Quais os riscos de uma cirurgia no esôfago?

Perguntado por: dmendes . Última atualização: 27 de maio de 2023
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As complicações da cirurgia do câncer do esôfago mais frequentes são condições respiratórias e as associadas a reconstrução do trânsito para passagem do bolo alimentar, envolvendo necrose, sangramento e fístula (comunicação anormal entre dois locais). Além disso, o paciente pode ter alterações na voz ou para engolir.

Pós-operatório: recuperação e cuidados
A recuperação após a cirurgia para câncer de esôfago é um processo gradual. O tempo de internação é variável e é comum que o paciente se alimente por uma sonda nos primeiros dias e depois passe por uma dieta líquida ou pastosa durante as primeiras semanas de recuperação.

Os 3 principais motivos que podem levar um paciente a ser submetido a uma cirurgia para retirada do esôfago são: câncer, megasôfago e estenose. O câncer de esôfago pode ser de 2 tipos histológicos: carcinoma espinocelular (CEC) e adenocarcinoma.

A reepitelização da mucosa esofágica leva em média 30 dias. Se houver destruição da submucosa, 120 dias ou mais podem ser necessários para sua recuperação16. A última fase, ou fase de cicatrização, começa no final da segunda semana, e pela deposição de colágeno ocorre estenose e encurtamento do esôfago11.

É possível viver sem o esôfago? O esôfago é um órgão muito importante, que integra o sistema digestivo e existe para que se possa alimentar naturalmente. Entretanto, quando ele está comprometido, a esofagectomia se configura como uma alternativa de sobrevida.

Complicações e efeitos colaterais
Refluxo esofagogástrico; Arritmia cardíaca; Fístula (vazamento na ligação entre esôfago e estômago).

São doenças como câncer gástrico, câncer de esôfago, doença do refluxo gastroesofágico, acalasia, tumores benignos, obstrução esofagiana, obstrução gástrica. Além da obesidade (cirurgia bariátrica) e diabetes mellitus tipo 2 (cirurgia metabólica).

de frutas, purês de legumes, sorvetes cremosos, sopa batida, peixe (pescada) sem espinha, frango e carne bovina liquidificados; • Evite alimentos de consistência sólida. Alerta: A liberação de alimentos sólidos deverá ocorrer somente mediante liberação médica.

Na rede privada, o procedimento custa em média R$ 15 mil.

Possíveis riscos da cirurgia de refluxo
As inflamações e infecções são dois riscos possíveis em todo o tratamento cirúrgico, e não é diferente na cirurgia de refluxo gastroesofágico. Outra possível complicação é a intolerância a bebidas gaseificadas.

Evite carne seca, bacon, linguiça ou salsicha e carne temperada com pimenta. Peixe branco desossado, como merluza e tilápia, também será fácil de engolir. Algumas pessoas com esofagite se dão bem com ovos mexidos suaves.

Com o desenvolvimento da doença alguns sintomas podem aparecer, como: dificuldade ou dor ao engolir, dor no meio do peito e no tórax. Além disso, pode haver a sensação de obstrução ao engolir, náuseas, vômitos e perda de apetite.

Os principais sintomas são: engasgos, dificuldade de engolir (disfagia) ou a deglutição dolorosa (odinofagia). Em alguns casos, a estenose causa acúmulo de líquidos e alimentos, que podem causar mau hálito e regurgitação.

Mesmo assim, o paciente deve estar ciente das complicações que podem acontecer, mesmo em raras condições. Os maiores riscos de uma anestesia geral estão ligados a condições cardiovasculares e respiratórias que o paciente já possuía antes de realizar uma cirurgia.

E dessa displasia, em um outro momento, quando o problema se agrava por cinco, seis, oito ou mais anos, o paciente pode sim a vir a desenvolver o câncer de esôfago”, explica o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Grecco.

Sintomas. Lesões súbitas do esôfago costumam causar dor, geralmente sentida como uma dor aguda abaixo do esterno. Elas também podem causar hemorragia, e sangue pode aparecer no vômito ou nas fezes.