Quais os riscos da cirurgia de retirada da hipófise?

Perguntado por: igonzaga . Última atualização: 28 de abril de 2023
4.5 / 5 12 votos

Se a cirurgia provocar danos às grandes artérias, ao tecido cerebral próximo ou aos nervos próximos da hipófise, em casos raros pode resultar em dano cerebral, acidente vascular cerebral ou problemas de visão.

A maioria dos tumores da hipófise são benignos e são proliferações celulares anómalas que produzem hormonas (tumores funcionais) e que, ao crescer, podem comprimir as estruturas vizinhas. São geralmente tratados com cirurgia ou radiação e fármacos para controlarem os efeitos da exagerada produção hormonal.

As complicações pós-operatórias da cirurgia transesfenoidal incluem: lesão de artéria carótida, fístula liquórica, perfuração de septo nasal, DI, SIADH, insuficiência adrenal, epistaxe, hiponatremia, sinusite, déficit visual, paralisia transitória de nervo craniano, abscesso esfenoidal, meningite, hemorragia no leito ...

Tumor na hipófise tem cura, pois é um tumor benigno, ou seja, não cancerígeno. O tratamento é feito com a remoção cirúrgica do tumor, pelo nariz ou por uma incisão no crânio. Caso o tumor seja muito grande e afete outras áreas do cérebro, a cirurgia é mais arriscada.

Ainda de acordo com o médico, entre dez a 15 pessoas por ano necessitam desse tipo de cirurgia que, quando realizada por hospitais particulares, chegam a ter um custo que oscila de R$ 10 mil a R$ 20 mil.

Causas do tumor na hipófise
Os adenomas geralmente são esporádicos, ou seja, não tem causa definida, e surgem ao acaso. Porém, até 10% podem estar associados a síndromes genéticas, das quais a mais conhecida é a Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 1 (NEM1), que também apresenta tumores em pâncreas e paratireoide.

A liberação excessiva de hormônios pela hipófise ocasiona uma proliferação anormal celular, conhecida como tumor pituitário ou adenoma hipofisário (AH).

Sim, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho. Não há carência para o doente receber o benefício, desde que ele seja segurado do INSS. A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada através de exame realizado pela perícia médica do INSS.

Os tumores de hipófise apresentam sintomas quando atingem amplitude do seu diâmetro, provocando a compressão das estruturas vizinhas que, por sua vez, pode causar dores de cabeça ou perda parcial da visão.

A necessidade de realizar a cirurgia de hipófise costuma existir quando se desenvolve um tumor cerebral nessa glândula, principalmente se ele for considerado grande.

Quando a causa desse aumento na produção de ACTH é devido à hipófise é denominada doença de Cushing. Nos adultos, estes sintomas incluem: Ganho de peso inexplicada, principalmente no tórax e abdome.

As infecções da ferida cirúrgica estão entre os maiores riscos para os pacientes que passam por um procedimento. Quando acontece ainda no hospital, pode aumentar o tempo de internação, causar transtornos físicos e emocionais. No entanto, alguns pacientes têm uma infecção durante seu período de recuperação, já em casa.

As principais complicações pós-cirúrgicas relacionadas à ferida operatória são: deiscência, hematoma e seroma. Este último ocorre por grandes descolamentos ou acúmulo de linfa, o que pode levar a um acúmulo de líquidos entre as camadas da pele.

Atualmente a cirurgia para tumores de hipófise é denominada de cirurgia transesfenoidal endoscópica. É realizada através do nariz com a utilização de um endoscópio especial e tem por objetivo a ressecção do tumor e preservação da glândula normal e restabelecimento da função visual nos pacientes que apresentam déficit.

Os tumores menores que 10 milímetros são chamados de microadenomas e freqüentemente secretam hormônios da hipófise anterior. Esses adenomas funcionais menores são geralmente detectados mais cedo porque os níveis elevados de hormônios causam mudanças anormais no corpo.