Quais os riscos de uma cirurgia de angioplastia?

Perguntado por: elancastre . Última atualização: 22 de janeiro de 2023
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Quais são os riscos da angioplastia? Apesar dos riscos serem pequenos, algumas complicações podem acontecer. Hematomas, alergia, sangramentos, embolização, insuficiência renal, arritmia cardíaca e acidente vascular cerebral então entre as intercorrências possíveis do procedimento cirúrgico de desobstrução das artérias.

A este procedimento damos o nome de angioplastia. É natural que, por se tratar de um procedimento invasivo, o cateterismo cardíaco tenha riscos. O risco de complicações graves (infarto, derrame cerebral e sangramento no local de punção) é, em geral, muito baixo (menor que 1%).

O médico cardiologista esclarece que, na maioria dos casos, o paciente pode retomar suas atividades normais no dia seguinte ao procedimento.

Em geral, os pacientes que passam por uma Angioplastia ficam internados por 24 horas de UTI, dependendo de cada caso. A alta hospitalar costuma acontecer em um ou dois dias, mas isso depende da condição clínica de cada paciente e da avaliação do médico.

A recuperação após uma angioplastia com stent é relativamente rápida. Quando a cirurgia não é realizada de urgência, geralmente a pessoa recebe alta hospitalar no dia seguinte com recomendação de evitar exercícios vigorosos ou levantar pesos acima de 10 kg nas primeiras 2 semanas da angioplastia.

Reparo da Dissecção Aórtica Torácica
Sim, é tão assustador quanto parece – uma dissecção aórtica é uma lágrima na camada mais profunda do coração e pode ser motivo para insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral ou até mesmo uma ruptura da aorta.

A angioplastia não é definitiva. O alto nível de colesterol na corrente sanguínea pode levar o paciente a desenvolver aterosclerose novamente. “O paciente submetido à uma angioplastia deve adotar hábitos mais saudáveis para evitar que novos entupimentos nas artérias ocorram.

A angioplastia não deve ser realizada em todos os pacientes com obstruções coronárias. A indicação para o procedimento deve ser feita de forma personalizada, através de uma discussão com os cardiologistas clínico e intervencionista.

Qual a duração do procedimento? Dependendo do caso e da complexidade, pode durar de 30 minutos a 2 horas.

Nas angioplastias mais simples recomendamos em torno de 12 horas de repouso.

Ao contrário da angioplastia com colocação de stents metálicos (pequenas próteses que evitam novas obstruções), que quebra e empurra as placas contra a parede do vaso, este procedimento corta e remove o material orgânico, evitando, em 85% dos casos, o uso dos stents.

Quem fez angioplastia pode tomar café, cerveja e outras bebidas fortes. Além disso, consegue praticar atividades físicas e ter relações sexuais regularmente, desde que respeitando os limites do corpo.

A angioplastia com stent é um método com alto grau de sucesso e riscos menores que cirurgias convencionais, pois é um procedimento minimamente invasivo e não exige muito tempo de internação do paciente – a maioria apenas 1 dia no hospital.

Outros sintomas também podem ser: Cansaço, principalmente quando se realiza pequenos esforços físicos; sensação de falta de ar; tonturas; suor frio; náuseas e, as vezes, vômitos. Devido ao seu histórico de doença coronariana e angioplastia prévia, esses sintomas devem ser investigados, o mais rápido possível.

Pacientes com mais de 80 anos têm de duas a três vezes mais risco de choque cardiogênico, insuficiência cardíaca e fibrilação atrial durante a hospitalização.

Consulte o médico se tiver angina ou falta de ar, dor, inchaço, vermelhidão, sangramento ou vazamento no local da inserção; dor, frio ou cor azulada no braço ou na perna onde o cateter foi inserido; perceber sangue na urina, fezes escuras ou qualquer outro sangramento.

Não é esperado o paciente apresentar dor no peito após angioplastia de coronárias. É muito importante caracterizar a dor que você está sentindo para definição se essa dor é sinal de alguma complicação após angioplastia. Procure seu cardiologista com brevidade.

Entenda: Em geral, chamamos de cateterismo os procedimentos diagnósticos, que visam descobrir doenças, medir a gravidade delas e propor um tratamento. É indicado para encontrar obstruções, alterações e detalhes de um possível problema. Já a angioplastia é o tratamento em si.

A necessidade de procedimentos cirúrgicos com o objetivo de auxiliar o sistema cardiovascular pode ser considerado cardiopatia grave, como ponte de safena; ponte de mamária; stents. Além disso, cardiopatia isquêmica e angioplastia também são consideradas graves.

Os riscos da cirurgia cardíaca são baixos, apesar de variarem de acordo com a condição de saúde geral de cada paciente. A mortalidade da cirurgia de revascularização do miocárdio é de cerca de 1,4%. No entanto, devemos ter sempre em mente a avaliação entre o risco da doença e o risco do procedimento.