Quais os sintomas o paciente em estágio crônico da doença de Chagas apresenta?

Perguntado por: aqueiroz . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ou inflamação das meninges nos casos graves.

As manifestações clínicas mais comuns são: febre prolongada e recorrente, cefaleia, mialgias, astenia, edema de face ou membros inferiores, rash cutâneo, hipertrofia de linfonodos, hepatomegalia, esplenomegalia, ascite.

Na fase aguda e nas formas crônicas da doença de Chagas o diagnóstico etiológico poderá ser realizado pela detecção do parasito através de métodos parasitológicos (diretos ou indiretos) e pela presença de anticorpos no soro, através de testes sorológicos sendo os mais utilizados a imunofluorescência indireta (IFI), ...

A doença apresenta curso clínico bifásico, aguda e crônica, sendo que a fase aguda, muitas vezes sem sintomas, pode evoluir para fase crônica. A gravidade dos casos pode estar relacionada à cepa infectante, a via de transmissão e também a associação com outras patologias concomitantes.

Fase crônica: é a fase que se segue à fase aguda, na qual o paciente apresenta sintomas clínicos mais discretos, havendo um certo equilíbrio entre os hospedeiros e o agente etiológico e, usualmente, a resposta imunológica é bem elevada.

Os pacientes com cardiomiopatia chagásica crônica (CCC) podem ser assintomáticos ou apresentar sintomas como dispneia aos esforços, fadiga, palpitações, tonturas, síncope e edema. Os sintomas surgem de insuficiência cardíaca, arritmias cardíacas, e tromboembolismo causado pela CCC. Dor no peito também é comum.

freqüência da morte súbita
O óbito na doença de Chagas pode ser devido a cau- sas cardiovasculares – notadamente a principal causa – e a causas não-cardiovasculares.

As portas de entrada indicam o estado de um periférico (ex: se uma chave esta aberta ou fechada), as portas de saída fornecem a tensão de 5V ou 0V para algum dispositivo periférico. Porta Analógica - são portas de entrada e fornecem o valor da tensão de um determinado periférico.

Cerca de 30% das pessoas com doença de Chagas crônica desenvolvem danos ao coração que podem levar à morte, como arritmia e insuficiência cardíaca. Sem tratamento específico para combater o problema, estes pacientes são medicados com drogas usadas para outras doenças do coração.

Doença aguda é caracterizada por inicio súbito de evolução rápida e curta duração, já doença crônica apresenta uma progressão lenta e duração prolongada. Um exemplo de doença aguda são as amigdalites, e de doença crônica a hipertensão arterial.

A doença de Chagas (DC) é causada pelo parasita protozoário Trypanosoma cruzi, que causa uma miocardite aguda e, posteriormente, uma miocardite crônica fibrosante, de baixa intensidade e incessante, que produz dano miocárdico progressivo e resulta tardiamente na cardiomiopatia crônica da doença de Chagas (CCDC).

O benzonidazol (Bz) é considerada droga de primeira linha para o tratamento etiológico da doença de Chagas, por apresentar melhor tolerância e causar menos efeitos colaterais.

Contudo, alguns pacientes podem ser assintomáticos, e os sintomas de insuficiência cardíaca (ou coração fraco) podem se manifestar tardiamente. De acordo com especialistas, as principais reações são falta de ar aos esforços, fadiga, palpitações, tonturas, síncope e inchaço das pernas.

Um estágio crônico e indeterminado, no qual as pessoas não têm sintomas. Dura pelo resto da vida da pessoa infectada, a não ser que seja tratada. Durante este estágio, o parasita se esconde dentro dos tecidos dos órgãos (principalmente o coração).

Quando os parasitos entram pela cavidade oral, a doença é muito mais grave. É uma resposta tão diferente que nos levou a pensar sobre 'uma nova forma de uma doença antiga', como sugerimos no título do trabalho”, diz a coordenadora do estudo, Juliana de Meis, pesquisadora do Laboratório de Pesquisa sobre o Timo do IOC.

Existem três fases na história da doença crônica: a fase de crise, caracterizada pelo período sintomático até o início do tratamento, ocorrendo uma desestruturação na vida da criança/adolescente e família; a fase crônica, marcada pela constância, progressão e remissão do quadro de sinais e sintomas, quando a criança/ ...