Quais os sistemas mais acometidos pela imobilidade?

Perguntado por: aborges . Última atualização: 20 de maio de 2023
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a imobilidade associada ao tempo prolongado no leito se mostra prejudicial à saúde do idoso por afetar diversos sistemas, tais como cardiovascular, pulmonar, gastrointestinal, musculoesquelético e urinário, podendo levar ao aparecimento de doenças adicionais àquelas que ocasionaram o repouso no leito.

A síndrome do imobilismo (SI) geralmente compromete o sistema osteomuscular levando a limitações funcionais, prejudicando as transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de rodas, dificultando as atividades de vida diária e profissionais alterando também o padrão da marcha7,8.

A ventilação deficiente durante o período de imobilização pode aumentar a concentração de dióxido de carbono venoso ou arterial, podendo ocasionar uma acidose respiratória. Sem intervenção, a acidose respiratória pode levar a falência respiratória ou cardíaca e a morte.

A imobilidade pode ser causa e consequência de uma série de problemas (neurológicos, musculoesqueléticos e outros) e predispõe a inúmeras complicações que podem ser fatais, como as ulceras de pressão, pneumonias e embolias. E quase sempre o desfecho de um longo processo de perda da independência.

Ela é gerada pelas alterações sistêmicas causadas pela inatividade musculoesquelética e, por isso, tem impacto direto na longevidade e qualidade de vida do indivíduo acometido. Os idosos restritos ao leito por mais de 15 dias estão em maior risco para o desenvolvimento dessa síndrome.

As síndromes geriátricas são conhecidas como os 7 “Is”: Incapacidade cognitiva, Incapacidade comunicativa, Instabilidade postural, Incontinência esfincteriana, Iatrogenia, Imobilidade e Insuficiência familiar. É quando ocorre o comprometimento das funções cognitivas em grau variável, sendo reversível ou não.

A principal forma de evitar a Síndrome do Imobilismo é incorporar o movimento à vida do idoso. Isso pode ser feito por meio de atividades físicas leves, como caminhada ou dança sênior. Em algumas situações, entretanto, a imobilidade se torna inevitável.

As causas desta imobilidade são variadas, porém as mais predominantes são afecções neurológicas e músculo-esqueléticas. Quando o paciente passa de 7 a 10 dias restrito ao leito, considera-se este tempo como período de repouso. A partir de 10 dias, entre 12 e 15 dias, já é considerado imobilização.

Os critérios para o diagnóstico da síndrome da imobilidade dividem-se em maiores e menores. Entre os critérios maiores, incluem-se déficit cognitivo e contraturas múltiplas. Em relação aos critérios menores, são encontradas: úlcera de pressão, disfagia, dupla incontinência e afasia4.

A síndrome do imobilismo é definida como uma condição em que o individuo tem sua mobilidade significativamente diminuída. Seu sistema locomotor está em déficit, deixando o sujeito com risco de incapacidade, visto que suas funções motoras estão em degeneração, podendo acarretar patologias musculoesqueléticas.

Fisioterapia – Tratamento Síndrome do Imobilismo
A Fisioterapia auxilia pessoas que estão com a mobilidade comprometida, fazendo com que ela retome de forma parcial ou total seus movimentos, recuperando a qualidade de vida.

A síndrome do imobilismo (SI) geralmente compromete o sistema osteomuscular levando a limitações funcionais, prejudicando as transferências, posturas e movimento no leito e em cadeiras de rodas, dificultando as atividades de vida diária e profissionais alterando também o padrão da marcha.

A síndrome da imobilidade é um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período prolongado. Independente da condição inicial que motivou ao decúbito prolongado, esta síndrome evolui para problemas circulatórios, dermatológicos, respiratórios e muitas vezes psicológicos.

O simples fato de o coração bater mais rápido durante o exercício produz a dilatação dos vasos sanguíneos, aumentando a quantidade de sangue em movimento. Durante o exercício, quando os músculos se contraem, pressionam e fecham os vasos, a pressão arterial aumenta no resto do corpo.

Incontinência esfincteriana
Essa Síndrome Geriátrica está entre as mais comuns, sobretudo na população feminina, as quais apresentam mais fatores de risco para incontinência urinária (paridade e uretra menor em comparação a uretra masculina).

A principal forma de tratamento da imobilidade é a prevenção de acidentes nos idosos. Dessa forma, para evitar quedas e fraturas é necessário: Exercícios regulares de fortalecimento e equilíbrio. Retirada de tapetes de casa.

A imobilidade está associada a mudanças e descondicionamento que afetam todos os sistemas do organismo. Com o envelhecimento e a presença de doenças crônicas, os indivíduos se tornam propensos a desenvolver perdas funcionais com a restrição da mobilidade, por já apresentarem uma reserva fisiológica diminuída.

Resumo. A mobilização precoce é uma terapia que traz benefícios físicos, psicológicos e evita os riscos da hospitalização prolongada, reduzindo a incidência de complicações pulmonares, acelerando a recuperação e diminuindo a duração da ventilação mecânica(VM).

A instabilidade postural gera quedas, uma das principais síndromes geriátricas, com grande impacto na fase idosa. O envelhecimento torna o idoso progressivamente vulnerável à instabilidade postural e quedas. Isso se deve à perda de massa muscular e óssea, à lentificação dos reflexos e às disfunções da visão e audição.

A imobilidade significa o movimento contra o movimento.