de São Paulo e passa para o controle do consórcio constituído pela VBC Energia, o Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil e a Bonaire Participações, que reuniu outros fundos de pensão de empresas estatais.

italiana

Enel S.p.A. é uma multinacional italiana, que atua no ramo de geração e distribuição de eletricidade e gás.

A empresa italiana Enel, que pagou R$ 5,5 bilhões pelo controle da Eletropaulo, passa a ser a maior distribuidora de energia elétrica do Brasil e afirma ter apetite para novas aquisições.

O Consórcio Brasil comprou, no final, 41,73% das ações da Vale, assim divididas: 16,30% (R$ 1,3 bilhão) das ações ficaram com a CSN; 10,43% (R$ 834,5 milhões) com a Litel Participações (fundos de pensão); 10% (R$ 800 milhões) com a Eletron S/A (liderada pelo banco Opportunity); e 5% (R$ 400 milhões) com a Sweet River ( ...

RIO - A Vale fechou o ano passado com um lucro de US$ 16,7 bilhões, resultado que representa um tombo de 32,4% frente ao mesmo período do ano passado.

Mas a privatização só foi concretizada no fim do governo de Carlos Menem, em 1999. O primeiro passo desse processo foi a transformação da YPF de uma empresa estatal para uma de sociedade anônima com capital aberto.

Foi incluída no Plano Nacional de Desestatização do governo Fernando Collor de Mello em 1992, e privatizada, já no ano seguinte, quando do governo de Itamar Franco.

Contudo, teve a sua venda ocorrida em 1993, pelo então governo do presidente Itamar Franco. Onde foram vendidas, por meio de leilões, 91% das ações da CSN.