Quais os riscos da cardioversão elétrica?

Perguntado por: avieira . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Os principais riscos da cardioversão elétrica são a bradicardia e outras arritmias que podem ser graves, que serão tratadas da forma adequada.

A cardioversão elétrica interrompe taquiarritmias decorrentes de reentrada. O choque transtorácico despolariza todo o miocárdio e deixa o coração momentaneamente refratário à repetição da despolarização. Com isso, o marca-passo intrínseco mais rápido, geralmente o nó sinoatrial, reassume o controle do ritmo cardíaco.

Está indicada no tratamento de taquiarritmias cardíacas com frequência maior que 150/min, com instabilidade hemodinâmica, mas que apresentam pulso central. A fibrilação atrial (FA) é a arritmia mais frequente tratada com cardioversão elétrica.

O procedimento de cardioversão leva apenas alguns minutos.

A sedação pode ser prontamente obtida pela administração lenta de Propofol em bolus (0,5 a 1,0 mg/Kg), com doses suplementares adicionais conforme necessário (0,25mg/Kg). É importante lembrar que o propofol é um agente com rápido início de ação e recuperação também rápida.

Portanto, o coração apenas se contrai e não desenvolve mais força suficiente para bombear o sangue pelo corpo. Nesse caso, o desfibrilador pode fornecer um aumento de corrente controlado que traz o coração de volta a um ritmo regular.

O procedimento de cardioversão elétrica – sempre realizado por um profissional habilitado e treinado – consiste em uma descarga elétrica aplicada sob o tórax anterior do paciente, utilizando um cardiodesfibrilador elétrico, afim de reestabelecer o ritmo cardíaco.

Esse aparelho tem o objetivo de emitir uma carga elétrica moderada no coração que está sofrendo algum tipo de arritmia. Este choque reorganiza as células do organismo e estimular o órgão a bombear o sangue e voltar ao seu funcionamento normal.

Os tipos de cardioversor
Quanto aos externos, eles são usados através da aplicação dos eletrodos adesivos sobre o tórax. Enquanto o interno tem os cabos eletrodos implantados pelo sistema venoso. O choque elétrico é feito no músculo cardíaco através de ondas que podem ter dois formatos: monofásico e bifásico.

- Manter as pás no tórax do cliente e verificar o rítmo cardíaco, se necessário repetir o procedimento sincronizando novamente o aparelho; - Manter o cliente monitorado após a cardioversão por tempo indeterminado, até que a mesma esteja estável; - Manter a unidade em ordem.

Quando a corrente elétrica passa pelo corpo, pode causar vários danos, desde apenas formigamentos até queimaduras ou parada cardíaca.

Quais profissionais podem manusear o equipamento? No caso do aparelho convencional, chamado de cardioversor, apenas médicos e enfermeiros podem manusear o desfibrilador. Por outro lado, o DEA é um aparelho bem mais simples, feito para funcionar de modo automático.

Diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores, podem causar arritmias cardíacas e demais problemas cardiovasculares. Por isso, a prevenção começa por hábitos e comportamentos saudáveis.

Se identificadas taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular, o paciente deve ser tratado com desfibrilação. Na ocorrência de assistolia ou de atividade elétrica sem pulso (AESP), o paciente não deve receber o choque, baseando-se a terapêutica em manobras de RCP, medicações e correção do fator desencadeante (p.

Em termos de aplicação, vimos que a utilização do desfibrilador tem função de reverter casos graves. Exemplos disso são a taquicardia ventricular (TV) e a fibrilação ventricular (FV). Quanto ao cardioversor, é indicado quando acontecem fibrilações atriais e arritmias de grau menos intenso.

Eletrocardiograma. O eletrocardiograma (ou ECG) é feito para avaliar a existência de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou bloqueios do sistema de condução cardíaco. Geralmente, é um exame realizado como diagnóstico inicial do paciente, pois costuma apresentar a condição cardíaca do(a) paciente em repouso.

Quando ocorre a fibrilação ventricular, a desfibrilação (choque elétrico) é necessária para controlar a frequência dos batimentos. O Desfibrilador é o estímulo externo necessário, e que deve ser imediato, para reverter o quadro.

As mais comuns são: hipoventilação, hipertensão, hipotensão, hipóxia, taquicardia, bradicardia. Algumas podem ser potencializadas pela dor e desconforto dos pacientes, exigindo maiores doses de sedativos.