Quais os riscos de um transplante de rins?

Perguntado por: omartins . Última atualização: 11 de janeiro de 2023
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Alguns riscos e complicações que podem surgir após o transplante renal são:

  • Rejeição do rim transplantado;
  • Infecção na cicatriz cirúrgica;
  • Infecções urinárias ou generalizadas;
  • Formação de coágulos no sangue ou trombose;
  • Obstrução urinária;
  • Sangramento ou hemorragia.

Atualmente os médicos calculam que, em média, um transplante de um doador vivo pode durar 20 anos. En 1973, quando Sue recebeu seu órgão, entre 30% e 40% dos rins duravam 5 anos. Sue diz que a longevidade também pode ser atribuída aos cuidados tomados por ela.

As contraindicações principais ao transplante renal são:

  • Doença renal reversível;
  • Neoplasia em atividade;
  • Infecção não resolvida (exceto HIV, HCV, HBV, porém devem estar controladas);
  • Impossibilidade técnica ao transplante;
  • Risco cirúrgico proibitivo;
  • Recusa do paciente e;
  • Expectativa de vida muito reduzida.

Existe limite de idade para ser doador ou receptor? O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado de saúde. Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).

Após a realização da cirurgia, inicia-se o período de recuperação imediata do transplante renal, que geral- mente leva de cinco a sete dias.

Como é a recuperação do transplante renal? Depois da cirurgia, o paciente que recebe o rim do doador vivo permanece no hospital por cerca de sete dias. Já para aqueles que receberam o órgão de um doador falecido, a recuperação é mais complexa e o tempo de internação é de 10 a 14 dias.

Os transplantados de rim não são mais considerados portadores de nefropatia grave, o que lhes impede de conseguir uma aposentadoria. Só que um transplantado não tem mais a vida normal que possuía antes do transplante, mesmo se esforçando, razão pela qual a aposentadoria seria um direito e um avanço.

Aposentadoria por invalidez
O paciente transplantado terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS).

De acordo com o novo regulamento do Sistema Nacional de Transplantes, pessoas com até 18 anos têm prioridade para receber órgãos de doadores na mesma faixa etária. Além disso, todas as crianças e adolescentes podem se inscrever na lista para transplante de rim, mesmo antes de entrarem em algum tipo de diálise.

Os riscos para o doador vivo são considerados relativamente pequenos. Isso porque a cirurgia estabelecida é bastante segura. Mas, ainda assim, podem haver algumas complicações como infecções na ferida, pneumonia, trombose dos membros inferiores, entre outras.

Para manter esse novo rim em boas condições, o recém-transplantado também deve seguir uma dieta com baixo teor de gordura, evitar alimentos fritos em óleo e comer sal com moderação, ou seja, cerca de 2 a 3 gramas por dia. O especialista também recomenda consumir principalmente carnes brancas e peixes.

Neste transplante, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado ao paciente diagnosticado com a doença. O procedimento é feito por meio de uma cirurgia indicada pelo médico nefrologista após uma série de exames de sangue, de urina e imagem que avaliam a necessidade do tratamento.

Quem espera por um rim é posicionado na lista de acordo com a compatibilidade. Isso significa que os órgãos do doador passam por exames e uma análise genética completa e, após os resultados, são feitas análises comparativas com todos os pacientes.

O esquerdo é um pouco mais comprido e mais estreito do que o direito. O peso do rim do homem adulto varia entre 125 a 170g; na mulher adulta, entre 115 a 155g. O rim direito normalmente situa-se ligeiramente abaixo do rim esquerdo devido ao grande tamanho do lobo direito do fígado.

A rejeição pode ser leve e facilmente controlada ou grave, o que resulta na destruição do órgão transplantado. A rejeição pode ser controlada através do uso de fármacos denominados imunossupressores, que inibem o sistema imunológico e a capacidade do organismo de reconhecer e destruir as substâncias estranhas.