Quais os sintomas de hidrocefalia em bebê?

Perguntado por: alacerda . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Os sintomas neurológicos dependem se há aumento da pressão intracraniana cujos sintomas dos lactantes são irritabilidade, choro agudo, vomito, letargo, estrabismo e protrusão da fontanela. As crianças maiores que já falam, sofrem de dor de cabeça ou deterioração da visão.

Os médicos podem suspeitar de hidrocefalia de pressão normal quando as pessoas apresentam os três sintomas típicos: Dificuldade ao andar. Incontinência urinária. Demência.

A hidrocefalia ocorre quando o líquido dos espaços normais do cérebro (ventrículos) não pode ser drenado. O líquido pode se acumular por muitos motivos, como um defeito congênito, hemorragia no cérebro ou tumores cerebrais. Os sintomas típicos incluem cabeça excepcionalmente grande e desenvolvimento anormal.

Um formato normal de cabeça para os pequenos é aquele que tem a região posterior (de trás) arredondada e ambos os lados simétricos. Se você notar alguma assimetria na cabeça do seu bebê, procure um médico especialista.

A hidrocefalia é diagnosticada através da avaliação neurológica clínica e estudo de imagens craniais tais como ultra-sonografia (US), tomografia computadorizada (CT), ressonância magnética (MRI) ou técnicas de vigilância de pressão entre outros.

Esses sintomas representam um quadro conhecido como hidrocefalia de pressão normal. Outros sintomas relacionados podem ser cefaléia, vômitos, sonolência e dificuldade visual mais comuns em quadros mais agudos.

Marcone explica que o diagnóstico principal de hidrocefalia é feito com uma imagem do sistema nervoso central. Geralmente, o processo se inicia com uma tomografia, que é um exame mais simples e rápido e, no segundo momento, se houver dificuldade, é realizada a ressonância.

A hidrocefalia não tem cura, mas pode ser administrada com terapias ao longo da vida. Bebês que nascem com a congênita, crianças ou adultos que a desenvolvem geralmente precisam de tratamento imediato para reduzir a pressão no cérebro. Se a hidrocefalia não for tratada, o aumento da pressão causará danos cerebrais.

Como é a dor de quem tem hidrocefalia? A hidrocefalia geralmente causa dor tipo pressão na cabeça, associada a na maioria das vezes com náuseas, võmitos e alterações visuais como turvação e/ou visão dupla.

Não existem formas de prevenir a hidrocefalia, porém alguns cuidados ajudam a evitá-la: Na gravidez, é bastante importante que seja feito todo o acompanhamento pré-natal, pois ajuda a reduzir os riscos de o trabalho de parto ocorrer prematuramente, o que é um fator que pode causar a hidrocefalia.

O perímetro cefálico (PC) varia conforme a idade gestacional do bebê. Assim, na maioria das crianças que nascem após nove meses de gestação, o PC de 33 cm é considerado normal para a população brasileira, podendo haver alguma variação para menos, dependendo das características étnicas e genéticas da população.

Na maior parte das vezes, a hidrocefalia não tem uma cura definitiva. No entanto, ela pode ser controlada e tratada por cirurgia, feita por um neurocirurgião. “Em alguns poucos casos a hidrocefalia tem cura, seja espontaneamente, seja por endoscopia.

Trata-se de uma doença caracterizada pelo acúmulo de líquido na cabeça, que provoca um alargamento do ventrículo cerebral com aumento da pressão intracraniana e provoca diversos outros sintomas, entre os quais estão: aumento da cabeça em crianças, irritabilidade, convulsões, entre outros.

Mesmo que a criança nasça saudável, o pediatra deve medir a circunferência da cabeça em todas as consultas realizadas no primeiro ano de vida do bebê. A medida revela o crescimento cerebral e, a partir dela, é possível detectar precocemente várias patologias neurológicas.

Se notar qualquer assimetria na cabeça do seu bebê é fundamental comentar com o pediatra, que irá avaliar a fontanela (conhecida popularmente como moleira) e o perímetro da cabeça para ver se está de acordo com a idade. Se tudo estiver normal, não há nada com o que se preocupar.

O especialista explica que a moleira facilita a passagem do bebê durante o parto normal. Depois do nascimento, o fechamento da fontanela acontece gradualmente, sendo que a posterior fecha até o segundo mês e a anterior, entre 9 e 18 meses.

problemas visuais, como visão borrada. convulsões. dificuldade para caminhar. incontinência (geralmente urinária)