Quais os riscos que corre um doador vivo de rim?

Perguntado por: onogueira . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Quais são os riscos? O Dr. Alan Castro explica que, para o doador vivo, os riscos são mínimos, pois ele passa por uma avaliação rigorosa e, após o procedimento, poderá viver com apenas um rim, desde que mantenha hábitos de vida saudáveis, não ganhe peso e não fume.

15 anos

Diferente de outros tipos de transplantes, o rim pode ser retirado de um doador vivo. Hoje em dia, 60% dos receptores de rins de doadores vivos sobrevivem cerca de 15 anos.

A vida de quem doa é mais comum do que se pode imaginar. “Não há comprometimento da vida e da saúde, desde que, o outro rim continue saudável. Mas orientamos o acompanhamento frequente junto ao médico nefrologista”, de acordo com a médica.

Complicações pós – transplante renal
Existem diversos tipos de complicações, entre as mais comuns: disfunção inicial do enxerto, rejeições, infecções bacte- rianas, virais e fúngicas; as metabólicas (dislipidemias, diabetes mellitus) as cardiovasculares (hipertensão arte- rial) e as ósseas15.

Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.

O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade.

Os doadores e familiares receberão ainda um dos seguintes benefícios, não cumulativos, no limite de quatro beneficiários: isenção de recolhimento de INSS pelo prazo máximo de cinco anos; liberação da totalidade do saldo pessoal depositado no FGTS; isenção de recolhimento do Imposto de Renda retido na fonte pelo prazo ...

A recuperação no pós transplante
Após a cirurgia, inicia-se o período de recuperação do transplante renal, que geralmente dura de 5 a 7 dias. Eventualmente, o paciente necessita permanecer internado por mais tempo, pois seu rim ainda não começou a funcionar, situação comum quando o doador é falecido.

A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.

Sim! É possível viver com um único rim e muitas vezes, de forma normal! Isto acontece pois o organismo de modo inteligente emite ordens para que o órgão que permaneceu no corpo assuma as funções do seu par, suprindo todas as necessidades metabólicas. Ter somente um rim não impede alguém de levar uma vida saudável.

Além desses critérios, o futuro doador não pode ser uma pessoa fumante, usuária de drogas, consumidora abusiva de bebidas alcoólicas, ter uma idade muito avançada ou ser portadora de tumores em tratamento ou ainda não curados.

O transplante renal é outra forma de substituir a função dos rins, uma vez que a pessoa recebe um órgão novo para que o sangue volte a ser filtrado de uma forma natural pelo seu próprio organismo, sem depender das sessões de hemodiálise. Os rins do paciente são mantidos em seu organismo.

A rejeição crónica conduz à falência do transplante do rim que lentamente perde a sua função e começa a produzir sintomas. Este tipo de rejeição parece não ser tratada de forma eficaz com medicamentos. Algumas pessoas podem necessitar de um novo transplante.

É necessário continuar indo ao médico mesmo após o transplante renal? Sim, é importante manter o controle e acompanhamento junto ao médico nefrologista mesmo após o transplante renal.

O primeiro é o doador vivo: é a pessoa maior de idade e juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, a compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos.

Mulheres que doam rim podem engravidar normalmente, não havendo nenhum impedimento. Contudo, é necessário se atentar ao seu nível de pressão arterial, evitar a pré-eclâmpcia e os outros fatores de risco que podem prejudicar a saúde materna e fetal como a diabetes e a obesidade.

A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar de R$ 4.000,00 a R$ 70.000,00. O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo!

Depois que começar a fazer hemodiálise, há chances do rim voltar a funcionar ? Não, se o paciente tiver doença renal crônica avançada, seus rins não voltarão a funcionar mesmo fazendo hemodiálise. A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais.

Sintomas de Insuficiência renal aguda
Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal. Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés. Sonolência. Falta de fome.

É verdade que a insuficiência renal crônica não pode ser curada, mas existem tratamentos para minimizar os sintomas e evitar que a perda renal avance. Conseguimos retardar o agravamento do problema ou, em alguns casos, estacionar a doença para que a pessoa mantenha o percentual de funcionamento dos rins que tem agora.

Na verdade, o paciente renal não é considerado um deficiente físico. Ele equipara-se à pessoa com deficiências para efeito de benefícios, porém, faz parte de um subgrupo. Há um inciso que foi inserido nesta lei estadual (que já existia) e que define essa forma de equiparação aos pacientes renais.