Quais os risco de tumor na hipófise?

Perguntado por: tmonteiro . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Diabetes insipidus: tumores muito grandes podem pressionar a parte posterior da hipófise, reduzindo a produção de vasopressina, o hormônio antidiurético, o que pode levar a um quadro de diabetes, em que a pessoa urina muito e sente muita sede.

A necessidade de realizar a cirurgia de hipófise costuma existir quando se desenvolve um tumor cerebral nessa glândula, principalmente se ele for considerado grande.

Tumor na hipófise tem cura, pois é um tumor benigno, ou seja, não cancerígeno. O tratamento é feito com a remoção cirúrgica do tumor, pelo nariz ou por uma incisão no crânio. Caso o tumor seja muito grande e afete outras áreas do cérebro, a cirurgia é mais arriscada.

Causas do tumor na hipófise
Os adenomas geralmente são esporádicos, ou seja, não tem causa definida, e surgem ao acaso. Porém, até 10% podem estar associados a síndromes genéticas, das quais a mais conhecida é a Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 1 (NEM1), que também apresenta tumores em pâncreas e paratireoide.

Quando a causa desse aumento na produção de ACTH é devido à hipófise é denominada doença de Cushing. Nos adultos, estes sintomas incluem: Ganho de peso inexplicada, principalmente no tórax e abdome.

Sim, desde que seja considerado incapacitado temporariamente para o trabalho. Não há carência para o doente receber o benefício, desde que ele seja segurado do INSS. A incapacidade para o trabalho deve ser comprovada através de exame realizado pela perícia médica do INSS.

Ainda de acordo com o médico, entre dez a 15 pessoas por ano necessitam desse tipo de cirurgia que, quando realizada por hospitais particulares, chegam a ter um custo que oscila de R$ 10 mil a R$ 20 mil.

A cirurgia é realizada com anestesia geral e dura cerca de 2 a 3 horas. A recuperação da cirurgia é muito rápida, cerca de 48h. No entanto, o paciente precisa, algumas vezes, ficar internado no hospital por alguns dias para checar o funcionamento dos hormônios hipofisários no pós-operatório.

Para tratar as doenças da hipófise existem diferentes abordagens sempre indicadas pelo endocrinologista, envolvendo tratamento medicamentoso e cirurgias da hipófise.

É importante identificar os valores de normalidade de cada laboratório, pois pode haver uma diferença entre os kits utilizados. Valores acima de 100 ng/mL sugerem o quadro de prolactinoma (tumor da hipófise).

Quando ocorre uma disfunção hormonal, existe chance de o problema estar relacionado a ela e – dependendo do diagnóstico – pode ser necessária a realização da cirurgia de hipófise para a sua resolução. A boa notícia é que se trata de um procedimento minimamente invasivo, com alta taxa de sucesso e de rápida recuperação.

Exames de imagem, geralmente ressonância magnética, que é o mais sensível e específico para a investigação dos tumores da hipófise. Exames de sangue para detectar o tipo de hormônio afetado. Entre eles, são avaliados os hormônios hipofisários, prolactina, TSH, ACTH, FSH e LH.

Os tumores menores que 10 milímetros são chamados de microadenomas e freqüentemente secretam hormônios da hipófise anterior. Esses adenomas funcionais menores são geralmente detectados mais cedo porque os níveis elevados de hormônios causam mudanças anormais no corpo.

A prolactina alta serve para elevar a produção de leite pelas glândulas mamárias. Normalmente, esse aumento ocorre após o parto. Na fase de aleitamento materno, a prolactina alta também inibe os hormônios sexuais maternos, suprimindo os ciclos menstruais e diminuindo a libido e a fertilidade.

Vários medicamentos podem ser usados no tratamento dos tumores da hipófise. Para alguns tumores, o uso de medicamentos pode ser o único tratamento necessário. Para outros tumores, os medicamentos podem não ser usados, a menos que outros tratamentos, como cirurgia ou radioterapia, não sejam eficazes.

Atualmente a cirurgia para tumores de hipófise é denominada de cirurgia transesfenoidal endoscópica. É realizada através do nariz com a utilização de um endoscópio especial e tem por objetivo a ressecção do tumor e preservação da glândula normal e restabelecimento da função visual nos pacientes que apresentam déficit.

Perda do equilíbrio: pode haver perda de coordenação. Perda de audição: zumbido no ouvido, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Mudança na capacidade de sentir: calor, frio, pressão, um toque leve ou algo afiado. Alterações no pulso ou na frequência respiratória: se o tumor pressionar o tronco cerebral.

A hipófise (glândula pituitária) é uma glândula de 8mm de diâmetro localizada na parte central da base do crânio.

O que causa o excesso na produção dos hormônios pela hipófise? Geralmente, são tumores. Eles representam cerca de um quinto de todos os tumores cerebrais, e alguns de seus tipos predominam nitidamente em mulheres. Esses tumores podem secretar os hormônios hipofisários, só que em quantidade muito maior.

A infertilidade é comum em pacientes portadoras de adenomas de hipófise. O eixo gonadotrófico é frequentemente comprometido, seja pelo efeito de massa tumoral dos macroadenomas ou pela supressão funcional secundária à hiperprolactinemia ou ao hipercortisolismo, independentemente das dimensões tumorais.

salário de benefício é calculado com 100% da média aritmética dos seus salários); sob o cálculo aplica-se a alíquota de 91% (por exigência da lei); esse valor é limitado à média dos 12 (doze) últimos salários-de-contribuição; o valor formula corresponde a Renda Mensal Inicial do auxílio-doença.