Quais os sinais de alerta no puerpério?

Perguntado por: atavares2 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Outro sintoma frequente no pós-parto são os inchaços. “É comum principalmente nas pernas (tornozelos e pés). No caso de cesárea, o inchaço também é comum no local da incisão. Pode durar, em média, de duas a três semanas", afirmou o ginecologista.

Os DE escolhidos foram: nutrição desequilibrada, menos que as necessidades corporais; nutrição desequilibrada, mais do que as necessidades corporais; ansiedade; medo; maternidade prejudicada; risco para maternidade prejudicada; disposição para maternidade melhorada; insônia, dor aguda; amamentação eficaz; amamentação ...

As puérperas de parto cesáreo foram as mais acometidas por complicações. As complicações encontradas são de causas obstétricas diretas, são elas: infecção puerperal, cefaleia pós-raquianestesia, hemorragia puerperal, retenção de restos placentários e atonia uterina.

As complicações precoces foram relatadas por 11,4% das mulheres, sendo as mais comuns: infecção pós-parto (3,4%), anemia (1,8%) e hemorragia (1,7%).

compreender as percepções das puérperas de alto risco acerca do ambiente hospitalar sob a luz de Florence Nightingale. O puerpério de alto risco é caracterizado pelo período em que a mulher no pós-parto tem seu recém-nascido internado na unidade neonatal e necessita acompanhá-lo, vivendo momentos de transformações.

A Infecção Puerperal é caracterizada como a que ocorre no aparelho genital da mulher que passou por processo de parto recente. O tempo estabelecido para esse "parto recente" são os 10 primeiros dias pós-parto, excluindo-se as 24h primeiras horas do evento.

Evite frituras, refrigerantes, doces e alimentos muito condimentados, pois eles podem causar gases no bebê, trazendo cólicas fortíssimas e muito choro. Em relação a vida sexual no pós-parto, existem muitos mitos também, quando na verdade é muito simples.

O puerpério, também conhecido como pós-parto, é o período que se inicia após o nascimento do bebê e com a saída da placenta. Seu final não é muito bem definido, em média ocorre de 6 a 8 semanas após o parto, ou quando as modificações do organismo já voltaram ao normal.

Usando a mesma lógica, outro cuidado valorizado é a não exposição à friagem. O fato de não poder expor-se às correntes de ar frio, denominada pelas mulheres de "friagem", não lavar a cabeça, não andar de pés descalços, não molhar os pés, não sair no sol e nem ficar no sereno.

ATENÇÃO NO PUERPÉRIO
Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém- nascido; Orientar e apoiar a família para a amamentação; Orientar os cuidados básicos com recém-nascido; • Avaliar interação da mãe e do bebê; • Identificar situações de risco ou intercorrências; • Orientar o planejamento familiar.

Testagem anti-HIV, com um exame na primeira consulta; Sorologia para hepatite B (HBsAg), com um exame, de preferência, próximo à 30ª semana de gestação; Sorologia para toxoplasmose (IgM), na primeira consulta (se disponível).

Verificar os sinais vitais (pulso, respiração, temperatura e pressão arterial), de 6/6 horas. Observar o estado das mucosas e hidratação. Estimular ingestão hídrica nas primeiras 48 horas. Encorajar a deambulação precoce (6 horas para parto vaginal e 12 horas para cesariana).

O exame da placenta, cordão umbilical e membranas, imediatamente após a expulsão, é prática indispensável, principalmente para verificar a integridade, certificando-se de que não foram deixados restos placentários ou de membrana na cavidade uterina (BRASIL, 2001).

A ruptura uterina é o rompimento total ou parcial (peritônio visceral intacto) do miométrio, comunicando a cavidade uterina à cavidade abdominal. Pode ocorrer durante a gravidez ou no trabalho de parto. É o episódio obstétrico de maior gravidade, devido ao risco de morte materna e perinatal.

Portanto, é bom ficar atenta se perceber:

  1. inchaço e vermelhidão na vagina;
  2. coceira na região genital;
  3. dor no útero, no pé da barriga;
  4. vontade frequente de urinar;
  5. dor durante a relação sexual;
  6. sensação de peso ou pressão na região pélvica;
  7. corrimento amarelado ou esverdeado (ocorre quando há infecção por bactéria).

Um exemplo disso é uma sepse ou um choque séptico que ocorre após uma hemorragia pós parto, podendo até mesmo determinar a morte de uma mulher que já esteja comprometida. Quando falamos em sepse falamos em disfunção orgânica, que é ameaçadora à vida e causada por uma resposta desregulada de um hospedeiro à infecção.