Quais os riscos em não formalizar o contrato de mútuo?

Perguntado por: osales . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Quais os riscos em não formalizar um contrato de mútuo ou empréstimo? Além de enfrentar complicações com a Receita Federal, no caso de uma omissão de receita, também poderá comprometer os registros contábeis de pessoas jurídicas.

O contrato mútuo consiste em um acordo que trata da transferência de bens que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, quantidade e qualidade. As partes envolvidas em tal operação são conhecidas como mutuante, aquele que dispõe do ativo a ser emprestado, e o mutuário, aquele que deverá restituir ao mutuante.

No artigo 4º, do Decreto 6.306, de 2007, estipula-se que são obrigadas a contribuir com o IOF as pessoas físicas ou jurídicas que tomam crédito. Contudo, no artigo 5º do mesmo decreto está previsto que são responsáveis pela cobrança de IOF as pessoas jurídicas que concedem crédito nas operações de mútuos financeiros.

dez anos

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade de votos, definiu que o prazo prescricional para a cobrança de valores objeto de contrato de mútuo firmado verbalmente é de dez anos.

Tributos nos contratos de mútuo

  • 22,50% para contratos de até 180 dias ou tempo indeterminado;
  • 20% para contratos de 181 dias até 360 dias;
  • 17,50% para contratos de 361 dias até 720 dias;
  • 15% para contratos de 720 dias.

Para que o contrato de mútuo e seus encargos sejam considerados dedutíveis, deve ele ser escrito e estar registrado em cartório, ou possuir seus lançamentos contábeis registrados no Livro Diário da pessoa jurídica, conforme definido em legislação específica.

Os empréstimos ou mútuos devem ser declarados na ficha “Bens e Direitos”, no Grupo 5 de Créditos e Código 01 - Empréstimos Concedidos. "Vale lembrar que os empréstimos podem ter a incidência de IOF – Imposto sobre Operação Financeira", reforça Porto.

1%

Em síntese, nos contratos de mútuo pactuados entre a startup e seus investidores, os juros não devem exceder o patamar de 1% ao mês, bem como pode constar a correção monetária segundo índices como o IGP-M/FGV ou o IPCA/IBGE.

O mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis. O mutuário é obrigado a restituir ao mutuante o que dele recebeu em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade.

O que significa Mútuo:
Um sentimento mútuo é um sentimento que é correspondido ou que existe de igual forma em outro grupo ou pessoa. Por exemplo, se você diz para alguém "eu não gosto de você" e ela responde "o sentimento é mútuo", isso significa que ela também não gosta de você.

O mutuante pode ser uma pessoa física, que vai fazer um empréstimo para outra pessoa física, ou uma pessoa jurídica, que pode fazer acordo com uma outra empresa ou pessoa física. Num contrato desse tipo, qualquer bem fungível pode ser transferido.

IRRF no contrato de mútuo
O imposto devido sobre os rendimentos na operação de mútuo de recursos financeiros será retido no ato do pagamento dos rendimentos. A responsabilidade pela retenção do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) é da pessoa jurídica que efetuar o pagamento dos rendimentos.

O mútuo, por sua vez, é empréstimo de coisa fungível, ou seja, consumível ou que podem ser substituídas. A parte que empresta o bem é chamada de mutuante e quem recebe de mutuário. No mutuo a devolução não precisa ser do mesmo objeto, pode ser por coisa do mesmo gênero e quantidade e qualidade.

Qual o valor do IOF 2023?

IOF para compras internacionais com cartão de crédito5,38%
IOF para compra de moeda estrangeira em espécie1,1% sobre o total
IOF para operações cambiais0,38%
IOF para financiamento e empréstimoentre 0,38% e 3,38%
IOF para seguroaté 25%

Unilateral e gratuito - Cria obrigações para o mutuário, sendo que o mutuante nada recebe em troca. Pode ser oneroso, quando se perfaz com a entrega da coisa (transferência da propriedade). Temporário - Prazo curto, determinado ou determinável. Caso contrário, será doação.

O contrato de mútuo conversível nada mais é que um contrato pelo qual uma das partes – o mutuante, investidor ou simplesmente pessoa que tem a bufunfa – empresta algum dinheiro à outra parte – o mutuário, empresa investida ou simplesmente conjunto de pessoas que tem ótimas ideias e pouco dinheiro.

Sim, você pode emprestar dinheiro cobrando juros e esta prática é legal, porém se atente aos detalhes. A autorização é regulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), desde abril de 2018 pelas Resoluções 4.656 e 4.657.

O mútuo é um contrato de empréstimo, em que o mutuante (sócio que aportou capital) concede determinada quantia em dinheiro ao mutuário (empresa) à título de empréstimo, devendo este último pagar o valor recebido em determinado prazo com acréscimo de juros.

O contrato representa oficialmente a existência da dívida, a promessa de pagamento do tomador. Ele contém a assinatura de todas as partes que se comprometem através dele, seja quem pediu o empréstimo, ou quem está emprestando. Aliás, o contrato de empréstimo pode ser feito tanto por pessoas físicas quanto jurídicas.