Quais os riscos que corre um doador vivo de rim?
Quais são os riscos? O Dr. Alan Castro explica que, para o doador vivo, os riscos são mínimos, pois ele passa por uma avaliação rigorosa e, após o procedimento, poderá viver com apenas um rim, desde que mantenha hábitos de vida saudáveis, não ganhe peso e não fume.
Quanto tempo vive um doador de rim?
15 anos
Diferente de outros tipos de transplantes, o rim pode ser retirado de um doador vivo. Hoje em dia, 60% dos receptores de rins de doadores vivos sobrevivem cerca de 15 anos.
Como é a vida de uma pessoa que doou um rim?
A vida de quem doa é mais comum do que se pode imaginar. “Não há comprometimento da vida e da saúde, desde que, o outro rim continue saudável. Mas orientamos o acompanhamento frequente junto ao médico nefrologista”, de acordo com a médica.
Quais são os problemas enfrentados em transplantes de rim?
Complicações pós – transplante renal
Existem diversos tipos de complicações, entre as mais comuns: disfunção inicial do enxerto, rejeições, infecções bacte- rianas, virais e fúngicas; as metabólicas (dislipidemias, diabetes mellitus) as cardiovasculares (hipertensão arte- rial) e as ósseas15.
Que tipo de rim é compatível para doar?
Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.
É possível o rim se regenerar?
O médico esclareceu que o rim, assim como pulmão e fígado, é um órgão que passa pelo processo de vicariação, ou seja, ele se regenera com facilidade.
Quem doa um rim tem direito a aposentadoria?
Os doadores e familiares receberão ainda um dos seguintes benefícios, não cumulativos, no limite de quatro beneficiários: isenção de recolhimento de INSS pelo prazo máximo de cinco anos; liberação da totalidade do saldo pessoal depositado no FGTS; isenção de recolhimento do Imposto de Renda retido na fonte pelo prazo ...
Quanto tempo para se recuperar de uma doação de rim?
A recuperação no pós transplante
Após a cirurgia, inicia-se o período de recuperação do transplante renal, que geralmente dura de 5 a 7 dias. Eventualmente, o paciente necessita permanecer internado por mais tempo, pois seu rim ainda não começou a funcionar, situação comum quando o doador é falecido.
Qual o tempo de vida de uma pessoa que faz hemodiálise?
A sobrevida média, segundo a literatura, é de 10 anos, mas sabemos que isso depende de muitos fatores, como serviço, atendimento, horas de diálise, etc.
Consegue viver só com 1 rim?
Sim! É possível viver com um único rim e muitas vezes, de forma normal! Isto acontece pois o organismo de modo inteligente emite ordens para que o órgão que permaneceu no corpo assuma as funções do seu par, suprindo todas as necessidades metabólicas. Ter somente um rim não impede alguém de levar uma vida saudável.
Quem não pode ser doador de rim?
Além desses critérios, o futuro doador não pode ser uma pessoa fumante, usuária de drogas, consumidora abusiva de bebidas alcoólicas, ter uma idade muito avançada ou ser portadora de tumores em tratamento ou ainda não curados.
Quem faz transplante de rim continua fazendo hemodiálise?
O transplante renal é outra forma de substituir a função dos rins, uma vez que a pessoa recebe um órgão novo para que o sangue volte a ser filtrado de uma forma natural pelo seu próprio organismo, sem depender das sessões de hemodiálise. Os rins do paciente são mantidos em seu organismo.
O que acontece se o rim transplantado for rejeitado?
A rejeição crónica conduz à falência do transplante do rim que lentamente perde a sua função e começa a produzir sintomas. Este tipo de rejeição parece não ser tratada de forma eficaz com medicamentos. Algumas pessoas podem necessitar de um novo transplante.
É necessário continuar indo ao médico após o transplante de rim?
É necessário continuar indo ao médico mesmo após o transplante renal? Sim, é importante manter o controle e acompanhamento junto ao médico nefrologista mesmo após o transplante renal.
Quem pode ser um doador vivo?
O primeiro é o doador vivo: é a pessoa maior de idade e juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, a compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos.
Quem doa um rim pode ter filhos?
Mulheres que doam rim podem engravidar normalmente, não havendo nenhum impedimento. Contudo, é necessário se atentar ao seu nível de pressão arterial, evitar a pré-eclâmpcia e os outros fatores de risco que podem prejudicar a saúde materna e fetal como a diabetes e a obesidade.
Qual o valor de uma cirurgia de transplante de rins?
A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar de R$ 4.000,00 a R$ 70.000,00. O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo!
Quem faz hemodiálise tem chance de cura?
Depois que começar a fazer hemodiálise, há chances do rim voltar a funcionar ? Não, se o paciente tiver doença renal crônica avançada, seus rins não voltarão a funcionar mesmo fazendo hemodiálise. A diálise é apenas um método de substituição do rim e não tem a capacidade de reverter lesões renais.
Quais são os sintomas quando os rins param de funcionar?
Sintomas de Insuficiência renal aguda
Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal. Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés. Sonolência. Falta de fome.
Quem faz hemodiálise pode se curar?
É verdade que a insuficiência renal crônica não pode ser curada, mas existem tratamentos para minimizar os sintomas e evitar que a perda renal avance. Conseguimos retardar o agravamento do problema ou, em alguns casos, estacionar a doença para que a pessoa mantenha o percentual de funcionamento dos rins que tem agora.
Quem retirou um rim é considerado deficiente?
Na verdade, o paciente renal não é considerado um deficiente físico. Ele equipara-se à pessoa com deficiências para efeito de benefícios, porém, faz parte de um subgrupo. Há um inciso que foi inserido nesta lei estadual (que já existia) e que define essa forma de equiparação aos pacientes renais.