Quais os sintomas de quem sofre de amor?

Perguntado por: ealmada . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O resultado dessas alterações hormonais são aquelas conhecidas por quem já experimentou o sentimento da paixão: aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, corpo mais quente e excesso de suor, falta de apetite, insônia, além da sensação de bem-estar e prazer quando se está com a pessoa amada.

Segundo os pesquisadores, o amor produziria sua própria substância intoxicante: a feniletilamina, algo que poderia explicar a dependência", diz a psiquiatra. De acordo com a especialista, o amor, em seus estágios iniciais, age no corpo de forma similar ao uso experimental da cocaína e outros estimulantes.

A falta de amor próprio pode provocar consequências que vão muito além da baixa autoestima. Aumento da ansiedade, depressão ou até mesmo problemas de relacionamento podem surgir à medida que os cuidados pessoais vão sendo deixados de lado.

Você não pode apressar o amor — e, infelizmente, tampouco pode abreviar o processo de superação do fim do relacionamento. Um estudo sugere que leva cerca de três meses (11 semanas para ser mais precisa) para que alguém tenha um sentimento mais positivo em relação à uma separação.

É um mito dizer que se ama com o coração. Apesar de uma boa metáfora, não é real. A origem das emoções e sentimentos como o amor está no cérebro”, afirma Manes. Segundo ele, nas últimas décadas, a ciência descobriu que o coração é a vítima das nossas paixões.

O responsável por esse efeito é a adrenalina.

O problema é que a dopamina chega a ficar tão em alta que causa a sensação de que estamos biologicamente viciadas em algo. Sim, é a mesma sensação que as pessoas viciadas em drogas como álcool e nicotina sentem. É tão bom e gratificante pensar no @ que queremos sempre mais.

Como a psicologia diferencia o amor x apego
Para a psicóloga, o primeiro passo é refletir se a sua relação possui individualidade. “Quando existe amor, as pessoas conseguem coexistir dentro da dinâmica amorosa. Já no apego, não há respeito à particularidade.

Essa devoção extrema, contudo, não é saudável. O excesso de amor é tão prejudicial quanto qualquer outro tipo de excesso – atividades físicas, sedentarismo, alimentos, dietas restritivas, socialização, solidão, entre outros. Amar demais pode deixar os amantes cegos.

Tudo começa com a incredulidade, protesto e reforço do apego. “O cérebro aterroriza-se e reage como se estivesse frente a uma ameaça. O sistema imunitário enfraquece e sobem os níveis de stress”, o que pode gerar dor física, descreve Espinosa.

A obsessão amorosa é traduzida em um comportamento obsessivo em relação a outra pessoa, estando ou não em um relacionamento amoroso com ela. Muitas vezes, algumas pessoas estão tão obcecadas pelo seu/sua parceiro/a, que organizam as suas vidas completamente em função dele/a.

De acordo com estudos da neurociência, o amor se assemelha a um vício, uma vez que faz com que sejam liberadas substâncias químicas ao reconhecerem uma suposta recompensa – entre elas, a dopamina, ocitocina, adrenalina – em nosso corpo, trazendo sensações como ansiedade, prazer, euforia, conforto, apego.

Sarah é atriz. Ela está acostumada a interpretar papéis e projetar emoções.

O amor nunca falha!” (1 Coríntios 13:4-7). O amor é abnegado porque age em benefício do próximo. Desse modo, os cristãos devem amar, e permanecer calmos diante das adversidades (I Coríntios 13:8).