Quais os riscos da cirurgia de retirada do útero?

Perguntado por: amartins . Última atualização: 25 de maio de 2023
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O principal risco da cirurgia para retirada do útero é o sangramento. Além disso, como todo procedimento cirúrgico, há o risco de infecção. No caso da histerectomia, podem ocorrer infecções na pele (cicatriz), no abdome, ou na cúpula vaginal (fundo da vagina).

Pode ser que você tenha problemas para urinar e sangramento pela vagina por alguns dias. A constipação intestinal é outro efeito colateral comum após a histerectomia. Além de tomar os remédios prescritos, você pode ajudar a combater o problema incluindo na dieta alimentos ricos em fibra e mantendo-se hidratada.

A distenção abdominal (“barriga inchada”) pode ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia. O intestino geralmente demora 12 a 24 horas a restabelecer o seu normal funcionamento, podendo acumular alguns gases. Com o início da hidratação, alimentação e a deambulação (andar) este tipo de sintomas diminui.

Quais as consequências da retirada do útero? Com a remoção do útero, o corpo da mulher sofre alterações que influenciam sua saúde física e mental. A recuperação cirúrgica leva em torno de oito semanas, mas o procedimento pode deixar sequelas por mais tempo.

Uma vez retirado o órgão, você vai parar de menstruar e não há mais a possibilidade de engravidar. A vida sexual pode ser retomada, normalmente, 60 dias após o procedimento. A perda do útero pode ou não afetar o prazer e diminuir a percepção física do orgasmo.

Após uma cirurgia vaginal é frequente demorar mais tempo do que o habitual para esvaziar a bexiga. Em cerca de 5%-10% dos casos pode haver um esvaziamento incompleto, ou seja, não se conseguir eliminar toda a quantidade de urina contida na bexiga.

A terapia de reposição com estrogênio é indicada para mulheres na pós-menopausa que fizeram histerectomia.

Você pode ter um corrimento vaginal por até oito semanas. Duas semanas após a cirurgia, algumas mulheres experimentam um aumento no sangramento vaginal por 24 horas. Isto é normal. No entanto, se persistir ou ficar muito pesado, chame seu médico.

Qual as vantagens da histerectomia por videolaparoscopia?

  • Menor sangramento.
  • Menor cicatriz.
  • Menor dor no pós operatório.
  • Menor tempo de internação hospitalar.
  • Retorno precoce ao trabalho e atividades diárias.

Dores após histerectomia é normal, principalmente na região abdominal (barriga) por conta da própria cirurgia e cicatriz, caso tenha sido uma histerectomia abdominal. Além disso, a permanência na cama nos primeiros dias após a cirurgia pode acarretar em dor lombar (dor nas costas).

MULHERES QUE FIZERAM A HISTERECTOMIA (RETIRADA TOTAL OU PARCIAL DO ÚTERO) SÃO MAIS SUSCETÍVEIS A TER INCONTINÊNCIA URINÁRIA.

Conclusão. Conclui-se que existem casos em que mulheres histerectomizadas necessitam continuar realizando o exame preventivo, sendo necessário que médicos e enfermeiros de Unidades de Saúde (UBS) saibam as indicações corretas de sua realização.

A histerectomia é, normalmente, indicada para mulheres com problemas graves na região pélvica, como o câncer de colo do útero em estágio avançado e o câncer nos ovários, infecções, miomas, hemorragias, endometriose grave ou prolapso uterino.

Em geral, a histerectomia por vídeo é a mais cara, devido ao uso de tecnologia avançada, menos invasiva e deixa uma cicatriz menor. Pode chegar a R$18 mil. A histerectomia abdominal é mais barata e fica em torno de R$10 mil.

A única condição que pode ser considerada uma exceção, para mulheres que realizaram histerectomia total, é quando a cirurgia foi realizada para retirada de câncer de útero ou de colo do útero. Nestes casos a realização de CPs periódicos tem o fim de avaliar a recorrência do câncer e deve ser mantida.

A retirada total ou parcial do útero pode ser realizada pela vagina ou por meio de um procedimento chamado morcelamento, onde o útero é retirado pelos pequenos orifícios por onde passam a microcâmera e as pinças cirúrgicas.

Mulheres tratadas com histerectomia tiveram mais infecções do trato urinário (ITUs) do que as usuárias de LNG-IUS (OR 3,20).

A remoção dos ovários causa menopausa
Caso os dois ovários sejam removidos, isso causará a menopausa precoce nas mulheres que ainda não tenham atingido esse período. Isso porque o organismo fica privado dos hormônios produzidos pelos ovários.

O acompanhante do paciente também deve portar uma identificação com foto. Na mala o paciente deve apenas colocar itens essenciais: material de higiene pessoal (shampoo, sabonete,escova de dente, creme dental, desodorante, toalha de banho e de rosto) e roupas confortáveis.

Vitamina B12, B9 (ácido fólico) e Complexo B.

Após o procedimento, a paciente deve aguardar por até seis semanas para retomar suas atividades normais. Além disso, é recomendável que faça pequenas caminhadas no primeiro dia do pós-cirúrgico. Assim, será possível acelerar a cicatrização e evitar a formação de coágulos sanguíneos nas pernas.