Quais os riscos da cirurgia de retirada das amígdalas?

Perguntado por: omartins . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Além de ser uma cirurgia com anestesia geral, o risco mais preocupante é o sangramento. Trata-se de um risco pequeno, de aproximadamente 2% dos casos, e que pode ocorrer até o final da cicatrização completa da garganta.

Durante os primeiros dias após a cirurgia, é comum sentir dor e dificuldade para engolir, portanto, alimentos líquidos e pastosos são recomendados. Algumas sugestões de alimentos adequados para o período de recuperação incluem: Água: é importante manter-se hidratado.

Geral? Sedação? A criança é entubada? Em relação a anestesia, o procedimento se dá com anestesia geral e intubação, oferecendo melhor cuidado e controle durante todo o procedimento.

Mas o problema maior é a possibilidade de alterações da voz em pacientes que foram submetidos à operação, mesmo executada com o cuidado devido. Em regra os autores são concordes em admitir que a remoção das tonsilas não altera a voz falada.

A cirurgia para retirada das amígdalas pode ser feita com ou sem a remoção das adenoides (também chamadas de “carne esponjosa”). Ainda que não haja consenso, a ABORL-CCF afirma que o procedimento é indicado, a partir dos quatro anos de idade, para pacientes que não apresentaram melhora com o tratamento clínico.

Já outros especialistas recomendam a extração das amígdalas mesmo se elas estiverem saudáveis, pois esse órgão não é essencial para o corpo e para evitar infecções futuras, além de possíveis complicações de saúde. Cada caso deve ser analisado individualmente.

Retirar as amígdalas engorda? Depende. Após a cirurgia o paciente pode passar a comer mais porque a deglutição torna-se mais fácil e o olfato e o paladar, mais apurados. Ela também minimiza o seu gasto energético, que antes acontecia com a respiração trabalhosa e com os processos inflamatórios.

No entanto, o procedimento pode ser encontrado por valores que variam entre R$6.000,00 e R$15.000,00.

1º dia: Dieta líquida, fria ou líquidos não ácidos. 2º e 3º dia: Dieta líquida, fria, chá, café, chocolate, mingaus, caldos, gemadas, evitando sempre alimentação ácida. 4º, 5º e 6º dia: Dieta pastosa, pudim, purê, etc. Evitar alimentos sólidos.

Anestesia geral endovenosa: é aplicada por meio de uma injeção na veia, como o nome sugere. Ao ser introduzida diretamente na corrente sanguínea, a substância rapidamente circula pelo corpo, por meio do sangue, e ao atingir o cérebro, promove o mesmo bloqueio das sensações dolorosas e da consciência.

Reações alérgicas são pouco frequentes, mas podem ocorrer. Porém reações alérgicas graves (anafilaxia, conhecido como “choque anafilático” ou “edema de glote”) são muito raras. A risco de anafilaxia em pacientes sob anestesia geral é de 1 para cada 10 ou 20 mil cirurgias.

O procedimento dura entre 30 minutos e 1 hora, com aplicação de anestesia geral. O paciente é internado durante algumas horas para se recuperar totalmente, mas tem alta no mesmo dia.

Mesmo com a retirada das amídalas é possível ter dor de garganta porque a cirurgia não vai impedir que ocorram laringites ou faringites – essas são inclusive causa mais frequente de dor de garganta.

A cirurgia é geralmente recomendada quando amígdalas geram determinado prejuízo ao paciente, como a fala, alimentação, respiração, sono, ou quando infecções se transformam recorrentes.