Quais países não teve escravidão?

Perguntado por: iluz . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Entre eles, podemos destacar: República Dominicana (1822), países da América Central (1824), a abolição da escravidão em colônicas britânicas (1833), abolição em colônias francesas (1848) e nos EUA (1863).

Foi a Dinamarca, em 1792 – mas a lei criada nessa data só entrou em vigor em 1803.

O Brasil é o país que mais traficou escravos entre os séculos 15 e 16, passando dos 5 milhões de pessoas. Também pode-se destacar a Grã-Bretanha, responsável por traficar 3,2 milhões de africanos, e a colônia espanhola no Uruguai, com cerca de 1 milhão de indivíduos escravizados.

Portugal tinha uma população pequena, de cerca de dois milhões de pessoas, e não tinha condições de dispensar parte de seus habitantes para sua colônia americana. Para suprir os braços que faltavam, os colonizadores usaram a escravidão, que já era praticada na África e no mundo árabe.

Os países que lideram essa estatística são Camboja, Paquistão, Afeganistão, Irã, Sudão do Sul, Etiópia, Somália, Mauritânia. No Brasil, entre 2003 e 2018, 45 mil pessoas foram resgatadas de em situação análoga à escravidão, especialmente em ambiente rural.

Oluale sobreviveria até 1935, e sua história foi escrita por Zora enquanto ele ainda era vivo. À época, o livro foi terminantemente rejeitado pela editoras – sendo enfim publicado somente agora, 87 anos após sua conclusão.

A conclusão é evidente: a rentabilidade do trabalho escravo teria permitido prolongar o sistema escravista quase até o fim do século. Foi somente a pressão abolicionista que provocou a mudança das expectativas dos fazendeiros do Rio de Janeiro e arredores, e isso tardiamente, nos anos 80.

Essa é a Dona Maria do Carmo Gerônimo, a última escrava do Brasil. Ela nasceu em Carmos de Minas, a 5 de Março de 1871, poucos meses antes da aprovação da Lei do Ventre Livre, e morreu em 14 de Junho de 2000, aos 129 anos de idade.

Estima-se que o Império Britânico foi responsável pelo transporte de 3,5 milhões de escravos africanos para o “Novo Mundo”, número que corresponde a um terço do total de vítimas do tráfico humano transatlântico entre 1670 e 1833, ano em que a escravidão foi completamente abolida dentro dos confins do Império.

Veneza estava longe de ser o único centro de comércio de escravos na Itália. O sul da Itália gabava-se de ter escravos de regiões distantes, incluindo a região da Lombardia, Grécia, Bulgária, Armênia e regiões eslavas. Durante os séculos IX e X, Amalfi foi um grande exportador de escravos para o Norte de África.

Pergunta inevitável que sempre fazem para dona Ladeisse é por que justamente Redenção se tornou a primeira cidade brasileira a libertar seus escravos, 15 meses antes do restante da então Província do Ceará, a pioneira no País, e cinco anos antes de ser proclamada a abolição da escravatura em todo o Brasil.

A escravidão de africanos existia no México desde 1519, diz Jacoby. Mas após a independência, em 1821, o país "tomou medidas para proibir o comércio de escravos e emancipar todas as crianças escravizadas com menos de 14 anos".

O Brasil foi o país que mais recebeu escravizados. O mesmo inventário organizado pelo Banco de Dados do Comércio Transatlântico de Escravos, registrou que 4,86 milhões de negros desembarcaram oficialmente no País até meados de 1880.

Os indígenas foram a principal mão de obra escrava dos portugueses até meados do século XVII, quando, então, começaram a ser superados em números pelos escravos africanos.

A África Portuguesa compreende os territórios que foram colonizados pelos portugueses durante o século XV-XVI no continente africano. Em consequência da expansão ultramarina foram dominados os territórios hoje pertencentes a Guiné-Bissau, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Moçambique.