Quais os três principais motivos da reforma?

Perguntado por: aguimaraes . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A Reforma Protestante teve causas relacionadas a aspectos políticos, econômicos e teológicos e resultou da corrupção existente na Igreja Católica. Além disso, teve resultado de interesses políticos oriundos de nobres que viram na reforma uma possibilidade de romper o vínculo de autoridade com o papa.

O ponto de partida da reforma religiosa foi o ataque de Martinho Lutero, em 1517, à prática da Igreja de vender indulgências. Martinho Lutero era um monge da ordem católica dos agostinianos, nascido em Eisleben, em 1483, na Alemanha.

A Reforma foi um movimento europeu de criação de novas igrejas e credos religiosos, em oposição aos dogmas católicos. Já a Contrarreforma foi a resposta da Igreja Católica contra estes movimentos, que ameaçavam diminuir seu número de fiéis, sua influência política e, principalmente, sua riqueza.

São três as principais doutrinas da Igreja reformada: as Igrejas luterana herdadas do pensamento de Lutero, as Igrejas calvinistas (reformadas, ou presbiterianas) e a Igreja anglicana.

A Reforma Protestante promoveu uma ruptura no mundo cristão ocidental. Novas religiões cristãs surgiram, como anglicanismo, luteranismo e calvinismo.

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão que tinha o objetivo de trazer a renovação da Igreja. A Reforma teve início na Europa Central, ocorreu no século XVI e seu líder foi Martinho Lutero. Através deste movimento, várias igrejas foram criadas, e estas se declararam fora da autoridade do Papa.

As reformas religiosas foram movimentos que ocorreram durante o século XVI na Europa. Provocaram a dispersão da população - que antes estava reunida apenas na Igreja Católica - para outras religiões, também cristãs, mas que não se submetiam mais aos dogmas católicos e à autoridade do papa.

Consequências da Reforma Protestante
No campo político, onde a Reforma Protestante triunfou, o Estado passou a ter uma influência na Igreja podendo interferir no seu funcionamento. Em alguns casos, como na Inglaterra ou na Suécia, os monarcas passaram a ser também os chefes da Igreja nacional.

Os principais reformadores e o seu impacto na fé cristã

  • #1 Martinho Lutero (1483-1546)
  • #2 João Calvino (1509-1564)
  • #3 Ulrico Zuínglio (1484-1531)
  • #4 John Knox (1514 – 1572)
  • #5 Jan Huss (1369 – 1415)

Luteranismo ou Protestantismo; Anglicanismo, criado por Henrique VIII, Rei da Inglaterra; Calvinismo, na França.

Assim, a reforma católica se caracteriza por rever aspectos espirituais e administrativos da Igreja Católica, além de retrucar as ideias de Lutero. Para que isso fosse possível foi necessário convocar um concílio.

As 95 Teses de Martinho Lutero

  • Vender indulgências para financiar a construção da Basílica de São Pedro é errado. ...
  • O Papa não tem poder sobre o Purgatório. ...
  • Comprar indulgências dá às pessoas uma falsa sensação de segurança e põe em risco sua salvação.

Esses movimentos religiosos questionavam a falta de moralidade, o abuso do poder, a avareza, a corrupção e todo tipo de desvio comuns na Igreja Católica na Europa. Alguns historiadores entendem, por exemplo, que os valdenses, surgidos na França, no século XII, já eram um movimento reformista.

Ela influenciou tanto a língua alemã, como teve efeitos também sobre a música e a arte, deu impulsos importantes ao setor educacional e criou as bases para a participação social e política, para o conceito do cidadão emancipado.

A Reforma Protestante foi um movimento religioso que aconteceu na Europa, século XVI, fomentado por razões políticas e religiosas. O movimento teve como principal líder Martinho Lutero, um monge alemão, que por meio de 95 teses fez várias críticas à Igreja Católica e ao Papa.

A Reforma Protestante foi um movimento de reforma religiosa ocorrido na Europa, no século XVI. Esse reformismo religioso foi iniciado por Martinho Lutero, um monge alemão insatisfeito com a cobrança de indulgências pela Igreja Católica.

Martinho Lutero (1483-1546) foi um sacerdote católico alemão, o principal personagem da Reforma Protestante realizada na Europa no século XVI que contestava o poderio da Igreja Católica, o comércio de cargos eclesiásticos, a venda de dispensas, de indulgências e de relíquias sagradas.